Alfabetização e letramento
Por: kamys17 • 18/4/2018 • 4.127 Palavras (17 Páginas) • 312 Visualizações
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3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................23
3.9 Avaliação....................................................................................................24
4 Considerações Finais....................................................................................25
5 Referências...................................................................................................27
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INTRODUÇÃO
É através do estagio que temos que temos a oportunidade de colocar em pratica todo o aprendizado teórico que tivemos ao longo do curso, onde poderemos refletir sobre nossas praticas e onde precisamos melhorar, pois nos encontramos em constante processo de aperfeiçoamento. É também um grande momento de autoconhecimento perante a nossa futura profissão, onde colocaremos em pratica nossos valores morais e éticos, nossa personalidade e nossos sentimentos. Desta forma, o estagio coloca-se não somente como aplicação da teoria, mas uma oportunidade para nos acadêmicos de construção da práxis pedagógicas, oferecendo condições que nos auxiliarão na elaboração de propostas consistentes para ação docente. Entretanto foi durante o estagio no ensino fundamental, que eu pude perceber o quando alguns alunos da escola onde eu realizei o estagio são carentes de informações básicas de higiene pessoal, pensando nisso optei por esse tema. Portanto, cabe á escola além de alfabetizar e transmitir informações, a função de preparar cidadãos capazes de viver em sociedade. Nesse sentido, busca- se a formação de valores e hábitos de higiene, a qual deveria já vir formada pela família, e que muitas vezes isso não acontece, daí a necessidade de introduzir e firmar esses hábitos, uma vez que, é na infância que se da inicio a tomada de consciência acerca do esquema geral do corpo.
Segundo os PCNs (2001), na infância os alunos, podem verificar se são capazes de cuidar de sua higiene. Neste contexto pretende- se trabalhar aspectos que envolvam a formação acerca da higiene pessoal com crianças do ensino fundamental. O educador deve manter o aluno em contato com informações, de preferencia de maneira lúdica, sobre a importância da higiene com o corpo, para que a criança desenvolva desde cedo hábitos saudáveis. A temática a ser trabalhado neste projeto surgiu da necessidade da escola buscar a conscientização dos alunos sobre a higiene e contribuir para a promoção da saúde de forma atraente, lúdica e educativa. A ideia deste projeto também surgiu da constatação de um problema comum no ensino fundamental: o descuido ou desconhecimento com procedimentos simples de higiene rotineiros, onde constata na maioria das vezes que este é resultado dos descasos dos pais ou fatores socioculturais.
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A higiene é a parte da medicina que tem como objetivo a conservação e o melhoramento da saúde individual e coletiva. A saúde já não é concebida somente como um fato puramente físico, tendo seu conceito alargado para os domínios psicológicos e sociais, dado serem esses três fatores inseparáveis na vida dos seres humanos, uma vez que estão constantemente relacionados entre si.
Por isso, devemos aderir cultivar e trabalhar os bons hábitos em salas de aula seja ele ambiental ou corporal, e ensinar aos que desconhecem a importância de tê-los, assim estaremos valorizando a manutenção, não apenas do bem estar pessoal, mas bem-estar coletivo, Segundo os PCNs (1997, p.89): Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e ao apenas a ausência de doença.
Desse modo o conceito é expandido e a discussão sobre o tema poderá levar os alunos poderão agir com responsabilidade em relação a sua saúde e a da comunidade, respeitando assim seus limites com um autocuidado para com a higiene ambiental e corporal não apenas da escola, como da comunidade na qual residem.
Complementando essa linha conceitual acrescento ainda Craidy e Kaercher (2001, p.41)queafirmam:
Em relação a qualidade de vida, Gadotti (2000, p.62) destaca:
Em relação à qualidade de vida, Gadotti (2000, p. 62) destaca:
Qualidade de vida significa ter possibilidade de decidir automaticamente sobre seu próprio destino. Qualidade de vida é um conceito ambíguo, atribuído também ao padrão de vida, designando as necessidades econômicas.
Se o sujeito tiver consciência da sua importância para uma convivência agradável, poderá buscar essa qualidade de vida e decidir viver só ou junto, buscando o melhor para si e para o outro.
A escola não cumpre sozinha o papel de ensinar, e posteriormente, educar para a higiene, uma vez que o processo da higiene inicia-se em casa e ao educar para a saúde, de forma contextualizada e sistemática, o professor e a comunidade contribuem de maneira decisiva na formação de cidadãos capazes de atuar em favor da melhoria dos níveis de saúde pessoais e da coletividade.
O ensino da higiene tem sido um desafio para educação, no que se refere à possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos que levam a uma vida saudável, porém é preciso educar levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia do aluno na escola e na sua comunidade. Sabemos que a escola sozinha não leva o aluno a adquirir todos os hábitos de higiene. Ela pode e deve, entretanto, fornecer elementos que capacitem para uma vida saudável.
França (2006: p.55) considera que:
Tomando como referência a escola e levando em consideração como ela trabalha, pode-se verificar que ela contribui para formação das representações que influenciam os hábitos de higiene corporal e ambiental dos seus alunos. No entanto, ela não é a única e pode não ser considerada a principal difusora para consolidar as representações de regras básicas de higiene no meio social, mas tem grande relevância neste sentido.
É necessário trabalharmos noções e ações de higiene em salas de
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