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A LOGISTICA DE MATERIAIS DA BRIDGESTONE

Por:   •  29/3/2018  •  4.724 Palavras (19 Páginas)  •  275 Visualizações

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Para produzir essa quantidade de pneus diariamente, mostra-se necessário uma carga mínima de matérias-primas em seu estoque, para dar conta de toda a produção. O processo de fabricação de um pneu é algo muito complexo, exigindo a tomada de diversas etapas e materiais para que o andamento da fabricação realize-se. A seguir, descrevemos a etapas e materiais empreendidos na elaboração dos produtos:

1. Mistura: Pigmentos, produtos químicos e até 30 tipos diferentes de borrachas sintéticas (oriundas do petróleo) e naturais (oriundas da Seringueira), são misturadas em equipamentos imensos (máquinas Banbury), que funcionam a temperaturas e pressão extremamente altas. As substâncias são misturadas, até que se forme uma massa preta e pegajosa, que será laminada por diversas vezes;

2. Processamento ou corte: Quando a borracha estiver esfriada, ela é transformada em placas, para seguirem ao corte. As máquinas de corte deixam a borracha em formas de tiras, que serão usadas nas laterais e nos pisos dos pneus. Há outro tipo de borracha que vai revestir o tecido (rayon, nylon ou poliéster) que será utilizado na parte externa do pneu;

3. Talão: A próxima parte do processo de fabricação de um pneu consiste em encaixar o talão, que possui formato de aro, no pneu, responsável por fixá-lo na jante do veículo;

4. Lonas ou tecido: Nesse momento, são adicionadas duas camadas de tecido, as telas, e mais um par de tiras de revestimento, que impedem o desgaste do pneu que ocorre devido à fricção da jante ao asfalto;

5. Piso: Em seguida, são colocadas as cintas de aço que resistem aos furos e mantêm o piso na estrada. Essa é a última parte adicionada, porque depois os cilindros automáticos comprimirem todas as partes bem juntas;

6. Vulcanização: O pneu que ainda não passou pelo processo de vulcanização é chamado de pneu verde. A prensa de vulcanização dá ao pneu o seu formato final e o modelo do piso, através de moldes quentes, que possuem o modelo do piso, as marcas do fabricante e as marcas exigidas por lei que serão aplicadas nas laterais do produto. As temperaturas dessa etapa alcançam mais de 300 graus, durante 12 a 25 minutos;

7. Inspeção: Qualquer defeito encontrado é motivo para descartar o pneu. Ele é inspecionado manualmente por inspetores e por máquinas especializadas. Além da sua superfície, é inspecionado o seu interior através de aparelhos de raios-X e alguns pneus são escolhidos aleatoriamente para serem cortados e estudados detalhadamente.

Após analisarmos todas as etapas do processo de fabricação, o nosso grupo percebeu alguns problemas com relação às matérias-primas utilizadas. O grupo verificou que determinados tipos de materiais encontravam-se em poucas quantidades no estoque, enquanto outro gênero de materiais encontrava-se em quantidades excessivas.

O objetivo que o nosso grupo se propõe a realizar nesse projeto integrador, é o de identificar as quantidades corretas de matérias primas necessárias, para que não haja desperdícios e nem escassez de elementos durante o todo o processo de fabricação. Contudo, devemos salientar que nós temos algumas restrições para podermos alcançar os nossos objetivos, como por exemplo: não podemos encarecer o processo de fabricação, não podemos diminuir o número de pneus fabricados diariamente e não podemos alterar o tempo total de produção de um pneu.

2.2. Descrição Geral do Projeto

Diante dos resultados colhidos pelos membros do nosso grupo, em visita técnica na linha de produção da Bridgestone, podemos observar que há dois fatores causadores que estão gerando esse gargalo na fabricação, que são: Falta de planejamento em longo prazo e fluxo deficiente de informações entre a linha de produção e o almoxarifado.

Com essas duas causas principais em mente, iremos focar as nossas ações propostas nesses dois campos de atuação. O plano de ações que deveram ser empreendidas pela Bridgestone para a resolução do problema, levaram entre 6 a 12 meses para ser implementadas por completo e começarem a gerar os resultados esperados pela diretoria da empresa.

2.3. Ações Propostas

Em vistoria realizada pelo nosso grupo, na linha produtiva da empresa Bridgestone, percebemos que havia algumas dificuldades com relação a quantidade de matérias – primas disponíveis vs. quantidade prevista de pneus a serem produzidas. Determinados gêneros de materiais encontram – se em números excessivos nos estoques, que subsequentemente é usado parcialmente, gerando perdas de materiais e de dinheiro gastos na compra desses materiais. Já outros tipos de materiais encontram – se em quantidades menores que o desejado, que por sua vez diminui o total de pneus produzidos atualmente, além de produzir um gasto frequente com a reposição desses materiais.

Para chegarmos às conclusões apresentadas, a nossa equipe calculou a medida de matérias – primas utilizadas na produção da cada unidade de pneu, comparadas a quantidade de fabricação mensal desejada pela organização. Na tabela a seguir, demostramos as quantidades ideais e atuais de matérias – primas presentes na empresa.

Matéria – Prima

Quantidade Atual

(Em Toneladas)

Quantidade Desejada

(Em Toneladas)

Diferença

(Em Toneladas)

Borracha Natural

117

112

- 5

Borracha Sintética

119

108,3

+ 10,7

Aço

86

97,4

-11,4

Ferro

83,4

79,9

+ 3,5

Negro de Fumo

88

96,5

- 8,5

Óxido

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