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Relatorios dos anos iniciais

Por:   •  19/9/2018  •  4.169 Palavras (17 Páginas)  •  244 Visualizações

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O corpo profissional da escola é formado pelas 2 diretoras, 6 professores e 10 agentes educadores. A categoria funcional dos educadores é prestar apoio e participar do planejamento, a execução e avaliação das atividades sócio pedagógicas e contribuir para o desenvolvimento físico e emocional das crianças nas dependências da unidade. Todos são colaboradores e educadores ativos em prol das crianças. No quadro de quantitativo de turmas e de crianças: o Maternal I – 2 turmas (EI41,42,43,44) com 39 alunos; o Maternal II, 4 turmas (EI 31,32) com 76 alunos.

De início tive uma conversa com a diretora para falar sobre a intenção do estágio naquele espaço, onde a mesma, muito atenciosa e receptiva, me orienta a procurar a sala onde eu deveria permanecer como estagiária. Obedecendo aos critérios regimentais da referida instituição, passo a vivenciar meu estágio respeitando as normas e padrões já pré-estabelecidas.

Toda escola é regida por determinadas normas que permitem o funcionamento da coletividade. A disciplina necessária, o respeito mútuo e as relações de convivência devem ser garantidas por normas que requer as atuações de todos os membros.

Assim, passo a ter conhecimento do espaço, onde se vê um ambiente agradável, arejado, lúdico e interacional. A diretora me apresenta a Professora de Educação Infantil formada em Pedagogia para me oferecer maiores detalhes do estágio e o conhecimento da turma. Nesse momento, me vejo já iniciando as atividades pedagógicas, uma vez que a conversa com a docente me fez refletir da importância em estar diante da sala de aula, uma vez que essa experiência até o momento para mim já era conhecida, pois tive experiências anteriores neste local, mas não de forma estagiário-até então.

Em 13 de junho, no horário vespertino, inicio as atividades de observação das aulas. De início, acompanho e observo as aulas da professora em uma turma de Maternal II. A professora me apresenta para os alunos e fala do porquê de minha permanência no local, explicando, com muita presteza a minha permanência e necessidade de estar ali a acompanhando e fazendo as anotações necessárias durante algumas de suas aulas. Os alunos então, me recebem com muito entusiasmo e alegria, me sentindo muito bem acolhida e com certa responsabilidade de agir em 150 h distribuídos em 30 h diárias de observação com profissionalismo.

No mês de junho, me deparo com uma turma de 23 alunos em que um deles é surdo. O grupo Maternal II é composto em sua maioria por meninos. Todas as crianças são participativas e autônomas nos processos de rotina diária como: acolhimento com brinquedos, colação, parque, atividades pedagógicas, roda, banho, almoço, higiene bucal, sala de vídeo, sono, lanche, entre outras. São solidários com as crianças com necessidades educativas especiais que compõem ambas as turmas. A arrumação das cadeiras obedece ao modelo moderno, possibilitando a construção dos conhecimentos de maneira significativa.

A professora acolhe as crianças com brinquedos dando um tempo para em seguida participarem da colação no refeitório. De volta à sala passa a chamar os alunos em roda para a realização da "chamada” e realiza a retomada dos assuntos anteriores, em que a maioria teve participação ativa. Em seguida, fornece orientações sobre a festa junina, realiza uma contação de história abordando a diversidade cultural, com o objetivo de servir de referência para levar o conhecimento cultural as crianças. Interligado ao projeto Floresta, a turma conheceu temas sobre o folclore brasileiro, com as lendas que existem sobre animais das florestas de tribos indígenas, como o Mapinguari, Dayae e outros já conhecidos como o “Curupira”, “Saci Perere”, entre outras.

Com isso, destaca-se que: a interdisciplinaridade é interação entre duas ou mais disciplinas que pode ir desde a simples comunicação de ideias, até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa onde a professora, atualizada com a visão construtivista, auxilia as crianças a construírem conhecimentos para prosseguir a vida em condições de alcançar uma existência útil a si e à humanidade. Nos demais dias foi dada a continuidade no trabalho com o projeto “Floresta” com o recolhimento de elementos da floresta pela escola, como folhas, pedras e galhos, aprendemos mais e fizemos atividades simulando sermos animais, realizamos contações de história sobre lendas e propiciamos a vivência de aprender a plantar e cuidar de feijões e girassóis, de maneira coletiva e individual.

Tive a participação juntamente com a professora na organização dos recursos e materiais, higiene, acolhimento e demais momentos da rotina. No decorrer das atividades, sentamos as crianças em roda e conversamos sobre as plantas. Instigamos as crianças a perceberem que a vida vai de semente a semente, isto é, desde a semeadura até o surgimento da semente na nova planta; que os lugares ficam mais bonitos quando têm plantas e que é preciso cuida-las.

Realizamos também, uma excursão pelo jardim da escola, possibilitando que as crianças pudessem observar os diferentes tipos de flores e plantas, quanto ao tamanho, à forma de folhas, à cor, à disposição e espessura dos galhos etc. Construímos um móbile com garrafas que continham elementos da natureza encontrados no jardim da escola e, que aos poucos, foram sendo colocados pelas crianças dentro das mesmas. Pudemos observar que essas atividades foram despertando a curiosidade e a vontade delas em aprender sobre a natureza e o meio em que vivem socialmente.

Assim, me deparo com uma atenção especial com as crianças, que passaria a fazer parte do meu trabalho como professor (estagiário), uma vez que, o mesmo passa a estar presente em grande parte de minha carga horária do estágio, suprindo a turma observada. Os alunos interagem entre entre si e com os adultos da sala construindo novos conhecimentos através das atividades propostas. Uma das crianças pergunta para a professora sobre o que “ela quer” com a realização da festa junina. A professora ouve e explica, havendo um pequeno debate a respeito dessa organização da festa, após, coloca músicas de quadrilha e incentiva que as crianças dancem livremente pela sala e escolham seus pares. As crianças observaram os passos da professora e eu fui convidada a dançar também. Em alguns momentos, acontecem desentendimentos entre as crianças devido a preferência de seus pares na dança, ao perceber, a professora ajuda com breves orientações e o ensaio da festa junina continua.

Para facilitar o desenvolvimento dos alunos, é preciso utilizar o grupo-classe,

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