UMA ANÁLISE SOBRE O CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Por: eduardamaia17 • 9/2/2018 • 1.640 Palavras (7 Páginas) • 490 Visualizações
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O Brasil possui uma medalha de prata da qual não deve se orgulhar. Segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), o país é o segundo maior mercado das Américas, com 870 mil usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com cerca de seis milhões de consumidores. Estes dados foram divulgados em 2005 (ultima pesquisa feita no Brasil sobre a quantidade de usuários de entorpecentes), e de lá para cá as coisas não mudaram muito, pois segundo relatório da mesma entidade (ONU) divulgado em Junho de 2012, o número de usuários, de cocaína e crack, por exemplo, vêm crescendo no Brasil. Entre as drogas que mais fazem sucesso entre os jovens – e também que mais matam – estão às drogas “lícitas” como o álcool e o tabaco. No entanto, o Brasil registra altos índices de usuários em todas as outras drogas, sobretudo as chamadas ilícitas como maconha, cocaína, ecstasy e crack. O crack, por exemplo, tem se tornado a droga mais destruidora de vidas e famílias na atualidade.
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa será de caráter exploratório, cujo método é quantitativo. Tem como objetivo analisar o consumo de substâncias psicoativas na sociedade contemporânea. As fontes de pesquisa são feitas em revista, jornais, livros especializados e sites disponíveis em artigos com essa temática.
- Primeira etapa é a escolha e delimitação do tema proposto;
- Segunda etapa diz respeito a busca e literatura em livros, revistas, artigos, monografias, etc;
- Terceira etapa fará uma revisão na literatura escolhida, escolhendo o que melhor oferecer suporte bibliográfico;
- Quarta etapa fará jus à interpretação e síntese do conhecimento na revisão literária e no estudo de caso.
6. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é toda a substância que introduzida no organismo vivo modifica uma ou mais das suas funções. Esta definição engloba substâncias ditas lícitas - bebidas alcoólicas, tabaco e certos medicamentos – e, igualmente, as substâncias ilícitas como a cocaína, LDS, ecstasy, crack, entre outras.
Estudo realizado em 2005 define o consumo de substâncias psicoativas no Brasil dessa forma: “A proporção da população brasileira que consome cocaína cresceu de 0,4%, em 2001, para 0,7%, em 2005 - o que corresponde a 860 mil pessoas de 15 a 64 anos. Os estados do Sul e Sudeste são os que concentram maiores índices de consumidores. O uso crescente da droga no Brasil elevou os índices da América Latina. O percentual da população dessa região que diz ter consumido cocaína ao menos uma vez na vida passou de 2,3% para 2,9%, no mesmo intervalo. Enquanto o consumo brasileiro aumentou, a produção de cocaína na América Latina sofreu uma queda de 2% entre 2005 e 2006, embora os números por país não sejam homogêneos. O cultivo de coca na Colômbia caiu 9%, mas aumentou 8% na Bolívia e 7% no Peru. Mas foi o consumo de maconha o que mais cresceu no Brasil. Em 2001, 1% dos brasileiros entre 15 e 65 anos consumia a droga. O índice subiu para 2,6% em 2005. Por outro lado, a ONU indica que o número de consumidores de maconha no mundo caiu de 162 milhões, em 2004, para 159 milhões, em 2005. Houve também aumento no consumo de anfetaminas, que chega a 0,7% dos brasileiros, e de ecstasy, consumido por 0,2% da população. (As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo").
Diante do que foi mencionado é importante ressaltar que a cada dia aumenta o número de usuários que fazem uso de substâncias psicoativas no Brasil, principalmente nas regiões sul e sudeste onde estão situadas as grandes metrópoles, porém, o uso de substâncias psicoativas tornou-se um problema social presente em todos os municípios brasileiros desde as pequenas comunidades ás grandes cidades. Dessa forma é relevante destacar os impactos que o consumo de drogas traz para a saúde pública do país.
Na Saúde Pública os impactos são desafiadores devido o crescimento de novas substâncias psicoativas num ritmo sem precedentes. Fato este que implica ação em conjunto com o objetivo de frear o tráfego e a fabricação desses produtos nocivos a saúde. Como mostra o Relatório Sobre Drogas, 2013 abaixo.
Embora os desafios relacionados a drogas estejam surgindo a partir de novas substâncias psicoativas (NSP), o Relatório Mundial sobre Drogas 2013 aponta para a estabilidade no uso de drogas tradicionais. O relatório servirá como uma referência chave no caminho até a revisão de 2016. (UNODC, 2013).
Dentre as várias substâncias psicoativas consumidas no Brasil, o uso do crack cresce drasticamente, dado segundo o psiquiatra Pablo Roig,
Segundo o autor supracitado, e baseado nos dados do IBGE – mais de 1,2 milhões de pessoas são usuárias de crack no Brasil, e a idade média para início do uso da droga é 13 anos. Apesar o crescimento do consumo do crack, o álcool e o tabaco são drogas lícitas está na lista das substâncias psicoativas que mais causa danos à saúde levando a morte.
Segundo o estudo realizado em 2010, pelo professor David Nutt, esse estudo define em escala de zero a cem, os danos causados pelo álcool chegam a 72, heroína, 55, crack, 54, cocaína, 27, tabaco, 26, maconha, 20, ecstasy, 9, e LSD,7.
Diante do que foi exposto, o álcool é uma droga licitas usado por milhões de brasileiros desde adolescentes aos idosos, em relação ao uso do álcool está ligado acidentes por dirigir embriagados, doenças adquiridas consumo do álcool entre outras, como também o uso do tabaco que causa câncer de pulmão, garganta que são causados pelo cigarro.
7. CRONOGRAMA
ATIVIDADES
MESES
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Elaboração do projeto
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Revisão de literatura
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Apresentação do projeto
X
Coleta de dados
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Conclusão
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