As Técnicas de Gestão de Estoque da empresa
Por: YdecRupolo • 23/10/2018 • 2.780 Palavras (12 Páginas) • 493 Visualizações
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A Administração de Material corresponde, no seu todo, ao planejamento, organização, direção, coordenação e controle de todas as tarefas necessárias à definição de qualidade, aquisição, guarda, controle e aplicação dos materiais destinados às atividades operacionais de uma empresa, seja esta de natureza industrial, comercial ou de serviços. (SILVA, 1981, p. 3)
Uma tradicional organização de um sistema de materiais pode ser definido de acordo com Dias (2006) em:
- Controle de estoques: O estoque é necessário para que o processo de produção/vendas da empresa opere com um numero mínimo de preocupações e desníveis. Os estoques podem ser de: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.
- Compras: O setor de compras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima e de todos os insumos necessários para sua produção ou comercialização. É da responsabilidade de compras assegurar que as matérias-primas, material de embalagem e peças exigidas pela produção estejam a disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados, nas finalidades corretas e com menor preço. Compras não somente é responsável pela quantidade e pelo prazo, mas precisa também realizar a compra em preço mais favorável possível, já que o custo desses insumos é componente fundamental no custo do produto.
- Almoxarifado: O almoxarifado/armazém/depósito é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo. É o local onde ficam armazenados os materiais, para atender a produção e os entregues pelos fornecedores.
- Planejamento e controle de produção: O PCP é o responsável pela programação e pelo controle do processo produtivo. Em algumas empresas ele não se encontra subordinado à área de materiais, e sim á de produção. Atualmente, porém, já se encontra em evolução a idéia de que o PCP deve ficar subordinado á área de materiais. É um setor bastante especifico e bem técnico, dependendo principalmente do tipo de processo.
- Importação: Todo processo de importação também compreende a realização de uma compra, só que no exterior. Devido ao excesso de legislação muito especializada e por ser uma atividade compradora, o setor de importação subordina-se á área de materiais. Ele é o responsável por todo o processo de importação de mercadorias, inclusive o desembaraço aduaneiro e, em alguns casos, também acompanha e realiza o processo de exportação, que é uma venda; não realiza a venda, e sim o processo legal administrativo da exportação.
- Transportes e distribuição: A colocação do produto acabado nos clientes e as entregas das matérias-primas na fabrica são de responsabilidade do setor de transportes e distribuição. É nesse setor que se coordena a administração da frota de veículos, e/ou onde também são contratadas as transportadoras que prestam serviços de entrega e coleta.
Para uma melhor gestão interna, as organizações utilizam métodos de avaliação para classificar a ordem cronológica de entrada e saída de mercadorias do estoque. Para aquelas empresas que produzem mercadorias com durabilidade curta, ou aquelas que tenha interesse em aplicar o custo real de cada item produzido no instante atual da venda, o método PEPS pode ser útil. Dias (2006, p.) define o método como:
A avaliação por este método é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado.
Ao contrario do método PEPS, o UEPS refere-se ao ultimo que entra no estoque, sendo este o primeiro que sai. Assim afirma Dias (2006, p.1620)
Esse método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as ultimas peças que deram entarda no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço dos ultimas entradas. É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos produtos em estoques para venda no mercado consumidor.
2.2 Controle de estoque
Chiavenato (2005, p.135) delimita o conceito estoque sendo como a “composição dos materiais que não são utilizados em determinado momento mas que existe em função de futuras necessidades. Estocar significa guardar algo para utilização futura”. E, ainda afirma que esse possui as seguintes finalidades: Chiavenato (2005, p. 136)
- Garantir a operação ou funcionamento da empresa, neutralizando os efeitos:
- Demora ou atraso no fornecimento
- Sazonalidade no suprimento
- Riscos de dificuldade no fornecimento
- Proporcionar economias de escala:
- Por meio da compra ou produção de lotes econômicos
- Pela flexibilidade no processo produtivo.
O controle de estoque visa o gerenciamento por meio de técnicas que permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua evolução (VIANA; 2002, p.42).
Adapt. Martins, 2009, p.5[pic 1]
Existe atualmente uma concepção sobre o alto custo financeiro que as empresas pagam para manter um elevado volume, capaz de atender o numero de vendas momentâneas, levando em consideração a elevada produção, e nível de demanda. Porém, este cenário não é muito favorável ao setor financeiro, como afirma Dias (2006, p.19): “Sob o enfoque, deseja-se um estoque elevado para atender os clientes. Do ponto de vista financeiro, necessita-se de estoque reduzidos para diminuir o capital investido”.
Independente das contradições de armazenagem é necessário manter um estoque mínimo, ou estoque de segurança para que não haja interrupção nas vendas, e que possa atender aqueles clientes que tenham necessidade de determinado produto com urgência.
Segundo Viana (2006, p. 150) o estoque mínimo, também é conhecido como estoque de segurança, pode ser definido como a quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado ou um consumo desproporcional.
3 METODOLOGIA
Este artigo foi desenvolvido de acordo com
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