A Teoria Comportamental
Por: Rodrigo.Claudino • 4/4/2018 • 1.696 Palavras (7 Páginas) • 370 Visualizações
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O líder orientado para as pessoas utiliza-se da estimulação e da aceitação de sua equipe como um combustível para dar continuidade ao seu trabalho. Sua satisfação está muito mais voltada para a construção de agradáveis e sinceros relacionamentos com seus liderados do que no próprio alcance de resultados.
O Líder orientado para as Pessoas:
➔ Percebe a Organização formada por um grupo de pessoas;
➔ Enfatiza prioritariamente as pessoas;
➔ Inspira-se em correntes psicológicas;
➔ Delega tarefas e autoridades com total confiança;
➔ Oferece plena autonomia aos seus liderados;
➔ Enfatiza as relações humanas interpessoais e intergrupais;
➔ Estabelece uma relação saudável e de confiança mútua com seus liderados;
➔ Mantém uma comunicação constante aberta com seu grupo;
➔ Compartilha saberes e idéias;
➔ Atua em constante dinâmica interpessoal e grupal.
Liderança orientada para produção:
O líder orientado para produção tem como característica principal focar nos aspectos técnicos e práticos do trabalho, tendo principal preocupação com a execução das tarefas e considerando os membros do grupo apenas como um meio para atingir os resultados (ROBBINS, 2005). O líder orientado para produção é autocrático, restritivo, socialmente distante, diretivo e estruturalista. Esta liderança está diretamente ligada à produtividade (HAMPTON, 1990). As conclusões dos pesquisadores para os líderes orientados para os funcionários foram favoráveis e indicaram que este tipo de liderança proporciona maior produtividade e satisfação enquanto que os líderes orientados para a produção apresentavam índices mais baixos de produtividade e satisfação com o trabalho (ROBBINS, 2005).
ESTUDOS DE CASO
1-Funcionário mata patrão por causa de cerveja congelada
O dono de um bar foi morto na madrugada desta sexta-feira (23) em São Joaquim de Bicas, na Região Central de Minas Gerais, após uma briga. Segundo a Polícia Militar, testemunhas contaram que a vítima foi ferida por um funcionário durante um desentendimento por causa de uma cerveja congelada.
Segundo o que foi registrado no boletim de ocorrência, o patrão teria reclamado com o funcionário por ter deixado a bebida congelar. O dono do bar, de 32 anos, foi atingido no tórax e chegou a ser socorrido.
A PM informou que o funcionário do bar, de 55 anos, suposto autor do crime, procurou um posto policial depois de ter dado a facada no patrão. O agressor foi levado a uma policlínica, pois estava ferido. Ao chegar ao local, testemunhas o identificaram como autor do crime e ele foi preso, segundo a polícia.
2- A Kimberly-Clark premia as boas ideias dos funcionários
Como fazem muitas empresas, a fabricante de produtos de higiene e limpeza Kimberly-Clark definia, a cada ano, metas para redução de custos e despesas, melhoria em seus processos produtivos e aprimoramento de produtos. Faltavam, porém, ações mais práticas e eficazes para que os objetivos fossem, de fato, alcançados e não caíssem num discurso vazio.
Na visão da área de recursos humanos, isso só seria possível com um engajamento maior dos colaboradores da companhia. “Acreditávamos que o segredo estava em soluções que só quem vive o dia a dia da operação pode mesmo enxergar”, diz a gerente de remuneração e benefícios da Kimberly-Clark, Flávia Caroni.
Para tornar os funcionários mais próximos do negócio e tirar deles ideias nos processos de inovação, melhoria contínua e solução de problemas, foi criado o programa Caçadores de Oportunidades, que hoje exporta ideias bem-sucedidas para outras subsidiárias no mundo.
O Desafio
Por não fazer uma análise específica de cada unidade e área, a Kimberly-Clark deixava de visualizar onde se encontravam as melhores oportunidades de geração de valor para o caixa da companhia. Diretrizes gerais de redução de custos e melhorias de processos e produtos havia.
Mas faltava a ação, que, na maioria dos casos, se resumia a uma ideia simples, de substituição de matéria-prima ou mudança nos métodos de produção. Informalmente, os funcionários já levavam essas sugestões diferenciadas para a empresa, sem que ela respondesse com qualquer contrapartida. A lógica, portanto, também era simples: a partir do momento em que estimulasse e, principalmente, reconhecesse as contribuições de seus profissionais, a Kimberly-Clark só teria a ganhar.
A Solução
O programa Caçadores de Oportunidades começou em 2006, abrangendo as quatro fábricas, o centro de distribuição e a matriz da Kimberly-Clark no Brasil. Foi formatado para reconhecer as melhores ideias dos funcionários e recompensá-los financeiramente pelo retorno obtido pela empresa.
Individualmente ou em grupos, só podem participar do programa funcionários abaixo do nível gerencial, o que corresponde a 90% do quadro de pessoal, e que tragam sugestões além de suas responsabilidades diretas — para reduzir, evitar e postergar custos e despesas, elevar a produtividade e eficiência, aprimorar a qualidade dos produtos e melhorar a segurança dos processos.
Toda sugestão deve ser inscrita por meio de formulários previamente distribuídos e a viabilidade de implementação das ideias é avaliada por comitês multifuncionais, formados pelos gerentes de fábrica, centro de distribuição, custos e RH.
A recompensa corresponde a um percentual sobre o valor gerado para a Kimberly-Clark, limitado a 5 000 reais por contribuição, e pago tão logo ela é validada pelo comitê. Assim que o ciclo do programa se encerra, os comitês se reúnem e cada um deles elege três melhores ideias, que vão concorrer a um automóvel zero-quilômetro no final da etapa.
“As sugestões dos funcionários recebem notas conforme alguns aspectos, sendo o de maior peso o retorno
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