A Noite Escura do Estado Novo
Por: Juliana2017 • 6/9/2018 • 1.204 Palavras (5 Páginas) • 404 Visualizações
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leis promulgadas entre 42 e 46 expressaram uma profunda seletividade estrutural da sociedade.Fundamental (4 anos - 1 ano complementar - crianças de 7 a 12 anos | supletivo 2 anos) - Secundário com acesso ao superior em qualquer área - Ginásio (4 anos seriados) Colegial (3 anos, sendo cientifico ou clássico). É importante dizer que os professores do ensino secundário eram formados no ensino superior. Agindo em contraponto foi criado a educação profissionalizante (Secundário comercial, industrial e agrícola) e instituições de grande renome como SENAI, SESI E SENAC que embora tem notoriedade de instituições governamentais são privadas.
A educação profissional foi um assunto de muita articulação de bastidores desde suas reestruturações e constituições dos fundamentos que serviram de base para a instituições privadas de notoriedade pública. No que diz respeito às 3 supracitadas e suas atribuições administrativas privadas serviram de motor para expansão do ensino profissionalizante. Assim, o Brasil oficializou a educação para os alunos pobres.
O Tempo do Pós-Guerra: Nova Ordem, Velhos Problemas
Após a segunda guerra mundial, quando a economia ganhou destaque internacional, o Brasil percebeu mais claramente sua realidade atrasada, na verdade subdesenvolvida, pois era um país heterogêneo e de contrastes imensos não só com grandes diferenças tecnológicas regionais como também entre estratos sociais, necessitava a partir daí uma nova mudança.
Em 1946, Josué castro produziu a “geografia da fome” para mostrar o tamanho da desigualdade que assolava o país. Não só na questão rural-urbano, mas sim no quando o brasil era desumano para muitos brasileiros. Da Vieira Souto ao Sertão, da Paulista aos mangues, Castro explicou as obrigações do Estado para com a educação do povo, valorizada por muitos na mesma proporção que fragmentada devido a multiplicidade de sujeitos que a compõem.
Existe uma necessidade de se refazer a educação brasileira, sair do “terceiromundismo”. A tentativa se deu quando o Ministério da Educação e Saúde elaborou o projeto de lei de diretrizes e bases da educação nacional que levou 13 anos para ser colocado em prática. Nesse período a educação brasileira se transformou através do INEP e Anísio Teixeira ao reconhecerem os problemas da qualidade da educação e buscar uma expansão ao acesso. A identidade do Brasil se direcionou para a escola, na medida em que a busca por novas vagas cresceu significativamente a escola passou a ser atacada em nome da “democracia” contra o autoritarismo. A duração de 13 anos da tramitação da LDB mostrou que há uma força lutando para manter das distâncias entre os estratos sociais.
Campanhas e Mobilizações
Em 1953, a conferência mundial de educadores visou legitimar as ações do professorado na militância pela democratização do ensino. O que se discutia era a massificação da educação, desse tema nascia a vontade da construção de um novo sujeito coletivo mais integrado com as questões socioculturais e que valoriza-se a importância e o papel do professor e foi defendido a criação de um centro de pesquisa voltado para educação.
Esse evento tratou da nova premissa política para a formação de professores, levando em consideração a realidade das pesquisas e práticas que representaram a dura realidade educacional.
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