Peter Gay A experiência burguesa da Rainha Vitoria a Freud
Por: YdecRupolo • 17/10/2018 • 1.476 Palavras (6 Páginas) • 451 Visualizações
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“Em meio a essa atmosfera de incerteza e de um crescente e incontido pluralismo que favorecia choques de interesses políticos e conflitos sociais irreconciliáveis, tornou-se comum, significativamente, rotular elementos importantes das classes médias de modo bastante incentivo, pitoresco e a rigor ilógico” (GAY. 1984. p. 32.)
Este trecho demonstra como a classe média estava se tornando variada, e com isso muitos tipos de interesses diferentes, por conter diversos tipos de segmentos houve estes conflitos que acabou rotular esta classe.
No segundo subtema deste capitulo denominado “Simplificações tentadoras”, Peter Gay fala que haveria uma necessidade de viver segundo o que era imposto e que ficava arraigado na mente humana, e que suas primeiras exigências eram que a simplicidade aliviava ansiedade, assim segundo o autor o temperamento liberal ensinou as pessoas a conviverem com incertezas e ambiguidades e a cultura do século XIX ficaram vulneráveis a ideologias simplistas, como fanatismo dogmático e o chauvinismo.
De acordo com o autor, a burguesia determinava a Revolução Industrial, pelas revoluções políticas na Europa a partir de 1789, onde acontece a ascensão do gosto medíocre e o imperialismo, onde acontece a urbanização a industrialização e a mecanização.
No terceiro subtema deste capítulo denominado “Uma batalha de percepções”, Gay diz que todas as definições para burguesia são apenas percepções, mas que nem todos os pontos de vista tiveram expressão. O autor traz as críticas de Marx e Engels, mas adverte ao historiador a tratar estas visões com cuidado, pois diz o autor que podem ser projeções contra um alvo público, que seria o burguês alvo que seria inalcançável para muitos, e deixar todos os seus medos e desejos projetado nesses alvos, os desdenhando.
O próprio diz algo muito interessante sobre a definição da burguesia:
“O maior de todos os obstáculos que se opõem à definição da burguesia do século XIX talvez seja suas várias e tumultuadas tentativas de definir-se a si mesma.” (GAY. 1984. p. 41)
Neste momento o autor diz qual seria um dos maiores problemas para se definir a burguesia do século XIX, pois o problema era maior que nomenclatura ou de questões a ser resolvida por comparações sociológicas, que era uma questão de natureza moral da vida da burguesia.
No segundo capitulo “Arquitetos e mártires das mudanças”, se inicia no primeiro subtema “A influência do novo”, conforme Gay o século XIX não é apenas tratado das ansiedades burguesa sobre suas obrigações para com os inferiores e sua reputação, segundo o autor é uma época de ansiedade geral para com o desconhecido, e grandes esperanças e expectativas, mas para as classes mais pobres tratava-se de mais agitações do que expectativas, e que para essa grande parcela da população ainda vivia na miséria e imundice extremas no Ocidente. O autor ainda diz as inovações do século XIX estava mudando a sociedade, mas que esse ritmo de mudanças já vinha de forma desgastante havia algumas décadas e que se manteria assim da era de Vitória até Freud.
No segundo subtema deste capitulo denominado “A era dos trens expressos” o autor vai argumentar que nas décadas anteriores ao século XIX, aconteceram as vitórias políticas e econômicas da burguesia que deixaram marcadas a classe média, assim refletindo em reações como em 1880 segundo Gay: as exigências do operariado organizado, o surgimento de partidos radicais, e ainda movimentos feministas e outros movimentos artísticos não mais satisfeitos com pequenas concessões.
Segundo o Peter Gay o Iluminismo forneceu aos europeus e norte-americanos que deu novas percepções sobre possibilidades de domínio sobre o mundo e a pobreza continuo a causas varias efeitos negativos como doenças, epidemias, fanatismo e injustiças, e as explorações foram se agravando a medida que os exploradores descobriram novas oportunidades.
Concluindo este Peter Gay neste texto, define muito do que seria a classe média, a burguesia e os mais pobres, e quais foram as suas reflexão nesse campo, ele utiliza bastante da psicanalise também para entender os processos históricos, é realmente é de grande importância se entender as mentes daquela geração, sua visão de mundo, e mergulhar nesse tempo para se entender como funcionava a sociedade deste tempo. Gay fala sobre o domínio da burguesia, e este processo, nos tempos atuais ainda continuam até hoje, a pobreza e a exploração das classes mais altas apoiadas pelo Estado continua a assolar as classes mais baixas, e todos esses conceitos que apresentado no texto sobre classes media, baseia o que hoje nossa sociedade e nosso modo de pensar, então estes reflexos do que se descreve no texto
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