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Avaliação de História dos Grandes Conflitos Mundiais

Por:   •  16/12/2018  •  2.395 Palavras (10 Páginas)  •  350 Visualizações

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O autor começa explicitando as perdas notórias da Europa Central na Guerra dos Trinta anos. Cita como exemplo a Alemnha que teve perda maciça de população, gado e colheita e que em alguns locais nem mesmo a segunda guerra mundial viria a superar em número e proporção de mortos a Guerra dos Trinta anos

A Guerra dos Trinta Anos foi, por um lado, uma guerra civil alemã, entre regiões que queriam autonomia diante do poder imperial e outras que sustentavam o Império, cuja capital estava em Viena. Por outro, foi um conflito internacional entre os defensores católicos do imperador austríaco do Sacro Império Romano Germânico aliado a seu parente espanhol, Felipe III, ambos da dinastia Habsburgo, contra uma coligação protestante de principados alemães, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia e mais a católica França.

O Século XVII ficou marcado pela dilaceração de milhões na Guerra dos Trintas Anos e pela intolerância religiosa no âmbito do fortalecimento da inquisição. Mas foi também um século de mudança nas relações internacionais, a entrada da França católica ao lado dos protestantes e o fim da guerra sob o égide de Vestfália marcaram o inicio da priorização do Estado em detrimento de razões religiosas e encerrando as guerras entre nações por motivos religiosos no continente europeu.

A Guerra dos Trinta Anos não foi apenas uma Guerra entre nações, mas uma guerra civil Alemã. Além da distinção entre protestante e católico, entre os próprios principados da Alemanha ainda não unificada, existiam principados que desejavam a autonomia do Sacro Império e os legalistas que queriam não só permanecer sob o julgo do Sacro Imperador como queriam a verdadeira unificação dessa como unidade política.

Dessa forma foram lançados dois blocos, um de sua maioria protestante e outro de sua maioria católicos. O lado dos católicos contava com luteranos da Saxônia e Calvinistas de Brandenburgo enquanto os protestante contavam com o apoio da França, os protestante defendiam a razão do Estado acima dos interesses religiosos.

“A França evitou, durante muitos anos, a entrada efetiva na guerra, praticando uma “guerra coberta”, com apoio financeiro mas sem envolvimento direto até 1635. Sua intenção sempre foi de criar um “terceiro pólo” entre a aliança espanhola-imperial e o bloco dos protestantes alemães, suecos e holandeses. Para isso, a França estabeleceu relações com o principal estado católico alemão, a Bavária, e os principais estados protestantes , especialmente a Saxônia luterana, buscando garantir os direitoscatólicos e protestantes e descaracterizar a guerra como um conflito religioso.

“O principal objetivo da França era neutralizar o poderio espanhol e austríaco, em dois ramos da mesma dinastia Habsburgo se uniam na missão de restaurar a “monarquia medieval” representada pela união de interesse entre o Império e a Contra reforma” pg. 167

Para iniciar os estudos acerca das Relações Internacionais e, em seguida, focar na vertente da carreira diplomática, que é o maior objetivo do blog, vamos iniciar tratando sobre a "Paz de Vestfália".

Em síntese, sabe-se que a Paz de Vestfália encerrou a Guerra dos 30 anos. E, por esse motivo, faz-se mister o entendimento de que a Guerra dos 30 anos (1618-1648) foi um conjunto de guerras que ocorreram principalmente na Europa Central.

Começou como sendo um embate entre católicos e protestantes e, aos poucos, foi se tornando um conflito que envolveu a maior parte das grandes potências europeias.

As Guerras terminam com a Paz de Vestfália, selada por meio dos Tratados de Munster e Osnabruck.

Como resultado, é estabelecido um novo sistema político na Europa Central e consolida-se, finalmente, a ideia de Soberania Nacional.

Desta forma, pode-se definir a Guerra dos 30 anos como uma série de guerras que diversas nações europeias travaram entre si a partir de 1618, especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais.

As rivalidades entre católicos e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa luta europeia. Apesar de os conflitos religiosos serem a causa direta das guerras, ela envolveu um grande esforço político da Suécia e França para diminuir a força da dinastia dos Habsburgos, que governavam a Áustria.

Habsburgos:Os Habsburgos foram uma família real de origem alemã que governou a Áustria do final do século XIII até 1918. Seu domínio se estendeu também, durante alguns períodos, a muitos outros países da Europa, entre eles a Boêmia (hoje parte da República Tcheca), a Hungria e a Espanha.

Finalmente, a Paz de Vestfália (1648), ocorreu quando a França estava cercada pelo domínio dos Habsburgos no Sacro Império Romano, Germânico e na Espanha.

A solução encontrada pelo Cardeal Richelieu, adotando a ideia da "Raison d'etat", foi unir-se aos protestantes com o objetivo de enfraquecer o Sacro Império Germânico.

O fim das Guerras marca o surgimento do Estado Nacional Moderno e consolida a noção de que uma intervenção estrangeira dentro de seu território deve ser considerada ilegítima.

Curiosidade!

A chamada Paz de Vestfália é um conjunto de tratados elaborados que encerrou a Guerra dos 30 anos e também reconheceu as Províncias Unidas (um estado anterior aos atuais países baixos e que agrupava sete províncias, dentre elas Frísia, Groningen, Güeldres, Holanda, Overijssel, Utrecht e Zelândia, e a Confederação da Suíça).

Dentre esses tratados estavam o Tratado Hispano–Holandês que pôs fim a Guerra dos Trinta Anos e foi assinado no dia 30 de janeiro de 1648; o Tratado de Osnabruck, assinado em 24 de outubro de 1648 entre Fernando III, que era imperador do Sacro Império Romano-Germânico, os demais príncipes alemães, França, e Suécia, e que pôs fim ao conflito entre essas duas ultimas potências citadas; e o tratado de Pirineus que encerrou a guerra entre a França e Espanha.

Todos esses tratados foram negociados durante três anos pelos representantes dos católicos e protestantes, que eram basicamente as duas partes envolvidas na Guerra dos Trinta Anos. Além disso eles foram realizados em duas cidades distintas, Munster e Osnabruck, que foi uma alternativa pensada e elaborada pela Suécia, enquanto Hamburgo e Colônia eram alternativas que vinham dos Franceses. Mas por que um tratado de paz, com toda essa importância, teria de ser em duas cidades distintas ? Simplesmente

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