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UTA – A CRIANÇA E A ESCOLA

Por:   •  3/10/2017  •  3.129 Palavras (13 Páginas)  •  372 Visualizações

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Logo depois a professora escreveu a poesia em cartolina, onde todos puderam observar a estrutura, letras e palavras da poesia. Chamou a atenção de todos explicando o que era rima, todos ficaram encantados e logo começaram a brincar de rimar com o nome dos amigos, familiares e funcionários do colégio.

A animação foi maior quando a professora colocou um CD de áudio que continha músicas e poesias, todos escutaram atentamente e logo depois na roda de conversa a recitaram algumas poesias e musica que mais gostaram.

A poesia que foi escrita na cartolina ficou fixada na sala de aula, cada aluno recebeu uma folha para ilustra – la. A professora finalizou a aula desenvolvendo a dobradura de uma arara, pois a poesia contava a historia de uma.

A aula observada serviu de grande experiência, pois podemos notar o quanto é prazeroso para a criança, aprender com o lúdico.

Notamos também que a escola e a sua prática esta baseada em referenciais socioconstrutivista, no qual a escola acredita que a aquisição de conhecimento é entendida como uma construção a ser realizada pelo aluno, e não como uma transmissão externa, como é vista na escola tradicional.

A escola salienta também a necessidade de confrontar a experiência prévia do aluno com os conteúdos apresentados na escola.

Sabemos, assim, que a aprendizagem será significativa para o aluno à medida que os conteúdos trabalhados estiverem relacionados a seu cotidiano e o professor exercendo seu papel de mediador entra o aluno e os objetos de estudos.

Educar, na Educação Infantil da escola em que estagiamos, significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada, a fim de que possam contribuir para o desenvolvimento da relação interpessoal, de ser e estar com os outros, em uma atitude de respeito, afeto e confiança, e para o acesso dos conhecimentos mais amplo da realidade social e cultural.

Muitos professores da escola consideram que essa etapa da educação tem características de escolarização, pois coloca o aluno diante de oportunidades para seu desenvolvimento pessoal e intelectual e na escola em que estagiamos, a proposta é fundamentada na mesma crença.

É nessa etapa da escolarização que a criança estrutura sua oralidade, desenvolve a expressão gráfica e as relações matemáticas. Outro referencial de aprendizagem, desse segmento diz respeito ao domínio do sistema alfabético de escrita.

O trabalho da escola localiza – se na perspectiva do letramento, que considera a habilidade de leitura e escrita no contexto real de seu uso e expõe a criança às práticas correntes dessa habilidade na sociedade, sem artificializar esse processo. A restrita aquisição do código /alfabetização será alcançada pela grande maioria dos alunos até o final do primeiro ano, antigo infantil III.

Nessa ocasião, produzirão textos em letra bastão, deforma alfabética bem próxima a escrita convencional, apresentando a percepção de algumas regularidades ortográficas. A leitura de pequenos textos estará alicerçada no exercício de interpretações de indícios (imagens, títulos, silhuetas, palavras – chaves, entre outros) e na decodificação de palavras. A fluência e a expressividade da leitura serão objeto de trabalho no Ensino Infantil (Ciclo I). A habilidade de compreensão será aprimorada paulativamente, a medida que os alunos identifica as informações explicitas e as implícitas.

Esse enfoque na aprendizagem de conteúdos escolarizados não exclui nem minimiza os cuidados com a criança que, quanto menor, mais demanda a atenção da escola nesse sentido. Cuidados que não assumem um caráter assistencialista, mas se constituem em oportunidades para promover o seu bem – estar, ao mesmo tempo em que estabelecem modelos a partir dos quais ela construirá sua autonomia.

O desenvolvimento da identidade está associada aos processos de socialização vivenciados pela criança. É através das interações sociais que se dará a ampliação dos laços afetivos e o contato com as diferentes maneiras de ser e de viver. Sentir – se acolhido pelos adultos, num ambiente que lhe transmite segurança e bem – estar, é condição para que se arrisque a interagir com outras crianças. Nesse sentido, a escola é o segundo núcleo social que ela passa a freqüentar, pois é o primeiro espaço coletivo que lhe propiciara a experiência educativa da diversidade sociocultural, fundamental para a constituição de sua identidade.

Pensar em uma escola de Educação Infantil que propõe o desenvolvimento da autonomia é propiciar, independente da idade, oportunidades para que a criança dirija suas próprias ações, argumentos sobre seus desejos, elabore hipóteses e manifeste descontentamento, considerando – se seus recursos individuais e os limites inerentes ao ambiente.

A escola trabalha com a concepção Construtivista. O construtivismo consolidou – se através de estudos de Jean Piaget sobre questões cognitivas e das relações pautadas na troca de experiências e na interagir com o meio. Outros teóricos, como Vygotsky, Freinet, Wallon forneceram a sustentação cientifica necessária à sua viabilização.

O construtivismo defende a construção progressiva de estruturas cognitivas que acontece no interior de cada indivíduo, sendo este conhecimento fruto da interação entre o sujeito e o meio, resultado da ação que o sujeito realiza sobre o onjeto que deseja conhecer.

Sendo assim, idealiza – se a escola como espaço prazeroso, aberto às descobertas, interessante aos olhos da criança, um lugar de extensão e manipulação e experimentação do conhecimento, com material didático apropriado à criança pequena no qual a ação do professor acontece de forma investigativa (vinculo entre ensino e pesquisa), dialógica com formação e socialização de experiências diversas inerentes a uma prática reflexiva que transforma e se reconstrói pela análise crítica. Os resultados de investimento profissional do educador não lhe pertencem à finalidade de sua ação não é propriamente sua, mas do outro.

A criança aprende por si, em um espaço propicio ao teste de hipóteses em um processo continuo de fazer e refazer, onde o individuo é o centro do seu próprio percurso. A escola valoriza e chama atenção para a importância do brinquedo e do ato de brincar, como forma de comunicação e materialização de idéias e descobertas que, valorizam, estimulam e facilitam a construção do conhecimento.

Na rotina da escola, situações dirigidas são propiciadas

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