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A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  30/11/2018  •  3.541 Palavras (15 Páginas)  •  401 Visualizações

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Os procedimentos metodológicos, observação das aulas realizada na educação infantil, feitos questionários para os professores responde quais os métodos utilizados, se o lúdico estava presente em suas aulas, pesquisa documental, entrevistas, podemos observa que Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das faixas etárias.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

O lúdico tem seu princípio na palavra LUDUS, ou seja, “jogo”. Em seu significado puro e simples o termo lúdico estaria se referendo apenas ao jogo, ao brincar, movimento automático. Porém de acordo com Vygotsky (1991) a imaginação é um processo psicológico novo para a criança que tem no brinquedo seu potencial de desenvolvimento. Na brincadeira ou situação imaginária, a criança age independentemente daquilo que vê, transcendendo a percepção imediata dos objetos. Esse comportamento revela que a criança em idade pré-escolar passa a atribuir um significado ao objeto em conformidade a situação lúdica, surgindo a ação sobre o objeto no campo das ideias.

[...] um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura tornasse um cavalo. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas ideias e não pelos objetos. Isso representa uma tamanha inversão da relação da criança com a situação concreta, real e imediata, que é difícil subestimar seu pleno significado. A criança não realiza esta transformação de uma só vez por que é extremamente difícil para ela separar o pensamento (o significado de uma palavra) dos objetos (VYGOTSKY, 1991, p. 111).

O lúdico permite a representação dos sentimentos, o conhecimento, a afetividade, a psicomotricidade, permitindo assim, que a aprendizagem aconteça natural e saudável e sem exigência. Nas atividades dos jogos, a criança aprende o respeito mútuo, a importância com o outro, permitindo a saída do seu egocentrismo. É imprescindível construir autoconfiança das crianças diante de novos aprendizados, afim de que, haja assimilação e união na formação dos grupos na qual, ganhar seja tão importante quanto a harmonia no grupo. A motivação através do jogo é um aspecto de suma importância em qualquer aprendizado e os alunos demonstram grande interesse. E é o professor quem representa a condição na criação da motivação através de jogos, no processo ensino-aprendizagem. O conteúdo ensinado com o auxílio de jogo fará com que o aluno entenda e não esqueça, pois, toda brincadeira que aprende através do lúdico, é sempre lembrada. Assim, os alunos aprendem de uma forma atraente e descontraída.

2.1 O Jogo nas concepções de Piaget, Vygostsky, Huizinga e Kishimoto

2.1.1 Concepção de Piaget

Na visão de Piaget o crescimento e a inteligência humana passam por princípios de equilíbrio, entre a assimilação e a acomodação e quando um antecede o outro ocorre eventos diferenciais, uma vez que, se acomodação ocorrer primeiro a criança representará movimentos que tendem a imitação, no tempo em que se assimilação anteceder a acomodação a criança incorpora na sua atividade o símbolo, aplicando esquema em diferentes objetos, ocorrendo o jogo que se constitui em um eco da imitação. Piaget reconhece estágios progressivos no desenvolvimento da criança que vai determinar o desenvolvimento cognitivo, afetivo social e motor da criança. No primeiro estágio Piaget se refere a reprodução de atos reflexos com ausência de imitação, para ele nessa fase ocorre unicamente um prolongamento de exercícios de prazer. No segundo os atos reflexos começam a ter sentido e a criança assimila e amplia através de certos elementos exteriores a sua ação, essa e a fase da imitação esporádica. No terceiro a criança será capaz de exercer ação sobre as coisas, imita movimentos espontâneos por si própria com exclusão de ações mais complexas, tornando este estágio reconhecido por imitação sistemática. No quarto Piaget evidencia dois momentos diferentes, primeiro a imitação de movimentos já executados pelo individuo caracterizado pela coordenação de esquemas entre si, no segundo momento é a imitação dos sons, gestos e movimentos que envolvem seu próprio corpo. No quinto ocorre a representação de modelos novos invisíveis do próprio corpo, que não se insere de forma ordenada. No sexto estágio ocorre a evolução da imitação, sendo nesta etapa que ocorrerá a construção da inteligência sensório-motora, se tornando independente os esquemas da percepção e da experiência empírica, nesta etapa ocorre a reprodução de um modelo que é a imitação dilatada, este período representa a evolução da imitação depois que aparece a linguagem, no qual antecede ente dois a sete anos.

2.1.2 Concepção de Vygotsky.

Para Vygotsky o aperfeiçoamento humano tem início nas estruturas elementares para o progresso do desenvolvimento infantil, pois para ele, o desenvolvimento ocorre ao longo da vida, onde o sujeito é participativo, usando as interações sociais para a aprendizagem. Para ocorrer este processo de desenvolvimento a criança deve estar envolvida numa interação de aspectos sociais ocorridas no meio ambiente, estabelecendo assim, formas complexas sob funções mentais dependendo das experiências sociais em que as crianças estão inseridas. O estudo feito por Vygotsky está direcionado no processo de internalização em que a criança se apropria do meio social em que vive. Esse processo faz com que a criança se posicione criticamente, sendo um sujeito transformador de sua realidade social, pois a criança interage no meio social em que vive, encontrando-se em constante comunicação entre ela e os adultos que lhes rodeiam, permitindo a compreensão das experiências vividas. Vygotsky reconhece as formas que auxiliam as crianças a construção das funções para promover aprendizagens diversas ativando o desenvolvimento, são as interações sociais incluindo sobretudo a escola, o convívio doméstico e outros, pois a intervenção de um adulto no meio em que a criança vive, produzirá a possibilidade perceptiva da criança atiçando seu raciocínio e contribuindo para o seu conhecimento sobre tal assunto, por isso para Vygotsky a criança é um ser ativo que cria e constrói.

A sua percepção acontece através de interações sociais. Vygotsky reconhece que é no mundo imaginário e utópico,

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