A Violência praticada contra a mulher tem raízes culturais machista e se estabelece como uma violência dos Direitos Humanos
Por: kamys17 • 24/12/2018 • 4.354 Palavras (18 Páginas) • 458 Visualizações
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11 CRONOGRAMA..............................................................................................0
12 REFERÊNCIAS...............................................................................................0
13 ANEXOS.........................................................................................................0
INTRUDUÇÃO
A violência praticada contra a mulher tem raízes culturais machista e se estabelece como uma violência dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais e estabelece e é configurada uma mais hedionda existente ao longo da história da humanidade.
A problemática fenomenológica global relacionada ao poderio, aos privilégios e ao comando masculino afeta as mulheres, independentemente da idade, cor, etnia, religião, geração, nacionalidade, escolaridade, trabalho, opção sexual ou condição sociocultural, com repercussões sobre tudo social, moral e psicológica, o desenvolvimento individual, e o amor-próprio das mulheres.
Há múltiplas formas de violência, porém as mais infligidas à mulher são: física, psicológica, sexual, institucional, moral, urbana, doméstica, violências em conflitos armados, violência nos serviços de saúde, violência às mulheres do sistema prisional, sendo que os problemas decorrentes surgidos assumem maior visibilidade quando se configuram um agravo na Saude e na Segurança Pública.
O processo de compreensão da complexidade do fenômeno que representa a violência contra a mulher exige um olhar diferenciado e uma abordagem multe e intersetorial, multidisciplinar e multiprofissional, com o intuito de formular, implementar e executar políticas públicas integradas de enfrentamento à violência em todas as suas manifestações, contra a mulher.
As atuais políticas públicas estão direcionadas à adoção de medidas para prevenir, minimizar, coibir, responsabilizar, punir e por fim erradicar a violência e na promoção da igualde na perspectiva de gênero demandam alterações sociais com foco na igualdade, em todas as modalidades e em todas as esferas.
Nesse aspecto, a atuação do Assistente Social, sua atividade profissional humanística, ética, holística e centrada nas relações igualitárias assume uma dimensão que vai muito além da laboral, podemos propiciar intervenções positivas na fomentação de bons e novos hábitos e costumes, de maior empoderamento social feminino.
Estando capacitado a detectar riscos iminentes e velados, identificando a violência não revelada, assistindo e acompanhando as mulheres em situação de violência, até que possam reorganizar suas vidas em uma construção cultural de paz social.
2. TEMA
A violência contra a mulher no âmbito familiar
3. DELIMITAÇAO DO TEMA
Assistência Social às mulheres em situação de violência intrafamiliar
4. FORMULAÇAO DO PROBLEMA
Quais são as condições existente à adequada multiinstituicional prestada às mulheres em situação de violência?
5. HIPÓTESES DE ESTUDO
A) - A Rede de Atenção, não está estruturada e funcionando dentro do especificado;
B) – O profissional de Serviço Social atua em situação de déficit quantitativo;
6. JUSTIFICATIVA
Ao longo da história da humanidade e em particular do Brasil a violência sempre se fez presente de forma muito preponderante, sob muitos aspectos, indo desde a dominação entre povos, a tirania de chefes de Estados, a intolerância dos religiosos frente a credes divergentes, a escravização de nativos pelos colonizadores, a execução de Leis maléficas, e em si são individual ou agregados, são o resultados das imensas desigualdade sociais hoje existentes, bastando para isso um breve retrospecto da nossa historicidade.
Desde os primórdios da nossa história cristã, ainda que em data estabelecida a violência está registrada e sabe-se que foi motivada pelo pecado capita da inveja entre irmãos e pelo consequente primeiro crime de homicídio intrafamiliar conhecido.
A violência praticada contra a mulher é hoje identificada como uma questão de inquietação e desconforto universal, nem sempre foi dessa forma. Essa recente percepção e consciência tem sido o produto de trabalho infatigável, multissistêmico e desenvolvido por múltiplos segmentos sociais, de diversos grupos, de organizações de mulheres e movimentos por feminista como os principais articuladores desse enfretamento.
As políticas públicas existentes e destinadas à prevenção, educação, combate e erradicação da violência e na promoção da igualdade humana na perspectiva de gênero necessitam de transformações sociais para que possam contemplar as mulheres e de suas famílias, da sociedade civil organizada e das instituições se envolve nesses processos.
Há hoje a necessidade de readequação e operacionalização de serviços e fluxos organizados para uma adequado assistência integral, analisando as distintas demandas, que estejam relacionadas à saúde, segurança, proteção, guarda social e jurídica, assim sejam os focos para intervenções tanto na área da prevenção, quanto na área de assistência. Os organismos e serviço públicos precisam estar habilitados ao assistir à clientela, equipados adequadamente com instruções, números de telefones de emergência e demais recursos necessários para disponibilizar à população e informar quanto a continuidade do atendimento. Desta forma, o sistema integrado de atenção deve acolher as mulheres que sofrem violência humana e solidariamente, buscando minimizar o constrangimento, a dor e reduzir os agravos. Os profissionais ao atuarem nesse enfrentamento necessitam estar bem capacitados e sensibilizados para detectar os riscos, assim como identificar a violência não declarada, assistindo e acompanhando as mulheres nas mais diversas circunstancias de violência.
Na presença da dificuldade temporais e doutrinarias, é imprescindível analisar as principais particularidades da violência, por meio da heterogeneidade conceitual, da divergência na estratificação especial, da demarcação social de seu elemento existencial manifestado, quando a quantidade, diversidade, interação
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