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Diferenciação de Departamento Pessoal para RH

Por:   •  3/4/2018  •  2.307 Palavras (10 Páginas)  •  342 Visualizações

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Num outro período, conhecido como Fayolismo, ocorrido na França, deu-se uma contribuição à Administração cientifica, com a formulação da doutrina administrativa, esta atribuía capacidade técnica aos operários baseando em princípios desenvolvidos e observados pelo autor, que eram: prever, conhecer, organizar, comandar e controlar.

Ainda nos Estados Unidos da América, o pioneirismo no setor automobilístico da indústria se de por Henry Ford. Com grande destaque e importância, contribuiu para a construção da Administração científica com a ideia de que os custos de produção são diminuídos uma vez que a produção é em grande quantidade e contando com tecnologia capaz de reduzir o corpo de funcionário, uma vez que os equipamentos exigissem menos pessoal, sequenciando na maior produtividade de sua equipe subordinada. A especialização nas tarefas de baixa complexidade também foi um ponto importante observado pelo autor.

Estes três ícones da administração se destacam por não ter tanta visão para o âmbito pessoal, o capital humano ainda era visto como uma peça não tão importante no funcionamento de uma organização, no entanto sempre reconhecendo a essencial necessidade disto para o funcionamento.

Novamente nos Estados Unidos da America, no entanto desta vez visando especificamente o comportamento humano no ambiente organizacional, Elton Mayo passa a desenvolver estudos e concluir que fatores psicológicos são de suma importância para a produtividade. Entram em pauta a importância do pessoal no funcionamento de uma empresa e nota-se que a comunicação, motivação e liderança são essenciais e indispensáveis para se conseguir a plena produção.

Na industrialização clássica, período seguinte à revolução industrial, começou-se a adotar a departamentalização funcional, hierarquização, onde a estrutura organizacional concentrava as decisões nas partes mais altas da cadeia hierárquica, apostando em regulamentos internos que tinham como objetivo padronizar o comportamento do pessoal e disciplinar. Passaram a regular, no então chamado Departamento de Relações Industriais (DRI), se estavam sendo cumpridas as leis trabalhistas, em se tratando dos assunto que hoje é responsabilidade do setor de departamento pessoal, no âmbito burocrático operacional. Ou seja, toda a parte de regularização, registro, documentação, pagamentos a serem executados ao pessoal, contratações, rescisões etc.

No Brasil, isto se deu no governo de Getulio Vargas, com a criação do ministério do trabalho, regendo tudo o que se tem relação aos assuntos tratados pelo DRI. Esta regularização está vigente até hoje em letra de lei, a conhecida CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

No período subsequente, era Neoclassica, onde inicia-se uma globalização das relações de negócios, onde a competitividade passa a ser muito maior. Consequentemente, a tendência de padronização se estende aos assuntos organizacionais internos, chegando à administração de pessoal, agora passando a se chamar ‘Administração de Recursos Humanos’, valorizando o capital humano como realmente pessoas, pensantes, com suas necessidades e peculiaridade. Peça chave e indispensável no processo produtivo.

O DRH tratava tanto dos assuntos burocráticos quanto dos estratégicos de uma organização, acumulando as funções do período neoclássico e agora os estratégicos de motivação, seleção de equipe, atração para a empresa, locação nos cargos, benefícios e relações com os sindicatos.

O período da informação trouxe ainda mais disputa no mercado, a partir daí não havia margem para erros de estratégia, passou-se a exigir muito mais informação, preparo dos colaboradores, isto tornou o capital humano um dos mais importantes fatores numa entidade organizacional, sendo assim, divide-se a parte tática, onde definem-se estratégias, desenvolvimentos, capacitações e o que há no âmbito comportamental humano, de tudo o que é para ser executado e operacionalizado. A primeira passa a ser responsabilidade do departamento de Gestão de Pessoas enquanto a segunda fica por responsabilidade do Departamento pessoal.

O setor de Recursos Humanos

Substituído pela nomenclatura Gestão de pessoas nos dias atuais.

“Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam

nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais” (GIL, 2006, p.17).

As funções deste departamento são basicamente aquelas que envolvem o comportamento humano, questões estratégicas visando o melhor para a empresa. Refletir em como uma pessoa e suas características podem influenciar no andamento melhor da organização. Estando entre elas as principais: Recrutamento, seleção, treinamento, capacitação.

Executa ações diretamente nas estratégias de motivação, que são: remuneração, planos e benefícios, ambientação, clima organizacional. Contando para tal com profissionais de administração, mas principalmente de psicologia, podendo não ser em um departamento próprio, mas terceirizado. Podendo ser setorial ou designar suas funções para os demais setores, se fechando num órgão consultivo, onde somente darão a palavra final nas decisões solicitadas pelos que receberam a designação.

O Departamento Pessoal

Se trata do segmento de uma empresa diretamente vinculado ao setor de gestão de pessoas que tem a função operacional burocrática, como cadastramento e folha de pagamento dos colaboradores. Tem como funções principais admissão, manter atualizado o cadastro do pessoal, rescisões, licença para afastamentos, férias e outras questões ligadas a documentos e valores, como se fosse uma área extremamente administrativa do RH, um subsetor para resoluções destas questões. A CLT, por exemplo, é uma responsabilidade do Departamento Pessoal com o corpo de funcionários da entidade.

Os funcionários desta área geralmente são administradores, contadores e até pessoas formadas em direito. Sendo essencial o conhecimento dos direitos trabalhistas e as relações entre a empresa e o funcionário, tais quais: vínculo empregatício, salário e remuneração, cálculos de folha de pagamento, férias, 13º salário, rescisão de

Contrato, jornada de trabalho e previdenciária. Este é o elo que evitará problemas com o Ministério do Trabalho, garantindo a produtividade da empresa e evitando prejuízos por eventuais irregularidades.

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