A Escola dos Annales: A revolução francesa da historiografia

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A Era de Braudel:

Na Era de Braudel pode-se enfatizar o livro “O mediterrâneo” que foi escrito por Braudel ainda na segunda guerra mundial. Este livro é de grandes dimensões e exemplifica abordagens diferentes do passado além de ser dividido em três partes: “O homem e o ambiente; a história mutante da estrutura econômica, social e política, e a história dos acontecimentos”. (Burke, Peter. São Paulo; Unesp, 1992.)

Foi interessante a maneira de como Braudel narrou este livro, pois sua escrita passou longe de ser uma história tradicional, ele começou a narrar os eventos com os indivíduos em um só contexto.

O nascimento da história quantitativa:

É importante destacar que o nascimento da história quantitativa foi sentido em primeiro momento no campo econômico, ou seja, na história dos preços, e depois disso, veio a história da população.

A terceira geração:

A terceira geração foi marcada pela primeira geração a incluir mulheres na contribuição dos Annales. As feministas, com toda a razão criticaram os historiadores anteriores por deixarem a mulher de fora da história, sendo que as mesmas eram sempre mencionadas, mas nunca reconhecidas.

Do Porão ao Sótão:

É de grande importância ressaltar a ideia de Áries que defende que a infância não existia na idade média, coisa discordante, pois sempre existiu infância; porém era sua opinião. Então foi lançada a pergunta: Como eram chamadas as crianças daquela época? Para ele, eram animais até os sete anos de idade.

Enfim, apesar deste conceito, Áries lutava por colocar a infância no mapa histórico, e assim chamar atenção de psicólogos e pediatras para a nova história.

Considerações finais:

O livro “A escola dos Annales” finaliza-se deixando um bom entendimento do que foi a história da historiografia, creio que este movimento pode não ter agradado a todos, pois cada um tem seu ponto de vista, mas, particularmente o livro em si é bem esclarecedor, interessante, e recomendável. É de grande importância ressaltar que as contribuições da história dos Annales foram: “história problema; história comparativa; história psicológica; geo- história de longa duração; história social e antropologia histórica”. (Burke, Peter. São Paulo; Unesp, 1992.)Juntas elas fizeram a diferença pois o papel das mesmas eram expandir este campo por diversas áreas, e assim ocorreu.

Por fim, “a historiografia jamais será a mesma”, pois no decorrer do tempo tudo pode mudar, tudo muda, e isso depende daquele que descreve a história.

Nome: Roberta Amorim Gonçalves de Sousa

Professor: Francisco Atanásio