A Analise Bibliográfica FORD

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Para Ford citado por Fleury e Vargas (1987, p.23) seus princípios partiam do seguinte pressuposto:

1º) sempre que for possível, o trabalhador não dará um passo supérfluo;

2º) não permitir, em caso algum, que ele se canse inutilmente, com movimentos à direita ou à esquerda, sem proveito algum. As regras gerais que nos levaram a consegui-los são as seguintes:

a) tanto os trabalhadores como as peças devem ser dispostas na ordem natural das operações, de modo que toda peça ou aparelho percorra o menor caminho possível durante a montagem;

b) empreguem-se planos inclinados ou aparelhos similares, de modo que o operário sempre possa colocar no mesmo lugar as peças em que trabalhou, e sempre ao seu alcance. Todas as vezes que for possível deve-se usar a gravitação como meio de transporte, para chegar às mãos do próximo operário à peça em trabalho;

c) construa-se uma rede auxiliar para a montagem dos carros, pela qual, deslizando as peças que devem ser ajustadas, cheguem ao ponto exato onde serão necessárias.

O resultado prático destas normas é a economia das faculdades mentais e a redução ao mínimo dos movimentos de cada operário, que, sendo possível, deve fazer o mesmo movimento ao executar a mesma operação.

Existem muitas formas de entender a padronização, na Toyota a padronização é entendida como uma forma de captar e documentar a melhor forma de executar uma tarefa, para que no futuro sirva de base para a captação de idéias para a melhoria contínua. Primeiro é necessário conhecer o desempenho do processo produtivo, e depois melhorá-lo.

Conforme destacam Liker e Meier (2007, p. 119):

Enquanto os padrões não forem definidos a uma operação, não é possível fazer melhorias. Pense desta forma: se um processo não estiver padronizado (é aleatório e caótico) e forem realizadas melhorias, o que foi aperfeiçoado? Melhorou-se a aleatoriedade? Ou apenas foi adicionada mais uma versão do trabalho que pode ser feito para aumentar ainda mais o caos? Se uma pessoa criativamente melhora o trabalho, mas ele não se torna padrão, então o trabalho só melhora enquanto aquela pessoa específica o estiver realizando.

- Etapas e metodologia do trabalho

1. Levantamento e aprofundamento de estudos relativos à determinação de conceitos de maior relevância relacionados a sistemas de produção e sua importância na melhoria de desempenho, pretendendo-se com isso relacionar aspectos mais significativos segundo a literatura pesquisada.

2. Definição de uma metodologia de pesquisa envolvendo empresas de manufatura, buscando verificar o atual estado da arte nas abordagens relativas à implantação de programas de melhoria.

3. Caracterização do universo da pesquisa e das empresas relacionadas, bem como definir as técnicas utilizadas e as mais adequadas para coleta de dados.

4. Processamento e análise das pesquisas levantadas, avaliando os resultados obtidos, buscando o corpo da estrutura proposta.

5. Elaboração do trabalho e organização dos processos de manufatura.

6. Finalização do trabalho e conclusões do processo de pesquisa.

- Cronograma

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- Bibliografia

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: MacGraw-Hill, vol 2, 1987.

FLEURY, A.C.; VARGAS, N. Organização do trabalho: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Atlas, 1987.

FORD, H. Minha Vida e Minha Obra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1926.

GHINATO, P. Publicado como segundo cap. Do Livro Produção e Competitividade: Aplicações e inovações, Ed.: Adiel T. de Almeida & Fernando M. C. Souza, Edit. Da UFPE, Recife, 2000.

LIKER, J. K.; MEIER, D. O Modelo Toyota: manual de aplicação. São Paulo: Bookman, 2007.

TAYLOR, F. W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas,1966.