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AS MEMÓRIAS DE SUA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA

Por:   •  28/10/2018  •  2.932 Palavras (12 Páginas)  •  349 Visualizações

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Quando comecei a escrever era um pouco engarranchado, só na letra de forma, mas mesmo assim Tia Fátima me parabenizava. O tempo foi passando e minha letrinha foi melhorando, lembro que praticava muito ortografia pelo caderninho de caligrafia, um dia ela me elogiou para sala que minha caligrafia era a mais perfeita de todas nossas esse dia eu fiquei toda feliz e ao mesmo tempo com vergonha, pois todos os meus coleguinhas me olharam e logo em seguida me aplaudiu, aquele dia nunca mais esqueci.

O tempo foi passando e passei para o 2° ano, nesse ano era a professora Sonia, era seria e brava, não gostava de bagunça, conversas, mas era uma ótima educadora como a Tia Fátima.

Prestava muita atenção a tudo que ela me ensinava, fazia as atividades sem nenhuma dificuldade e ficava ansiosa para chegar em casa e brincar de escolinha, onde eu era a professora, tentava fazer igual ao que tinha vivenciado na escola.

As leituras e brincadeiras me fazia viajar pelo mundo dos sonhos fazia alguns trabalhinhos, íamos a passeio com a escola, merendávamos, brincávamos na areia, tudo era muito simples em escola publica e muito divertido.

No entanto veio o ano seguinte 3° ano com a professora Edna, e no 4° ano a professora Maria Inês, cada ano era uma experiência nova.

Tinha muitas amizades e um bom relacionamento com todos, na hora do recreio nos se reuníamos no centro do pátio e lá fazíamos o nosso lanche, brincávamos de pique esconde, anelzinho, jogo da memória, enfim, era uma alegria, sensação que só quem passou por uma face de ser criança sabe o quanto é gostoso, as festas da escola eram boas e animadas.

Durante esse período do ensino fundamental sempre fui uma menina organizada, responsável com os deveres, tirava boas notas e me preocupava muito para passar de ano, pois não queria ficar mais uma vez na mesma serie sem as minhas amiguinhas, por isso me esforçava ao máximo e graças ao meu esforço sempre passava de ano.

Logo cheguei a 5° serie e ate a 8° serie muito preocupada, agora já havia crescido um pouco, as responsabilidades eram maiores, havia aumentado o numero de matérias, tinha que se dedicar ao máximo, tive professores dinâmicos alegres e brincalhões que sabiam a hora certa de brincar e de falar serio. Este fato me ensinou muito, pois ate hoje sou bastante organizada com meu material e em tudo o que faço.

Meu pai e minha mãe sempre me incentivaram a estudar para ser alguém na vida.

Agradeço cada professor que me ajudou a chegar ate aqui.

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Expectativas quanto a passagem do ensino médio para a educação superior no curso de pedagogia.

Comecei a cursar o 1° ano do ensino médio com 15 anos e essa nova etapa foi um desafio, pois tudo havia ficado mais complicado, meus pais mudaram da casa que ficava perto da escola e com isso agora a escola ficava bem distante de casa. Acordava cinco e quarenta da manhã para dar tempo de tomar banho, café, organizar material e seguir por uma longa caminhada, embora naquela época meus pais não tinha carro para me levar; na volta da escola fazia a mesma trajetória, era cansativo mais desistir nunca.

Tive professores que eram como pais, queria muito nosso bem e faziam de tudo para nos ensinar a ser cidadãos honestos e competentes para abranger o mercado de trabalho.

Ao completar 16 anos iniciei o 2°ano do ensino médio, e desde muito nova queria ser independente, tive que começar trabalhar para ajudar meus pais em casa e para meus gastos também, comecei a estudar no período da manhã e a tarde trabalhava como operadora de caixa em um supermercado, e de lá eu saia às vinte horas, era cansativo estudar e trabalhar mais para mim era prazeroso.

Embora essa vida corrida, enfim consegui termina o 2° ano e passar para o 3° ano do ensino médio, e ainda continuava trabalhando também, porém tive um sério problema, nesse ano fui assaltada e com todo transtorno fiquei muito abalada e isso mexeu demais com meu psicológico, desde então fiquei por um mês afastado, tanto da escola quanto do trabalho. Por esse tempo fazia os deveres em casa, retomar a escola e ao trabalho não foi fácil, mais enfim, eu tinha comigo o que que você tem que passar, ninguém vai passar em seu lugar, com muita força de deus aos poucos fui me recuperando, e consegui finalizar o 3° ano do ensino médio.

Com o fim do ensino médio, muito colegas se preparavam para fazer o vestibular e eu sem saber o que fazer, pensava muito em fazer um curso superior e até mesmo um curso técnico, tinha expectativa de um emprego melhor.

Mas os anos foram passando e ainda trabalhando no supermercado, acabei comprando um carro, e agora com essa prestação a renda não dava para pagar uma faculdade e um carro e com isso acabei me acomodando e não fui procurar mais nada para estudar.

Entretanto, chega uma hora que o mercado de trabalho começa exigir mais e mais de você, o que fazer?

Então me arrependi em não ter continuado a estudar, e assim que terminei o ensino médio, só agora estava me dando conta o quanto me faz falta. Foi então, que como desde pequena eu queria ser professora, decide com muito apoio de meu noivo fazer o curso de pedagogia, com isso me escrevi no vestibular da UNIVERSIDADE DA UNOPAR, me dediquei ao máximo, fiz a prova e passei. Com essa decisão voltaram meus sonhos de criança, uma vontade maior de se tornar uma professora.

Meus primeiros dias na faculdade me sentiram muito estranha, a final fazia 11 anos que não me deparava com uma sala de aula. Agora já estou me sentindo familiarizada com o ambiente, com as pessoas e estou adorando o curso.

Pretendo concluir com bom aproveitamento, pois não quero ser apenas uma professora no mercado e sim uma verdadeira pedagoga, quero fazer a diferença na vida das crianças que eu tiver a oportunidade de ensinar, assim podendo aprender com eles e aprender também, é algo de imensurável valor.

O pedagogo deve conhecer a realidade de seus alunos, para sim poder elaborar a forma de aprendizado que será de melhor aproveito para seu aluno, deve ter um bom dialogo com a família desse aluno, procurando conhecer, mais das vivencias e realidade dos mesmos, assim auxiliando em um bom andamento, já que aprendizado não se da só em sala de aula, mais também, em qualquer meio que o aluno frequenta.

Como pedagogo a muito

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