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Escola Comportamental

Por:   •  21/4/2018  •  1.751 Palavras (8 Páginas)  •  302 Visualizações

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- Necessidade fisiológica é manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

- Necessidades de segurança que são aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No próximo nível se encontra as:

- Necessidades sociais que surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. A cima encontra-se as

- Necessidades de estima, que são as necessidades relacionadas com a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito. A satisfação das necessidades de estima conduz a sentimentos de autoconfiança, força, prestígio, poder, capacidade e utilidade. No topo da pirâmide está a:

- Necessidade de auto-realização, que são as necessidades humanas mais elevadas. Estão relacionadas com a realização do próprio potencial e auto-desenvolvimento contínuo. Essa tendência se expressa por meio do impulso que a pessoa tem para tornar sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser.

De acordo com a teoria, um indivíduo só irá ser motivado por um nível mais superior de necessidades quando os níveis anteriores já estiverem satisfatoriamente preenchidos. O colaborador que busca satisfação profissional não irá se contentar se seu cargo for o mais baixo, ele buscará satisfação pessoal e profissional tentando alcançar seu objetivo o topo da pirâmide a última que é a auto-realização, visando assim seu ponto mais alto de realização.

2.2 A Teoria dos Dois Fatores

Psicólogo e Professor Frederick Herzber teve grande importância para a Teoria Comportamental, explica através dessa teoria o comportamento das pessoas em situação de trabalho, para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas, os Fatores Higiênicos (ou extrínsecos) estão localizados no ambiente que cercam as pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Os principais fatores higiênicos são: salário, benefícios sociais, tipos de chefia ou condições físicas e ambientais de trabalho.

As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados; se elevam a satisfação não conseguem sustentá-la por muito tempo. Quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

O segundo fator são os Motivacionais (ou intrínsecos), pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

O efeito dos fatores motivacionais sobre as pessoas é profundo e estável. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas.

Herzber notou que os fatores Higiênicos favoreciam a falta de motivação dos funcionários, acreditava que seu ambiente de trabalho estava ligado diretamente ao resultado de cada operador, então criou o segundo fator que são os motivacionais, notou assim que com maior evidencia se dava a esse fator mais resultados positivos obtinha.

2.3 Teoria X e Teoria Y

As Teorias X e Y de McGregorum tiveram grande contribuição nos estudos da Teoria Comportamental, ele compara dois estilos contrários de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a Teoria X), e de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que definiu Teoria Y).

A Teoria X é a forma tradicional de administração e baseia- se em princípios errôneos e incorretos sobre o comportamento humano veja logo abaixo:

• As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza, evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

• Falta-lhes ambição, não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas.

• Sua própria natureza as leva a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

• Sua dependência torna-as incapazes de autocontrole e autodisciplina, elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

A Teoria Y é a moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental. A Teoria Y baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana, é liberar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto a objetivos, segue:

• As pessoas não têm desprazer inerente em trabalhar. A aplicação do esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar.

• As pessoas não são por sua natureza intrínseca, passivas ou resistentes às necessidades da empresa, elas podem tornar como resultado de sua experiência negativa em outras empresas.

• As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento adequados e capacidade para assumir responsabilidades. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter a dedicação e esforço de alcançar os objetivos empresariais.

• A capacidade de alto grau de imaginação e de criatividade na solução de problemas empresariais é ampla. Na vida moderna, as potencialidades intelectuais das pessoas são apenas parcialmente utilizadas.

Notar-se que nos séculos passados havia divisões de tarefas, mas cada um no seu setor sendo-os feitos de “escravos”, sem nenhuma condição, apenas visando retornos financeiros para empresa. Com a evolução e novas visões, a modernidade foi abrindo portas para os colaboradores mostrarem que não serviam apenas para serviços braçais, mas sim mostrarem suas capacidades mentais, seus sentimentos, motivações, expor que também poderiam ser administradores.

De

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