A relação entre o aumento do volume de movimentação de cargas no porto e o crescimento político e geográfico da cidade de Paranaguá no período entre 1950 a 1954.

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5.2.1 As estradas transportam os loteamentos.

5.3 O Porto como responsável pela dinâmica geográfica.

5.3.1 O fenômeno de migração em direção a Paranaguá

5.4 Migração interna

6. A CIDADE DE PARANAGUÁ NA DECADA DE 1950

6.1 UM PERFIL EM TRANSIÇÃO

6.2 O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

6.3 A MUDANÇA NA ECONOMIA

Introdução

Um dos eixos básicos para direcionamento deste trabalho, é mostrar principalmente a forte ligação que teve o porto, na época do auge do café, na década de 50, para o crescimento e desenvolvimento social e econômico da cidade de Paranaguá.

Ainda devemos salientar, que houve várias transformações para que esse desenvolvimento acontecesse, como foi o caso do governo de Vargas na presidência da republica, colocando o povo e o crescimento nacional em primeiro lugar , e paralelamente a esse, os governos paranaenses de Bento Munhoz, que planejava um Paraná mais moderno e tecnológico.

Muitas obras aconteceram, como foi o caso da modernização e eletrificação das ferrovias, onde num primeiro momento temos apenas o planejamento para melhoramento e agilidade das cargas para o transporte até o porto. Num outro momento, temos a aprovação das obras e a construção da hidrelétrica de Itaipu, acontecimentos que aconteceram no período que ao mesmo tempo em que fortaleciam o Paraná, repercutiu para que a cidade de Paranaguá atraísse imigrantes, estes que por sua vez criariam os comércios locais, e atrairiam mais pessoas para residir na cidade. É interessante lembrar que nesse período, havia uma grande solicitação de posses de terrenos em diversas regiões, onde atualmente lá se predominam bairros tais como, bockman e Itiberê.

Com a vinda desse grande aglomerado de pessoas, cria para o Paraná e principalmente para a cidade de Paranaguá expectativas enormes para o crescimento portuário e um crescimento desproporcional e mal planejado, iniciando talvez então as desestruturas atuais dos zoneamentos urbanos mais humildes.