Diagnóstico Empresarial com Ênfase em Finanças
Por: eduardamaia17 • 7/1/2018 • 3.590 Palavras (15 Páginas) • 346 Visualizações
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O grupo conta com 12 empresas localizadas em Goiânia para oferecer os serviços nas seguintes áreas:
- Consultas
- Radiologia em Oncologia
- Tratamentos de Quimioterapia
- Cirurgia, Internação e UTI
- Patologia em Oncologia
A ONCOcare é composta por empresas que oferecem sólida base de consultórios, hospital, equipamentos e corpo clínico preparado para o atendimento e assistência aos pacientes, desde a primeira consulta até aos exames laboratoriais ou de imagens, eventuais cirurgias, internações e tratamentos de quimioterapia.
O grupo possui em sua estrutura de clínicas exclusivas para atendimento de quimioterapia, saúde da mulher e um hospital de alta complexidade, porém, o segmento de atuação é o oncológico e todas as atividades da empresa estão voltadas para esta atividade fim. A prestação dos serviços médicos hospitalares ocorre para pacientes particulares e conveniados em planos de saúde, sendo 37 (trinta e sete) convênios responsáveis por 98,9% do total de faturamento do grupo. A média de faturamento anual da empresa é de 55 milhões, e, média mensal de 4.580 milhões.
A estrutura conta atualmente com 72 leitos que compõem enfermarias, apartamentos, UTI, ambulatório e quimioterapia. Atualmente a estrutura organizacional se divide em três esferas que atuam da seguinte forma: Diretoria Técnica, Diretoria Administrativa e Financeira e Gerência de Enfermagem.
Os principais clientes do grupo são as operadoras de saúde UNIMED e IPASGO que concentram 64% do faturamento.
Abaixo gráfico com o percentual de faturamento por empresas:
[pic 10]
Fonte: Grupo ONCOcare, 2015
2.2. Análise das informações coletadas
Com base nas informações, a empresa realiza e considera a projeção de faturamento uma das estimativas mais importantes para a empresa, pois de posse destes números, segundo o DIAF (Diretor Administrativo e financeiro) do grupo é possível mensurar se a empresa terá como pagar os gastos fixos da operação e claro, se vai sobrar algum dinheiro para remunerar os sócios e para realizar novos investimentos.
Com base nesta projeção a empresa realizou investimentos em imobilizado, aquisição de empresas e financiamento do capital de giro.
Em relação ao orçamento de caixa (fluxo de caixa), apesar do montante de faturamento ser considerável, a empresa não consegue ter equilíbrio entre seus ingressos e desembolsos, em função do volume de empréstimos e acordos realizados. Evidencia-se no período analisado um déficit de caixa (saldo final negativo). Ocasionando, atrasos e descumprimentos de acordo com os fornecedores e colaboradores.
A empresa apesar de possuir o número relevante de convênios, concentra seus atendimentos em dois principais: UNIMED e IPASGO, que por sua vez possui datas específicas de repasses, concentrando assim, os recebimentos.
A empresa está sempre atrás de recursos, buscando incrementos em seu fluxo de caixa, e, caso não ocorra a entrada de um “dinheiro limpo” para equacionar os déficits diários, o endividamento da empresa cada dia mais será aumentado, comprometendo a operação e a viabilidade do negócio.
A empresa possui um índice de endividamento elevado, composto por: bancário, tributário e fornecedores. Conforme informado, o endividamento se deu devido aos investimentos em imobilizado, aquisição de empresas e financiamento do capital de giro.
A empresa possui um custo fixo bastante elevado, principalmente com pessoal. Atualmente a empresa possui em seu quadro 253 colaboradores, e uma folha de pagamento que gira em torno de R$1.200 milhão. A empresa possui um plano de redução de colaboradores e readequação salarial, pois hoje paga salários acima da média de mercado, outro custo bem elevado que empresa possui é com aluguéis.
No que tange aos custos, o método utilizado é o de custeio por absorção, haja vista, todos os custos contribuírem para o atendimento/restabelecimento do paciente, sejam eles fixos ou variáveis, diretos ou indiretos e até mesmo os administrativos serem alocados aos centros de custo.
De acordo com a entrevistada, o agrupamento dos centros de custos deve ser organizado respeitando-se a variedade de atividades que diferem entre si quanto aos objetivos, pois enquanto algumas atividades estão voltadas à assistência direta ao paciente, outras cumprem o papel de auxiliares no processo de atendimento e outras ainda são colocadas de maneira a permitir a infraestrutura básica para tais atendimentos. Os centros de custos devem seguir uma certa hierarquia, de forma que dê prioridade de rateio aos centros de custos prestadores de serviço de maior significação econômica.
No que tange a classificação, para a empresa em análise temos o seguinte:
- Custos fixos: são aqueles cujo valor não se altera quando se aumenta ou diminui a quantidade de produtos ou o volume dos serviços produzidos em determinado período de tempo. Eles existem, mesmo que não haja produção. Não importa se serão atendidos, 10, 20 ou 30 pacientes, os custos são fixos no período. Exemplos dos custos citados para a empresa em questão: Segurança, Iluminação, Manutenção, Aluguéis, Depreciação de Máquinas e Equipamentos
- Custos Variáveis: são aqueles cujo valor se altera quando se aumenta ou diminui o volume dos serviços prestados. Na empresa pesquisada os custos variáveis são: Custo de materiais e medicamentos, Custo dos serviços médicos, Custo com pessoal.
- Perda e desembolso: como o próprio diz, é o recurso financeiro dispendido no consumo de um bem ou serviço consumido de forma anormal, podem ocorrer de forma não intencional ou como resultado da atividade produtiva da organização. No grupo em questão, foram citados:
Glosas, materiais e medicamentos do estoque que perdem o prazo de validade sem utilização, repetição de exames feitos de forma inadequada.
- Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção receitas. As despesas destacadas pela DIAF foram: despesas com ocupação, despesas com propaganda e publicidade, despesas com tecnologia, copa e cozinha, manutenção e conservação,
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