A Sexualidade na Escola

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Assim, “Ao tratar do tema orientação sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente a vida e a saúde, que se expressa no ser humano do nascimento até a morte” (PCN 1998).

Por isso, cabe ao educador desde ensino infantil, utilizar-se de didáticas diferenciadas para introduzir a temática, juntamente com a família e a comunidade, na vida das crianças, adolescentes e jovens.

Segundo Figueiró (2004, 9.124), “A sexualidade é uma das questões que mais tem trazendo dificuldades, problemas e desafios para os educadores, no seu trabalho cotidiano de ensinar [...]” Mediante a esta afirmação, podemos analisar que o trabalho dos educadores em relação ao tema, surge principalmente por falta de introdução pela família, que na maioria das vezes acredita ser equivocado orientar sobre o mesmo.

Na obra “sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas” de Júlio Groppa Aquino, no texto de Iara Sayão, podemos observar sobre isto: “o trabalho de orientação sexual desenvolvido pela escola deve diferenciar-se, pois, da abordagem assistemática realizada pela família, principalmente no que diz respeito à transmissão dos valores morais indissociáveis à sexualidade. Se, por um lado, os pais exercem legitimamente seu papel ao transmitirem seus valores particulares aos filhos, por outro lado, o papel da escola é o de ampliar esse conhecimento em direção à diversidade de valores existentes na sociedade, para que o aluno possa, ao discuti-los, opinar sobre o que lhe foi ou é apresentado. Por meio d reflexão poderá, então, encontrar uma ponte de auto-referencia, o que possibilitará o desenvolvimento de atitudes coerentes com os valores que ele próprio elegeu como seus.” (p.113)

Assim, compete a família, a comunidade e a escola, o papel de orientadores utilizando-se dos mais diferenciados veículos de informações sobre o tema para educar. Mediante ao assunto que é de extrema importância para o desenvolvimento do individuo, destacamos que a junção entre Educação e Sexualidade deve ser feita visando o desenvolvimento pleno de cada educando.

CONCLUSÃO

A implementação da sexualidade nas escolas deve ser tratada como uma necessidade e não como uma novidade, visto que mesmo diante de todos os tabus é algo natural da vida. Deve ser orientado ao invés de evitado, conseguindo assim superar quaisquer dúvidas referente à temática, possibilitando ao educando acessibilidade sobre o assunto, que na maioria das vezes é inibido no ambiente familiar.

Compreendendo a necessidade de o tema ser abordado dentro das instituições escolares, é importante a qualificação profissional para trabalhar com o mesmo, além da ajuda da família e da comunidade neste processo de ensino – aprendizagem.

Assim, concluímos com o presente trabalho, que sexualidade e educação mesmo enfrentando dificuldades em suas práticas pedagógicas, devem se complementar afim de alcançar o pleno desenvolvimento do indivíduo.

REFERÊNCIAS

- www.unifafibe.com.br/revistasoline

- FIGUEIRÓ, M. N. D. O professor como educador sexual: Interligando formação e atuação profissional. In: PAULO RENNES MARÇAL RIBEIRO. Sexualidade e educação: Aproximações necessárias. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.

- AQUINO, Julio Groppa. Sexualidade na escola-alternativas teórica e práticas. 1 ed. São Paulo: Summus. 1997.144p