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ANÁLISE DO REFERENCIAL E CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DO ESTOQUE EM UMA EMPRESA SUPERMERCADISTA

Por:   •  26/4/2018  •  3.380 Palavras (14 Páginas)  •  317 Visualizações

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Mas com o passar do tempo, estudiosos começaram a desenvolver estratégias e métodos para dar a devida importância que os custos agregam à uma empresa, contudo, se bem administrados e controlados, esses métodos auxiliam para que o empreendimento alcance o lucro desejado.

Atualmente, com a concorrência absurda que ocorre, muitas empresas se veem falidas por não saber gerenciar corretamente os métodos que foram aplicados, e que hoje se faz necessário dentro de uma organização. Pois, o que trará lucro para a empresa não será mais o preço elevado, mas sim uma gestão para que o preço saia ideal, através da diminuição do custo.

A gestão de custos entra como uma base primordial à esse desejo pelo alcance do lucro. Ela auxilia direta e indiretamente na diminuição do custo, controle de estoques, tal como a definição do preço ideal, entre outros.

Uma gestão de custos bem gerenciada auxilia a empresa a obter o lucro desejado, assim como criar uma credibilidade com o seu publico alvo, através do preço bem aplicado.

2 MARCO TEÓRICO

2.1 MÉTODOS DE CUSTEIO

Para Moura (2005), existem basicamente dois métodos de custeio, absorção e variável. Métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. O principal objetivo é a separação de custos variáveis e custos fixos e definir qual seu peso dentro do preço de venda do produto.

2.1.1 CUSTEIO VARIÁVEL

De acordo com Sá (2009), somente os gastos variáveis são apurados no custo das vendas. Uma das características do custeio variável é o maior controle sobre os gastos fixos, pois se mantém isolados dos custos das vendas.

Segundo MEGLIORINI custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar aos produtos somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI, 2007, p.113).

MEGLIORINI afirma que, se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de produto, pois no método de custeio variável, o custo varia de acordo com a produção.

Nesse contexto, cabe ressaltar o seguinte trecho escrito por (MEGLIORINI, 2007, p.113).

O custeio variável tem a vantagem de facilitar as tomadas de decisões, pois com ele dá pra saber, com segurança, quais produtos, linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços, nos custos e despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição, ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas e custos variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na área industrial.

2.1.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Segundo Eyerkaufer, Costa e Faria (2007) o método de custeio por absorção é o mais utilizado pelas empresas. Essa metodologia surgiu por volta do ano de 1920.

Além disso, este método é o único aceito pela legislação fiscal no Brasil para fins de valorização de estoques, e tem sua operacionalização conceituada de longo prazo, onde variações de lucro, de custo e de volume têm de ser convenientemente harmonizadas (EYERKAUFER; COSTA; FARIA, 2007).

Borgert (2009, p. 49) ensina que:

O Custeio por Absorção (ou integral, como preferem alguns autores) representa a apropriação de “todos” os custos – quer sejam diretos ou indiretos, quer sejam fixos ou variáveis – aos bens produzidos, e tem como objetivo principal valorar monetariamente os produtos e serviços.

Crepaldi (2008) também contribui informando que, o custeio por absorção ou custeio pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam fixos ou variáveis) à produção do período. No entanto, os gastos não fabris, ou seja, as despesas são excluídas.

Ele destaca ainda que:

O Custeio por Absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção para os produtos e/ou serviços produzidos, levando em conta todas as características da Contabilidade de Custos (CREPALDI, 2008, p. 78).

Martins (2008, p. 37) ratifica este conceito ao afirmar que o método de custeio por absorção “[...] Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”.

De acordo com Megliorini (2001) o custeio por absorção é o método de custeio que consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta (rateios). Assim, todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos.

Este tipo de custeio, conforme Borgert (2009) pode ser desenvolvido de duas formas, ou seja, custeio por absorção sem departamentalização e com departamentalização.

O custeio sem departamentalização trata-se de um modelo em que:

[...] os custos são separados em diretos e indiretos, sendo estes últimos distribuídos com base em um ou poucos critérios, como, por exemplo, proporcional ao consumo de material direto, nas horas de mão de obra, ou com base na média dos dois itens (BORGERT, 2009, p. 52).

O custeio por absorção com departamentalização, Borgert (2009, p. 68) diz que:

[...] o esquema de distribuição do Custeio por Absorção com Departamentalização sugere uma redistribuição de custos entre os departamentos, de tal forma que todos os custos dos departamentos de apoio recaiam, em última instância, nos departamentos produtivos.

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