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FATORES DETERMINANTES E DADOS COMPARATIVOS DO AUMENTO DA INCIDÊNCIA DA MALÁRIA

Por:   •  21/10/2017  •  3.194 Palavras (13 Páginas)  •  455 Visualizações

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Controlar a malária não e uma tarefa fácil. É uma tarefa que exige a participação de todos em uma região desafiadora como a região amazônica de natureza exuberante e com fatores ambientais que dificultam e viabilizam ações radicais. Ao adotar a estratégia de controle integrado da malária, o ministério da saúde passou a ampliar cobertura da atenção aos doentes de malária das áreas endêmicas, com ênfase nas ações de prevenção, diagnostico precoce e preciso de tratamento e notificação dos casos confirmados.

É preciso que a população e os profissionais de saúde desenvolvam ações capazes de controlar a malária, sobretudo os agentes de edemias que vivem o dia a dia da população, convivem com os seus problemas e sentem de perto as dificuldades em lidar com as endemias. De certa maneira queremos garantir segurança aos moradores do Bairro Nova Guajará juntamente com as ações da Fundação de Vigilância em Saúde do Município adotando as medidas estabelecidas por tal, contribuindo com Educação em Saúde onde se dar orientações básicas e importantes para a estabilização da endemia deste determinado Bairro com o objetivo de informar as autoridades competentes do Município sobre a criação de estratégias onde se possa compactuar os moradores e os acréscimos de criadouros sob supervisão da Secretaria de Saúde e dos Agentes de Endemias promovendo campanhas de erradicação da malária constituindo um programa especial de saúde publica, cujos objetivos são a supressão da transmissão da malária, a eliminação de todos os casos infectuosos e a prevenção do estabelecimento da endemicidade publicam inclusive de focos endêmicos.

Esperamos que o presente trabalho contribua para estimular aqueles que iniciam a profissão de Técnico em Enfermagem e queiram abraçar o desafio de dedicar seu trabalho em prol do desenvolvimento de conhecimentos que potencializem o descobrimento de tratamentos apropriados para as inúmeras doenças atualmente negligenciadas, como a malária.

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3. JUSTIFICATIVA

A temática trabalhada, abrange ações de combate ao Vetor predominante da Malária, através das ações estabelecidas pelo Ministério da Saúde e implementada pela Fundação de Vigilância de Saúde (FVS) do município, no qual buscamos detectar os Fatores determinantes e os dados comparativos do aumento da incidência da malária ocorrida no Bairro Nova Guajará, no período de 2010 a 2011. Percebemos que diversos fatores como o elevado aumento de criadouros (açudes), o crescimento populacional acelerado que ocorreu naquela região e a exposição ao vetor, fez com que houvesse uma alteração no ambiente do mosquito, influenciando de forma direta o ciclo de contaminação, repercutindo de forma positiva a contaminação dos seres humanos, ocasionando dessa maneira o aumento da endemia neste determinado local. A fim de proporcionar medidas de combate medidas de combate ao vetor onde buscamos conciliar alternativa como Educação em Saúde, orientando ao morador quanto à prevenção e o tratamento junto com as ações estabelecidas pela FVS do Município através do uso de inseticidas, borrifação intra e extradomiciliar, Termonebulização e a detectação rápida através da busca ativa (coleta de lâminas), afim de prontamente combate-las, reavaliando constantemente a situação da malária na área onde há ocorrências de casos.

Percebe-se que essa região é de natureza bem diversificada. Alguns desses locais podem ser limpos e drenados, outros são de difícil acesso. Assim, o combate ao mosquito é muitas vezes de difícil execução. Essas dificuldades levaram as autoridades sanitárias a priorizar a atenção no homem, mediante medidas que envolvem diagnóstico precoce e tratamento adequado e imediato das pessoas infectadas, com o objetivo de quebrar o ciclo de transmissão da doença.

4. OBJETIVOS

4.1 GERAL

Mostrar os fatores determinantes e dados comparativos que influenciam no crescimento da prevalência da malária no Bairro Nova Guajará, no período de 2010 a 2011.

4.2 ESPECÍFICOS

- Analisar de que forma o crescimento populacional contribui para o crescimento do número de casos de malária nesta região;

- Conhecer o perfil socioeconômico daquela população;

- Verificar se as ações preventivas de saúde desenvolvidas pelos agentes da FVS se estão sendo eficazes para a diminuição dos casos de malária;

- Verificar se os aumentos do número de criadouros estão influenciando de forma positiva a prevalência da malária.

5. REVISÃO LITERARIA

5.1 MALÁRIA

O termo malária surgiu da relação entre a doença e os pântanos. A doença passou a ser descrita como ária cattiva ou mal’aria (ar ruim) pelos italianos no século XIV e este termo entrou para a língua inglesa em torno de 200 anos depois. De forma semelhante, os franceses criaram o termo “paludismo”, cuja raiz significa pântano, para se referir à malária (WINSTANLEY, 2000).

Segundo o mesmo autor, a malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos ao homem por fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles infectadas. Somente 4 de aproximadamente 100 espécies desses protozoários são responsáveis por infectar seres humanos: P. falciparum; P. vivax; P. ovale e P. malariae, sendo o P. falciparum o mais perigoso por causar a forma mais grave de malária, a cerebral, que na maioria dos casos leva à morte.

Esta doença se caracteriza por causar febres intermitentes que, dependendo da espécie de plasmódio, ocorrem a cada 2 ou 3 dias, dores de cabeça, dores no corpo, anemia, icterícia e inchaço do fígado e baço. No caso da malária cerebral, o parasita pode também comprometer progressivamente o sistema nervoso central (WINSTANLEY, 2000).

Os protozoários do gênero Plasmodium têm um ciclo de vida dividido entre um hospedeiro vertebrado e um inseto vetor. O Plasmodium falciparum, vivax e ovale são parasitas exclusivos do homem enquanto que o P. malariae seria capaz também de infectar chimpanzés em condições naturais. (Rey 2001).

O ciclo de vida de todas as espécies de Plasmodium é complexo. De acordo com dados da CDC (2004), a infecção em humanos começa com a picada de uma fêmea infectada do mosquito. Enquanto ela se

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