Paper Perfil do Professor nas Séries Iniciais
Por: Evandro.2016 • 28/3/2018 • 1.453 Palavras (6 Páginas) • 376 Visualizações
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Palavras-chave: Formação e profissionalização docente; perfil do Professor das Séries Iniciais (Montessoriano); Alfabetização no Método Montessori.
1 INTRODUÇÃO
O perfil do professor Montessoriano é “firme nas bordas e empático no centro”, ou seja, responde de forma empática aos sentimentos da criança e estabelece de forma firme os limites para o grupo. Além disso, através de observações, ele é capaz de inferir a intenção e as necessidades dos alunos. Os alunos entendem que podem sempre recorrer ao professor como fonte de conhecimento e auxílio. O professor não somente orienta e dá comandos, mas também incorpora comportamentos, disposições, aspirações e possibilidades do ambiente.
Neste presente trabalho apresentarei idéias diretas de um Professor Montessoriano, realizei uma entrevista com a Educadora e decidi compartihar com todos, ela responde minhas perguntas, relacionadas ao método e a alfabetização, de forma simples, respostas que ela encontra no dia-a-dia, na sua sala de aula.
2 DESENVOLVIMENTO
1.0 O PROFESSOR MONTESSORIANO E SEU PAPEL NA SALA DE AULA
O professor é um orientador, um facilitador da aprendizagem e o grande preparador do ambiente. E para isso, ele tem que conhecer seus alunos, suas necessidades, conhecer seu modo singular de aprender para preparar a sala de forma a suprir suas necessidades. Outra função é o estudo do método científico, em especial a observação e a experimentação. Assim, dá para ver em que etapa do desenvolvimento a criança está, quais as atividades que a estão atraindo, e que irá capacitá-la para a próxima etapa. Para isso, o professor deve conhecer e respeitar as necessidades e os interesses de cada estudante, de acordo com os estágios de desenvolvimento correspondentes as faixas etárias. Os alunos conduzem o próprio aprendizado e ao professor cabe acompanhar o processo e detectar o modo particular de cada um manifestar seu potencial. No sistema Montessori, a criança é educadora de si mesma. Nele, a criança aprende a assumir seu trabalho, aprende se autodisciplinar e se auto-organizar interiormente. Ela escolhe seu trabalho e o executa no seu ritmo próprio, sem a intervenção desnecessária do educador.
Nas escolas tradicionais, todos fazem as mesmas atividades, ao mesmo tempo. O professor decide tudo: o que fazer, como fazer, por quanto tempo fazer. Um dos principais problemas gerados por esta metodologia é que não se leva em consideração as diferenças individuais, principalmente em relação ao tempo. Há excesso de cópia no dia-a-dia da escola, e nem todas as crianças conseguem ‘copiar a lição’ no mesmo tempo. Há sempre os ‘retardatários’ que ‘atrapalham’ o esquema do professor, Já no trabalho com o método montessoriano e as classes agrupadas se vê uma diferença gigante no que se refere ao respeito pelas características individuais, seu ritmo e o modo singular de aprender de cada educando. Isso é relevante principalmente na fase de alfabetização, em uma classe que tem crianças em processo de alfabetização, outras iniciando e outras não alfabetizadas. Assim percebe-se o enfoque real do método: O respeito individual.
1.1 Agrupamentos: dificuldades em sala de aula
Os agrupamentos envolvem nas atividades crianças de diversas idades e níveis de desenvolvimento, pois Maria Montessori acreditava que as crianças ensinam e aprendem entre si, onde o maior ensina o menor e o menos aprende com o maior e vice-versa. Além de respeitar as dferenças eles aprendem a compartilhar e trocar ideias e aprendizagens.
Neste método o respeito às necessidades e aos interessas de cada estudante,são de acordo com os estágios de desenvolvimento correspondentes às faixas etárias.
Maria Montessori entendia que a formação da estrutura do ser humano se realizaria sob a influência do meio e dos períodos de desenvolvimento. Estes períodos, de características próprias, foram por ela definidos assim:
* 1º período – do nascimento aos 6 anos: Ajuda-me a agir por mim.
* 2º período – dos 6 aos 12 anos: Ajuda-me a agir por mim.
* 3º período – dos 12 aos 18 anos: Ajuda-me a pensar como você.
* 4º período – dos 18 aos 24 anos: Ajuda-me a pensar em ti.
Montessori defendia que uma pedagogia científica que fosse capaz de respeitar as leis do desenvolvimento da criança e suas fases evolutivas. Ela argumentava que seu método não contrariava a natureza humana.
2.0 A ALFABETIZAÇÃO NO MÉTODO MONTESSORIANO
A criança alfabetizada neste método encontra motivação própria, o processo de aprendizagem é centrado na criança. Respeita-se a criança para que aprendam no seu próprio tempo, ou seja, adquiram a assimilação da leitura e escrita dentro do seu ritmo. A sala de aula é usada como biblioteca ou fonte de pesquisa e estudo: as crianças são livres para se mover e cansam menos.
O conhecimento é adquirido através de materiais concretos, cientificamente desenhados para acrescentar o pensamento conceitual e levar abstração.
Na alfabetização, com a ajuda de objetos como o alfabeto móvel, utiliza-se o método fonético, em que o aprendizado parte do som da letra para se construir a palavra e depois o texto.
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