A ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas é um grupo de teorias administrativas que ganharam força no ano de 1929 nos Estados Unidos, surgiu através da Experiência de Hawthorne desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. A teoria foi desenvolvida da necessidade de correção da desumanização do trabalho que era aplicada pela Teoria Clássica e a Administração científica.

O aparecimento da Teoria das Relações Humanas deve-se aos seguintes fatos:

- Necessidade de humanizar e democratizar a Administração, com intuito de libertar dos conceitos rígidos e mecanicistas da teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.

- Desenvolvimento das ciências humanas que vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.

- As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, pondo em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.

A Ênfase nos Aspectos Emocionais, mesmo irracionais do comportamento humano, passou a merecer atenção especial por parte de quase todas as grandes figuras da Teoria das Relações Humanas. A Civilização Industrializada traz como consequência o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento. O progresso industrial provocou um profundo desgaste no sentimento espontâneo de cooperação, sentimento este que só teria solução com uma nova concepção das relações humanas no trabalho. As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. A teoria clássica visa manter o bem estar da empresa, defendendo os direitos e costumes da mesma tratando os funcionários como maquinas, o contrário da teoria das relações humanas que olha o lado do funcionário, procurando sempre colocar o ser humano em primeiro lugar e defendendo seus direitos.

TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria estruturalista tem como conceito de que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente, é administrativa baseada no movimento estruturalista, fortemente influenciado pela sociologia organizacional. Estrutura é o conjunto de elementos relativamente estáveis que se relacionam no tempo e no espaço para formar uma totalidade. Em administração, a estrutura corresponde a maneira como as organizações estão organizadas e estruturadas. Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais as pessoas passam a depender para nascer, viver e morrer. Para eles, as organizações podem ser concebidas segundo duas diferentes concepções, a do modelo racional das organizações, que concebe a organização com um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas, e o modelo natural das organizações, que concebe a organização com um conjunto de partes independentes que, juntas, constituem um todo. As organizações sofrem uma multiplicidade de problemas que são classificados e categorizados para que a responsabilidade por sua solução seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos, nível institucional, gerencial e técnico. Para os estruturalistas, há uma relação íntima entre os objetivos organizacionais e o meio, de forma que a estrutura de objetivos é que estabelece a base para a relação entre uma organização e seu meio ambiente. O processo de estabelecer objetivos é complexo e dinâmico, porque toda organização não busca unicamente um objetivo, mas um total de objetivos inter-relacionados e que formam toda uma estrutura. Estes, não sendo estáticos, estão em contínua evolução, modificando as relações da organização com seu meio.