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O Presente estudo destaca a importância das brincadeiras e dos jogos na educação infantil.

Por:   •  24/11/2018  •  5.466 Palavras (22 Páginas)  •  473 Visualizações

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conhecimentos de si próprio, despertam o sentido investigativo quando buscam solucionar uma atividade através de tentativas, ou seja, os jogos, brincadeiras, atividades lúdicas são atividades construtivistas capazes de contribuir para o desenvolvimento da criança integralmente.

O interesse em criar este projeto manifestou-se do desejo em expandir, questionar, buscar e esclarecer determinadas questões relacionadas às viabilidades de aprendizagem que o brinquedo e os jogos podem oferecer para as crianças da educação infantil, abordando brincadeiras que podem ser reproduzidas pelo educador no ambiente educacional e a contribuição que as mesmas podem oferecer.

Os objetivos centrais para a construção desse projeto foi destacar o brincar como direito da criança; oportunizar a criança a desenvolver brincadeiras por si próprias; discutir sobre a utilização de atividades lúdicas na fase educacional infantil; apresentar os benefícios do ato de brincar e sua importância no desenvolvimento infantil aos docentes. Serão trabalhados os conteúdos de português, matemática, ciências, geografia, historia artes.

Para a realização deste projeto de pesquisa será utilizado recurso amparado por pesquisa bibliográfica, a partir de grandes contribuições de autores como Piaget, Vygotsky, Rousseau, Pestalozzi, Fröebel, Decroly, Montessori e Freinet que contribuíram com a educação Infantil, pesquisas cientificas, Portal do Ministério da Educação, conversas com educadores durante o desenvolver do estagio na educação infantil, observação de praticas pedagógicas e busca por artigos científicos publicados.

Dessa forma esta pesquisa investigará o elo entre brincar e aprender na educação infantil, metodologias para que as brincadeiras sejam aplicadas de maneira prazerosa e lúdicas através do aprender brincando, o desenvolvimento do pensamento e da aprendizagem através de brincadeiras mediadas pelo professor, buscar na reflexão bibliográfica, contribuições teóricas que colaboram para o estudo sobre o estimulo ao prazer de brincar e aprender, iniciado desde a educação infantil, tornando-se as brincadeiras muito mais, prazerosas para o desenvolvimento e da construção de sua identidade.

Por fim visamos através de um projeto que se ampara em pesquisa bibliográfica, analisar e discutir como tem ocorrido o brincar e as atividades envolvendo jogos e ludicidade na prática pedagógica entre professor e aluno, e como os educadores tem utilizado as teorias de Piaget, Vygotsky, Rousseau, Pestalozzi, Fröebel, Decroly, Montessori e Freinet, que valorizam as atividades lúdicas aliada à educação, para facilitar a aquisição de conhecimento dos alunos.

2. REFERENCIAL TEORICO 2.1 A Infância e as Brincadeiras

Para iniciarmos o seguinte estudo buscam-se as contribuições de Piaget (1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se realiza através de estágio, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo até mesmo variar as idades.

A educação infantil no contexto político nacional. No Brasil, as lutas em torno da Constituinte de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e as discussões em torno da atuação do Ministério da Educação nos anos de 1990 são parte de uma história coletiva de intelectuais, militantes e movimentos sociais. (KRAMER, 2006)

Nos anos de 1970, as políticas educacionais voltadas à educação de crianças de 0 a 6 anos defendiam a educação compensatória com vistas à compensação de carências culturais, deficiências lingüísticas e defasagens afetivas das crianças provenientes das camadas populares. Influenciados por orientações de agências internacionais e por programas desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa, documentos oficiais do MEC e pareceres do então Conselho Federal de Educação defendiam a ideia de que a pré-escola poderia, por antecipação, salvar a escola dos problemas relativos ao fracasso escolar. (KRAMER, 2006)

Como aponta Rosenberg: “A proposta do MEC de 1975, com alguns ajustes periféricos, tornou-se o modelo nacional de atenção ao pré escolar até, pelo menos, a Nova República (...) Apesar da sua força de persuasão discursiva, foi praticamente nulo seu impacto de fato no sistema educacional” (KRAMER, 2006 apud 1992a, p. 26). Entretanto, o próprio debate crítico em torno destas questões motivou a busca de alternativas para as crianças brasileiras.

As políticas públicas estaduais e municipais implementadas na década de 1980 beneficiaram-se dos questionamentos provenientes de enfoques teóricos de diversas áreas do saber; de processos mais democráticos desencadeados na conjuntura política que estava em vias de se consolidar e que se concretizava, entre outras formas, pela volta às eleições para governos estaduais e municipais nos anos de 1980; da procura de alternativas para a política educacional que levasse em consideração os enfoques que denunciavam as consequências da diversidade cultural e linguística nas práticas educativas. (ibidem, 2006)

Assim, ao mesmo tempo em que começaram a ter sua especificidade respeitada, as crianças passaram a ser consideradas – ao longo destes 30 anos – cidadãs, parte de sua classe, grupo, cultura. Assistência, saúde e educação passaram a ser compreendidas como direito social de todas as crianças. (KRAMER, 2006)

2.2 O Desenvolvimento da Criança de 0 A 2 Anos

No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, dos zero aos três, as criança são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, frequentam as pré-escolas. Na primeira fase de desenvolvimento, compreendida entre os zero e os três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes Ampliar (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)

Na primeira fase de desenvolvimento, compreendida entre os zero e os três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes (ibidem, 2013)

Esta organização reflete uma mudança de concepção acerca das creches. Em vez de serem consideradas como ação de assistência social ou de apoio às mulheres trabalhadoras, estas instituições passam a fazer parte de um percurso educativo que deve se articular com os outros níveis de

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