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A Viagem Maravilhosa No Mundo da Literatura Infantil

Por:   •  16/1/2018  •  2.563 Palavras (11 Páginas)  •  485 Visualizações

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será realizado com 45 crianças com faixa etária entre 3, 4 e 5 anos.

OBJETIVOS:

Desenvolver e incentivar o gosto e o prazer pela leitura da literatura infantil por meio de metodologias diferenciadas e que proporcionem o crescimento intelectual da criança desde a Educação Infantil, com finalidades lúdicas e prazerosas.

OBJETIVO GERAL:

Incentivar o prazer e o valor da leitura e investigar a importância da literatura infantil como um elemento fundamental no desenvolvimento da imaginação e fantasia da criança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Proporcionar uma variada e ampla literatura;

 Estimular o interesse pela leitura;·.

 Interpretar e encenar histórias lidas;

 Recontar histórias ouvidas e dramatizadas;

 Confeccionar livros;

 Compreender a importância de cuidar dos livros;

 Proporcionar o prazer de ler e vivenciar a literatura infantil;

 Participação em situação de conto e leitura de histórias;

 Aproximar a criança de literaturas diversas;

 Participação em situação de conto e leitura de histórias;

 Desenvolver o hábito de ouvir histórias contadas;

 Desenvolver o hábito de ouvir histórias contadas;

 Desenvolver na criança valores e atitudes como a obediência, o respeito, o amor, a honestidade, a bondade e o perdão a partir de gestos presentes na história;

 Estimular a linguagem oral e escrita;

EMBASAMENTO TEÓRICO:

A literatura infantil leva a criança a um universo onde a imaginação é aflorada e ela pode ser transportada de um mundo a outro vivendo diferentes realidades e emoções, por isso a importância para o seu desenvolvimento. Cagnet (1996).

Portanto o contato da criança com a literatura é considerado essencial para a sua formação como futuro leitor, faz-se necessário refletir: Quem, quando criança, não tinha satisfação em ouvir e ler uma história. Considerando isso é fundamental compreender que a leitura é o caminho para entrar em contato com um mundo encantador, cheio de mistérios e surpresas, na maioria das vezes interessantes e curiosas que cada vez mais, pode nos impulsionar a querer ouvir outra vez.

De acordo com as considerações, pode-se dizer que o contato com as histórias infantis é um momento oportuno para convidar o pequeno leitor a participar de um processo interativo, visto que, as crianças nessa faixa etária, necessitam serem despertadas para uma aprendizagem mais lúdica e prazerosa.

Pensando assim consideram-se as contribuições dos autores mais importantes do século XVII até os dias atuais e assim que se refere às obras de Charles Perrault, Fenélon, Os Irmãos Grimm e Hans Cristian Andersen. Dentro do cenário da literatura infantil no Brasil, destaca-se Monteiro Lobato e a sua obra: A menina do nariz arrebitado, seguido de importantes escritores e desenhistas que trouxeram contribuições importantes para o avanço da literatura infantil brasileira, tais como: Ziraldo, Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Silvia Ortof, Eva Furnary, entre outros.

Esses autores buscavam trazer em suas obras um novo modelo de literatura para o publico infantil sinalizando a literatura como facilitadora no processo de formação de novos leitores.

Assim “a literatura infantil brasileira teve inicio com Monteiro Lobato, o autor escreve explorando principalmente o folclore ou a pura imaginação”. Dessa maneira, Lobato destaca-se com a publicação de sua grande obra, como aponta Sandroni (1998): Com a publicação de A menina do narizinho arrebitado, em 1921, José Bento Monteiro Lobato inaugura o que se convencionou chamar de fase literária da produção brasileira destinada especialmente às crianças e jovens. (SANDRONI, 1998, p. 13).

A partir destes acontecimentos, notaram-se alterações na produção e fabricação do gênero literário com o surgimento de novos autores que incorporaram os conceitos de Monteiro Lobato em suas obras e produziram um novo modelo de literatura infantil, dando enfoque ao humor, o imaginário, a linguagem inovadora e a poética, englobando assim, temas e problemas da sociedade brasileira que possibilitou a criança leitora se tornar mais reflexiva e participativa.

O livro infantil passou a ser cada vez mais valorizado e sua elaboração exige uma série de cuidados que caracterize boa percepção do leitor, isso inclui detalhes importantes que irão facilitar o manuseio e o entendimento das crianças. Esses detalhes não são apenas com o conteúdo, mais também com os aspectos materiais e ilustrativos.

Jean Piaget trouxe grandes contribuições baseadas em etapas do desenvolvimento da criança estabelecendo determinadas características para cada uma dessas etapas, respeitando assim, a idade cronológica da criança de acordo com o meio em que ela vive.

Segundo Coelho, (2000, p.32). Para que o convívio do leitor com a literatura resulte afetivo, nessa aventura espiritual que é a leitura, muitos são os fatores em jogo. Entre os mais importantes está a necessária adequação dos textos às diversas etapas do desenvolvimento infantil.

A inclusão da criança na literatura não depende apenas da sua faixa etária, mas primeiramente, da “inter-relação entre sua idade cronológica, nível de amadurecimento biopsiquico, afetivo, intelectual e grau de conhecimento da leitura.” O pré-leitor faz parte da categoria inicial que envolve duas fases: primeira infância dos quinze meses aos dois anos, e a segunda infância, quando a criança está completando os três anos segundo Coelho (2000, p. 33)

A partir da percepção da criança com o meio em que vive, é possível estimulá-la, apresentando-a aos brinquedos educativos, livros-fantoches, livro brinquedo, os quais poderão ser manuseados e nomeados pela criança com o auxilio de um adulto relacionando-os, promovendo assim, simples situações de leitura e descobertas de forma lúdica e prazerosa.

Quanto mais

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