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Unidade Central de Ensino Faem Faculdade Faculdade Empresarial De Chapecó

Por:   •  24/4/2018  •  2.471 Palavras (10 Páginas)  •  351 Visualizações

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Fez se a pesquisa com o objetivo de aprofundar os conhecimentos gerais de nossa profissão com o estudo da Biografia e as principais obras do Arquiteto Le Corbusier em conjunto em uma atividade diferenciada de Interação da Engenharia Civil com a Arquitetura e Urbanismo para a partir do estudo da obra ter uma visão ampla das atividades que se atribui a Engenharia Civil na profissão e as atividades que a Arquitetura e Urbanismo exerce na profissão para se fazer uma comparação das mesmas através do estudo e análise da obra escolhida pelo grupo.

Ao produzir o projeto de pesquisa selecionando seis obras do Arquiteto pioneiro da Arte Moderna Le Corbusier, foi definido o tema Villa Savoye para o projeto de pesquisa visando a sua importância no contexto histórico, cultural e social que a obra se destaca não apenas para Poissy onde se encontra localizada, mas tendo influência para Arquitetura a nível Internacional sendo conhecida pelo seu diferencial com sua perspectiva de construção baseada nos cinco pontos da Arquitetura Moderna, evidenciando o purismo em sua edificação, e com originalidade introduziu em sua tecnologia construtiva a novidade da época que era o Concreto Armado, sendo um dos edifícios mais influentes dos anos 30 havendo várias cópias dela espalhadas no mundo a fora.

Assim, justifica-se que a pesquisa é de notável importância para os acadêmicos, pois proporciona grande desenvolvimento intelectual contribuindo para o aprendizado e enriquecimento da grade curricular com a diversidade de informações que se pode extrair do contexto geral de grande importância na área da Engenharia Civil como na área da Arquitetura e Urbanismo.

Com a teoria pode-se avaliar e analisar as dificuldades da experiência da profissão na prática tendo exemplos dos possíveis problemas que podem surgir na execução da obra que em nossa profissão precisamos estar aptos a resolver como a inundação que houve na casa pelo fato de na época da construção não haver tecnologia para impermeabilização, problemas também com o orçamento e cronograma da obra que em Villa Savoye não atendeu os dados iniciais, gerando atrasos no prazo de execução e custo elevado em sua conclusão, mas com essa análise da obra pode-se ressaltar a importância de um bom planejamento em uma obra e que eventuais problemas podem surgir e a necessidade de estarmos preparados para soluciona-los.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Título relacionado ao trabalho -Com base em quê?)

Ville Savoye está localizada praticamente ao norte da França, na cidade de Poissy, no departamento de Yvelines basicamente à 30km de Paris.

Seu idealizador, Charles-Edouard Jeanneret, mais conhecido como Le Corbusier, foi um “personagem complexo, gênio criativo e extravagante espírito livre” (SUMA, 2011, p. 9).

Figura 1 - Le Corbusier

[pic 1]

[pic 2]

Nascido em 6 de outubro de 1887, na Suíça, só foi naturalizado como Francês em 1930, quando casou-se com uma modelo parisiense. Quando tinha 13 anos entrou para a escola de arte, e aos 15 recebeu um prêmio da Escola de Artes Decorativas de Turim por ter feito o desenho de um relógio. No ano de 1906 foi capaz de realizar o seu primeiro projeto, que veio a ser a casa de um fabricante de relógios.

Em 1908 ele conheceu o arquiteto parisiense Auguste Perret (1874-1954), o qual foi o primeiro a experimentar o concreto armado em edifícios residenciais. Durante este ano que trabalhou no estúdio de Perret, “teve a possibilidade de conhecer essa técnica construtiva inovadora, capaz de levar mais ar e mais luz ao ambientes internos graças à abertura de amplas janelas” (SUMA, 2011, p. 9) e a pôs em prática ao mudar-se para a Alemanha, dois anos depois.

Entre 1912 e 1914 foi professor de um escola à base de Bauhaus e projetava casas para industriais da própria região. Em 1914 conseguiu criar o projeto de uma cidade jardim para La Chaux-de-Fonds, sua cidade natal e ainda um sistema para reconstruir as cidades da França que sofreram danos na Primeira Guerra Mundial.

Três anos depois, em 1917, mudou-se para Paris a fim de trabalhar na Sociedade de Aplicação do Concreto Armado e, juntamente com Améde Ozenfant, um pintor da época, publicou um livro de críticas ao Cubismo, denominado Aprés de Cubisme e queriam que o desenho voltasse a ser rigoroso, não apenas um simples traço, apesar de que ambos faziam parte deste, e assim deram início ao Purismo.

Além deste, publicou Vers une Architecture em 1923 no qual fala sobre a relação da arquitetura com a razão áurea e uma teoria de medidas que ele mesmo criou: o Modulor[1]. L’Urbanisme em 1924, An Almanach of Modern Achitecture, Decorative Art of Today, e Modern Painting com Améde Ozenfant em 1925 e Architecture of the machine age em 1926.

Logo, Corbusier iniciou sua carreira na pintura e isso se estendeu até 1924.

Figura 2 - Obras de Le Corbusier (Touro, 1956, e Corda e Vidros, 1954)

[pic 3] [pic 4]

(Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/764489/explore-a-mente-de-le-corbusier-atraves-dessas-5-pinturas)

Segundo o curador Jacques Sbriglio de uma mostra brasileira completamente dedicada ao arquiteto, no Museu Oscar Niemeyer em 2009, “Le Corbusier costumava dizer: se quiserem entender a minha arquitetura, têm que olhar as minhas pinturas”. As telas que eram pintadas na parte da manhã serviam como uma espécie de “teste” para decidir quais formas seriam utilizadas nos desenhos arquitetônicos que fazia à tarde.

“Quanto ao fato de a pintura ser tomada como espaço de experimentação por um arquiteto reconhecido pela valorização da funcionalidade, Sbriglio explica que, para Le Corbusier, a forma antecede a função: “[...] Mas, para Le Corbusier, existe quase uma autonomia da forma e essa é uma contradição muito interessante dentro da obra dele. Ele dizia que a arquitetura é uma máquina para ser habitada, mas também tem que ser uma máquina para emocionar.”” (ROMAGNOLLI, 2009.).

Também veio para o Brasil algumas vezes, sendo a primeira no ano de 1936 a pedido de Lúcio Costa e foi de extrema influência para um dos nossos maiores arquitetos: Oscar Niemayer. Ambos chegaram a projetar juntos a Sede da Organização das Nações Unidas, que foi construída entre

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