RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL
Por: Hugo.bassi • 17/3/2018 • 2.019 Palavras (9 Páginas) • 341 Visualizações
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Nós se reunimos em quatro momentos na Escola Pedro Vicente de Souza, primeiro momento foi para estudo do projeto, segundo na Casa de Janete Araújo para pesquisar sobre o site da Fundação casa Grande- homem do cariri, terceiro juntamos na escola para elaboramos as 10 (dez) perguntas que iriam ser realizadas na fundação, o quarto encontro foi quando reunimos na casa de Marcio Leni Negreiro para elaboração do relatório, onde discutimos e debatemos sobre as várias etapas cada um pode registrar do memorial.
Ao chegamos na Fundação Casa Grande às 8h00min da manhã, fomos recepcionados por 2 (dois) alunos que usavam pernas de pau, Alicia e Eduardo, onde fizeram uma pequena encenação em frente à casa para nos receber, e como estávamos em grupo nos dividimos em duas equipes. O nosso grupo entrou pela porta da frente para vivermos a história das relíquias dos quadros da sala do coração de Jesus e vários outros Santos, fomos acompanhados por um guia Augusto que explicou e apresentou tudo que existia no local do mais antigo ao mais recente e falando sobre as famílias que ali moravam, quem colocou os primeiros tijolos e os primeiros santos, ele falou de uma estátua que estava exposta na sala, de um Índio Kariri- Karireies que era tido como protetor da casa. Na sala seguinte vimos um conjunto de artefatos ritualísticos passado pelo corredor do feco onde tinha quadros mostrando a história e a divisão da chapada do Araripe, que é formada pelos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco e onde entramos também no sítios mitológicos e arqueológicos e várias lendas e mitos e vestígios das origens que eles deixaram com seus antepassados.
Na terceira sal ele explicou os mitos e lendas das histórias contadas pelos povos da região e falaram também de algumas lendas em lugares encantadas.
A aluna Letícia nos contou sobre uma lenda da Maiara a mãe da água, que a mesma era a protetora dos rios e lagos da Chapada do Araripe.
A quarta sala mostrava as gravuras da arte rupestres que era as pinturas que os índios usavam para se comunicar e as pinturas feitas nos seus corpos e não pedras.
Augusto convidou Welson e Edna para fazer um desenho de um corpo de acordo com o quadro que tinha lá na casa feito por índios da região.
A quinta sala mostrava a arte com cerâmica, exibia uma coleção de cachimbos que eram doados por pessoas da região e outros encontros pela fundação, vimos também algumas relíquias como a do Tupi-guarani que serviam de potes de barros, que eles usavam para fazer rituais.
Ele chamou-nos para vermos até uma área aberta que os chamavam de parque velho Lourenço que ficava no quintal da casa onde tinha alguns brinquedos feitos de materiais recicláveis, como balances feitos de pneus velhos uma casinha feita de madeira onde eles subiam para brincar. Augusto nos convidou para fazemos um círculo ao redor de um buraco que estava cavado no meio do pátio, explicou sobre onde estava localizado o estado do Ceará usando um bússola e mostrou alguns instrumentos que os arqueólogos usavam para fazerem as suas escavações a procura de fosseis de dinossauros e restos de vegetais e vestígios que entendesse as suas histórias e que pudesse nos ajudar a entender melhor a vida dos nossos antepassados. Em seguida Renilda nos convidou para irmos para irmos sentar a área livre da casa, onde debateu sobre a convivência da pintura corporal que os índios Kariri-Karirius tinham eles resgataram e tornaram cultura essa tradição eles usavam essa pintura como meio de proteção para adorar seus deuses. Convidou também alguns de nós para fazermos uma pintura no corpo, Alicya e Eduardo juntos com alguns de seus colegas cantaram uma música indígena resgatadas pelos seus ancestrais, logo mais fomos chamados para a sala de teatro onde apresentaram e mostraram diversos prêmios e troféus que a fundação já recebeu: Prêmio Valores do Brasil, Educação e Geração de Conhecimento (Banco do Brasil) 2008, prêmio UNICEP Criatividade Patativa do Assaré- Projeto mais criativo e melhor projeto de Educação (2002). E alguns integrantes da banda cantaram belíssimos músicas instrumentais indígenas e clássicas e disseram que a banda já esteve em alguns programas de televisão ganhando prêmios na globo no programa do Luciano Huck, e no telão foi mostrado as suas raízes a história da Casa Grande que para atender esta demanda de pessoas, a fundação criou uma cooperativa (cooperativa mista dos pais e amigos da grande-COOPAGRAN) para promover a Casa Grande como um destino turístico e formar meninos e meninas para o receptivo turismo: recepcionistas, guias de campo e relações públicas. Mostra também a sua realidade de funcionamento do estabelecimento, que quem a própria limpeza do local é os pais e alunos jovens da fundação e quem estudam nas escolas públicas em um horário e outro tempo ficam na Casa Grande fazendo atividades diversificadas; no telão do teatro ressaltou todas as culturas dos povos do Cariri e como eram feitos seus trabalhos, fazendo a diferença na vida de crianças, jovens e adultos que ali passam e faz gerar oportunidades no mercado de trabalho tornando profissionais a realizar seus sonhos na música, no teatro, rádio e etc., e que a instituição ajuda um pouco financeiramente alguns alunos que estudam fora no Rio de Janeiro e outras e a participação de projetos em vários lugares.
A fundação abrange no total de 30 (trinta) alunos por mês e até 6 000 (seis mil) por ano e é uma instituição não governamental, cultural e filantrópica, e as instituições parceiras ou envolvidas são: Fundação Araripe, Ministério do Turismo e da Cultura, Unesco Fundação Avina, Ashoka, Banco do Nordeste, Sesc, WK. Keloogg Foundation, BNDES. A Fundação Casa Grande tem vários outros projetos que é a criação da Casa Grande Editora, TV Casa Grande, Casa Grande FM, Teatro Violeta Arraes, Engenho de Artes Cênicas, gibiteca, biblioteca, discoteca, cineclube, laboratórios de informática e oferece oficinas de rádio, quadrinhos e revitalização de fachadas e o espaço físico interno da Casa Grande vem sendo formado por “turismo” tem acesso ao acervo de laboratórios de conteúdo, e interagem com atividades desenvolvidas nos laboratórios de produção. E a fundador é Alemberque Rosiane, a casa tem 24 anos de fundação foi aberta para visitação ao público em 2006 (dois mil e seis) e chega a receber a visitação de 28 050 (vinte e oito mil e cinquenta) pessoas, Alemberque junto com demais no ano de 1992 (mil novecentos e noventa e dois) criou este projeto com a missão e a formação educacional de crianças e jovens protagonistas em gestão cultural local por meio dos programas memórias e a comunicação,
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