EVIDÊNCIAS DE APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E DA GESTÃO ADMINISTRATIVA CLÁSSICA
Por: Sara • 17/11/2017 • 11.365 Palavras (46 Páginas) • 523 Visualizações
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2.3 Teoria da Burocracia................................................................................. 25
2.4 Teoria das Relações Humanas................................................................. 30
2.5 Teoria Comportamental............................................................................. 35
2.6 Teoria Neoclássica..................................................................................... 41
3 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 45
APRESENTAÇÃO
A Teoria Geral da Administração, aborda as Teorias Administrativas, que são Científica, Clássica, da Burocracia, das Relações Humanas, Comportamental e Neoclássica, um conjunto de normas principais que se complementam, para levar a ciência administrativa ao dia-a-dia das pessoas e das organizações como um todo, no intuito de gerar desenvolvimento, com o objetivo de máxima eficácia e eficiência, gerando produtividade e lucro nas empresas.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Antecedentes históricos da administração
A humanidade desde o princípio, sempre se comparou a outros para conseguir, através do esforço coletivo, chegar à determinados objetivos. Com isso surgiram as empresas rudimentares, que remontam à época dos assírios, babilônios, fenícios etc. Contudo, a história da administração é relativamente recente, e surgiu com o aparecimento da grande empresa. Para chegar a administração que conhecemos hoje houve influencias que chamamos de Antecedentes Históricos da Administração e que falaremos as principais abaixo.
1.1.1Influência dos filósofos
A administração recebeu influência da filosofia desde os tempos da Antiguidade. O filósofo grego Sócrates, em sua discursam com Nicomaquides, expõe seu ponto de vista sobre a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates, analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, a República, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos.
Aristóteles, discípulo de Platão, deu o impulso inicial à Filosofia, Cosmologia, Nosologia, Metafísica, Lógica e Ciência Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano. No livro Política, sobre organização do estado, distingue as três formas de administração pública.
• Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania).
• Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia).
• Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).
Durante os séculos que vão da Antiguidade ao início da idade da Idade Moderna a Filosofia voltou – se para uma variedade de preocupações distanciadas dos problemas administrativos.
Francis Bacon (1561-1626), filósofo e estadista inglês e fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e indutivo, mostra a preocupação prática de se separar experimentalmente o que é essencial do que é acidental ou acessório. Bacon antecipou – se ao princípio conhecido em Administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessório.
René Descartes (1596-1650), filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso à Matemática e a Geometria da época. Na Filosofia, celebrizou –se pelo livro O Discurso do Método, no qual descreve seu método filosófico denominado método cartesiano, cujos são vários princípios da Administração, como os da divisão do trabalho, da ordem e do controle, estão contidos nos princípios cartesianos.
Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo político inglês, defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade. Na ausência do governo, os indivíduos tendem a viver em guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de subsistência, No livro Leviatã, assinala que o povo renuncia a seus direitos naturais em favor de um governo que, investido do poder a ele conferido, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz. O estado representa em pacto social que ao crescer alcança as dimensões de um dinossauro, ameaçando a liberdade de todos.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) desenvolve a teoria do contrato social: o Estado surge acordo de vontades. Contrato social é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos de um regime político, governante ou de um conjunto de regras. Rousseau assevera que o homem é por natureza bom e afável e a vida em sociedade o deturpa.
Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O poder política e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem. O Estado vem a ser uma ordem coativa impostas por uma classe social exploradora. No Manifesto Comunista, afirmam que a história da humanidade é uma história da luta de classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, nobres e servos, mestres e artesões, em uma palavra, exploradores e explorados, sempre mantiveram uma luta, oculta ou manifesta. Marx afirma que os fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre os homens. O marxismo foi econômico da sociedade, em oposição a ideias metafísicas.
Com Filosofia Moderna, a Administração deixa de receber contribuições e influências, pois o campo de estudo filosófico passa a se afastar dos problemas organizacionais.
1.1.2 Influência da Igreja Católica
Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados (como era o caso de Atenas,
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