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A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL

Por:   •  7/5/2018  •  6.526 Palavras (27 Páginas)  •  389 Visualizações

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É consenso de que a separação e guarda dos filhos, com frequência torna-se um processo doloroso que passa a envolver todo o contexto familiar. Souza (2010) indica que a dissolução do matrimônio revela-se um fenômeno complexo, em que diferentes questões encontram-se entrelaçadas.

Para Iamamoto (2006), um dos grandes desafios do Assistente Social é articular a profissão e a realidade, pois, entende-se que o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na realidade. O desafio é entender a gênese da questão social, os processos e fenômenos sociais com os quais o Assistente Social se defronta. Além disso, o Assistente Social precisa estar preparado para propor, negociar sua inserção nos diferentes espaços de trabalho, diante das demandas que se apresentam e dele exigem uma conduta que deve ir além do exercício profissional em si. Assim sendo, o exercício da profissão do Assistente Social exige uma ruptura com a atividade burocrática e rotineira. [pic 12]

É uma ação de um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com instituições os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais. Requer, pois, ir além das rotinas institucionais e buscar apreender o movimento da realidade para detectar tendências e possibilidades nela presentes passiveis de serem impulsionadas pelo profissional (IAMAMOTO, 2006, p.21).

É necessário ir além das rotinas institucionais, desenvolver a capacidade de inovar, propor alternativas, resultantes da apreensão dos desafios, contradições e possibilidades que fazem parte da dinâmica da vida social. Apesar der ser uma profissão liberal, o Assistente Social, para poder atuar, depende da venda de sua força de trabalho. Para Iamamoto (2006), o Assistente Social não detém todos os meios para a efetivação de seu trabalho, sejam financeiros, técnicos e/ou humanos, pois, para um exercício profissional autônomo, depende de instituições que demandam ou requisitam e organizam o seu trabalho.

Diante da existência da alienação parental e suas consequências, com o intuito de proteger crianças e adolescentes, cabe ao Estado tomar medidas de proteção, conforme está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e, mais recentemente, através da Lei 12.318/10, que dispõe sobre a alienação parental. A identificação da alienação parental, que na maioria das vezes se apresenta de forma oculta, exige a participação de equipe multidisciplinar, onde o Assistente Social assume papel relevante, pela sua formação e ação interventiva. A identificação da alienação parental é de fundamental importância para as intervenções necessárias, visando à proteção das crianças e dos adolescentes envolvidos.

Quanto à participação do Assistente Social como profissional, tanto para a identificação como para a intervenção nas situações envolvendo alienação parental, é exigido dos mesmos a utilização de todo um aparato técnico-operativo, mantendo a articulação com as dimensões ético-politico e teórico-metodológico, como pilares para o exercício profissional, isto é, a instrumentalidade. Seguindo essa orientação, o Assistente Social utiliza-se do instrumental que são próprios de seu exercício profissional.

Muito se tem discutido sobre conflitos familiares e o papel que a família desempenha na formação dos filhos e, consequentemente, como isso repercute na sociedade. Nas questões relativas à separação conjugal e à guarda de filhos, frequentemente, os mesmos tornam-se meio de expressão do desprezo, mágoa e rejeição entre os ex-cônjuges, emergindo, a partir disso, situações de alienação parental. Esta prática afeta não somente o grupo familiar, mas a comunidade como um todo, sendo capaz de criar um círculo vicioso, pois a restrição do convívio familiar saudável, capaz de fornecer um ambiente de amor, segurança e compreensão, em que os filhos possam desenvolver a sua capacidade emocional e social, gera o risco de formar adultos despreparados para o exercício conjugal e parental, como também para a vida em sociedade.

Esta pesquisa teve como objetivo principal Identificar a intervenção psicossocial nas situações envolvendo alienação parental, e como objetivos secundários: Definir alienação parental e síndrome da alienação parental e identificar os fatores que influenciam a ocorrência de situações de alienação parental; Apresentar brevemente as novas configurações que a família vem passando, relacionamentos frágeis e como fica a relação após o divórcio quando se tem filhos a ser considerados objetos de disputa e por fim, tratamos o papel do profissional de Serviço Social no agir com os genitores em busca da guarda que praticam ou sofrem alienação parental, visando o bem estar do infante para que cresça e se desenvolva em um ambiente saudável.

(use este parágrafo na metodologia)

A bibliografia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa contempla referências na área do Serviço Social, Sociologia, Psicologia e Direito complementadas pela legislação específica sobre a alienação parental. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema ou um problema baseando-se em livros, revistas, periódicos, etc. De acordo com Martins e Lintz (2000), este tipo de pesquisa busca tomar conhecimento e fazer a análise das contribuições científicas sobre determinado tema.

1 ALIENAÇÃO PARENTAL x SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL

(você está dando um dado sem antes descrever o que seja a alienação. Você faz isso abaixo, refaz este primeiro parágrafo introdutórioao que vc vai apresentar no ponto 1.1) fale que irá fazer considerações para diferenciar os dois conceitos.

A alienação parental está se tornando tão frequente devido ao número de divórcios que tem ocorrido. Filhos de pais divorciados já sofrem bastante com a situação apenas do divórcio, e quando o mesmo é feito de uma forma mal orientada, gerando um clima de desconfiança, de ódio, mágoa, isso acaba transparecendo para a criança, aumentando ainda mais seu sofrimento.

A mulher era considerada mais apta do que o homem para se ocupar dos filhos. Com o decorrer dos tempos, atribuiu-se ao homem a tarefa de subsistência econômica e à mulher a missão de criar e cuidar dos filhos. Porém, isso ocorria em tempos passados. Atualmente houve uma radical transformação desses papeis. As mulheres passaram a se empenhar mais em ter uma profissão e se sentiram mais livres após a chegada do divórcio e do método contraceptivo. Tais aspectos potencializaram uma quantidade antes

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