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A explicação da Teoria das Culturas (Charles Handy)

Por:   •  29/4/2018  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  376 Visualizações

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- ORGANIZAÇÕES REGIDAS POR DIONISIO

As organizações regidas por Dionísio são bastante diferentes dos demais modelos apresentados, pois nelas, não é o indivíduo quem serve a organização, mas sim a organização quem serve ao indivíduo.

O perfil de gestão dionisíaco tem como ponto chave a liberdade individual. Aqui as opiniões dos especialistas no assunto são levadas a sério, podendo ter mais relevância que a opinião do gestor.

Um exemplo claro de organizações que representam Dionísio são os escritórios de advocacia, onde cada advogado com suas especialidades usam um mesmo ambiente para desempenhar sua profissão. A profissão vem em primeiro lugar, depois a organização. O mesmo exemplo pode ser estendido médicos e dentistas.

As próprias instituições de ensino atuam com grande predominância de Dionísio, visto que professores especialistas em diversas áreas têm opiniões e simples comentários respeitados por outros professores e principalmente por outros alunos. Das universidades que também saem os cientistas responsáveis pelas grandes descobertas da humanidade. O conhecimento centralizado aliado com a racionalidade com que os problemas são resolvidos refletem este estilo de liderança.

ANÁLISE CRITICA

Os modelos de Atenas e Dionísio são os modelos mais recentes de gestão, focados em: flexibilidade, valores compartilhados, adaptação, multitasking e a visão holística. Organizações que adotam essas práticas tem como prioridades a capacidade manter foco e especialização. São orientadas para grandes projetos. Esses modelos têm tudo para ser o futuro das organizações.

O grande desafio para os gestores é identificar o “Deus” que representa sua organização e verificar se essa cultura predominante de fato é a melhor para a Instituição atingir seus objetivos.

A cultura de Apolo, por exemplo, pode ser interpretada por muitos como uma cultura negativa, que torna a empresa extremamente burocrática, lenta e careta, no entanto ela pode ser muito útil para uma organização onde a desordem esteja predominante ao ponto de causar prejuízos para a empresa.

Logo, a meu ver, não existe cultura melhor ou pior, e o ideal é que todos os Deuses estivessem presentes dentro das organizações, pois todos eles têm pontos favoráveis que devem ser utilizados sem excessos.

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