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Paper desenho infantil

Por:   •  12/1/2018  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  959 Visualizações

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Palavras-chave: Educação Infantil. Desenvolvimento Humano. Desenho Infantil.

1 INTRODUÇÃO

Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, essa fase é conhecida e chamada de rabiscos ou garatujas.

A primeira representação gráfica da criança é o desenho. Os primeiros rabiscos que as crianças pintam são na realidade uma manifestação da sua inteligência, do seu desenvolvimento, da imagem do seu interior.

A criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.

2 PRIMEIROS TRAÇOS

O desenho é a representação do objeto, mas a criança não o representa como realmente é, ela imagina, diferente do adulto que acaba representando normalmente uma representação única.

[...] o desenho é uma intima ligação do psíquico e do moral. A intenção de desenhar tal objeto não é senão o prolongamento e a manifestação da sua representação mental; o objeto representado é o que, neste momento, ocupará no espírito do desenhador um lugar exclusivo ou preponderante. (LUQUET apud MERLEAU-PONTY, 1990, p. 130).

A criança acaba representando no desenho uma expressão do mundo conforme a sua capacidade mental e não uma simples imitação do mundo.

A evolução do desenho recebeu nomenclatura para a identificação dos estágios dos desenhos. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Esta maneira de desenhar própria de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura.

Merleau-Ponty (1990): estabelece quatro fases sobre o desenho infantil.

Realismo fortuito – divide-se em:

Desenho involuntário: prazer de desenhar de forma aleatória com repetição de movimentos.

Desenho voluntario: a criança acaba interpretando o desenho pela semelhança entre os traços e o objeto.

Incapacidade sintética – desenha objetos e pessoas de forma fragmentada.

Realismo intelectual – desenha além do que vê no objeto.

Realismo visual – é um aprimoramento do desenho da fase do Realismo intelectual, pois constrói sua representação de acordo com que vê, de acordo com que sabe.

Lowenfeld (1977) divide as fases do desenho em três:

Garatuja: desordenada: traços inconscientes e prazerosos.

Garatuja ordenada: descoberta da relação entre traço e gestos.

Garatuja nomeada: inicia a forma da figura humana.

Pré-esquemática: apresenta formas reconhecíveis, representa o que sabe do objeto.

Esquemática: começa a organizar seus desenhos e evolui a representação da figura humana.

Piaget (1973) divide o desenho infantil em seis fases:

Garatuja desordenada: movimentos desordenados e amplos.

Garatuja ordenada: a criança inicia interesse pelas formas e imagina a figura humana.

Pré esquematismo: a criança começa a relacionar o desenho, o pensamento e a realidade.

Esquematismo: a criança começa a relacionar o desenho, o pensamento e a realidade.

Pseudonaturalismo: nesta fase a criança utiliza as cores de forma consciente, caracterizando-o com objetivo e realismo.

Percebemos que existem várias

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