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A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Por:   •  9/1/2018  •  3.634 Palavras (15 Páginas)  •  535 Visualizações

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4) Você considera que uma boa relação professor-aluno influencia na aplicação de novos métodos? Sim ( ), Não ( ). Por quê?_____.

5) Quanto tempo de atuação em sala de aula você possui?

No questionário aplicado aos alunos serão utilizadas as seguintes questões:

1)Você considera que a aula fica mais atrativa com o uso de equipamentos tecnológicos como: TV, DVD, computador ou data-show? Sim ( ), Não ( ). Por quê?____.

2) Fica mais fácil aprender quando se usa esses recursos? Sim ( ), Não ( ). Por quê?____.

3) Você aprova o uso dos equipamentos auxiliares nas aulas de Geografia? Sim ( ), Não ( ). Por quê?___.

4) Seu professor utiliza os recursos tecnológicos disponíveis nesta unidade de ensino?

Sim ( ), Não ( ).

5) Como é a sua relação com seu professor de Geografia? Ruim ( ), Regular ( ), Boa ( ), Ótima ( ).

- QUADRO TEÓRICO

Para a realização da pesquisa monográfica, utilizarei a abordagem qualitativa, com o intuito de analisar e compreender as questões que permeiam sobre o uso de tecnologias e materiais lúdicos em aulas de geografia. Para alcançar os objetivos propostos, darei ênfase às bibliografias referentes ao assunto que abordem as tecnologias em sala de aula.

Conforme, Paulo Gileno Cysneiros em seu texto Interação, tecnologias e Educação (p. 4) nos educadores esse aspecto é muito importante, a partir dos primeiros contatos da criança com as tecnologias da leitura e da escrita. Podemos ser responsáveis, de modo deliberado ou não, por atitudes emocionais negativas e positivas de educando em face de determinadas tecnologias utilizadas dentro e fora da escola.

Seymour Papert inicia seu livro mais conhecido (1985, p.12-14; 2008 cap.7) relembrando o prazer que sentiu, quando criança, ao compreender como funcionava um diferencial de automóvel, tendo se apaixonado por engrenagens. Para ele, aprender deve ser um ato prazerozo e as tecnologias da informática podem ajudar neste sentido.

Contudo, Neto (2006, p. 01), relata que “a análise dos níveis escolares e a não-elevação da qualidade das escolas alimenta o fracasso e o desinteresse em estudar”. As dificuldades de aprendizagem, geralmente, são provenientes da capacidade cognitiva de cada adolescente ou da comparação do rendimento de um indivíduo com o de seus colegas de classe. Segundo autor (2006, p. 02), “o adolescente precisa de técnicas para lembrar, recordar e reunir informação nova, como regras de associações visuais”. Esses novos desafios visuais e espaciais, ou novas estratégias de visualização e interpretação, acabam por exigir um raciocínio do adolescente que tenta se familiarizar com as novas informações recebidas por meio dessa representação gráfica de informações.

A partir de Lima (1998), o grande desafio para a criança é aprender a navegar em águas sistêmicas e, para o profissional que lida com a criança, é váliar os passos dessa conquista, analisando a motivação das crianças e a sua estruturação lógica e significativa desse conhecimento.

O professor que varia suas atividades a fim de atingir cada um de seus alunos está provavelmente trabalhando as múltiplas inteligências, mesmo que inconscientemente. Imaginemos a seguinte situação: uma criança já alfabetizada que tem “dificuldade” de se concentrar na leitura de um texto. Mais dificuldade ainda se o texto for lido pelo professor. Porém, a sua dificuldade desaparece se o texto lhe for dado em blocos para serem organizados. Blocos estes recortados, onde a criança deverá mexer com os blocos para colocar o texto em ordem. Neste caso, a criança é provavelmente cinestésica, pois precisa se movimentar para potencializar o aprendizado. É possível que depois de várias leituras do mesmo texto, a criança finalmente compreenda o que o texto diz. Cabe ao professor identificar o perfil do seu aluno para facilitar a aprendizagem, evitando a desmotivação. Phillips trabalha bastante esta inteligência nas atividades propostas em seu livro Múltiplas inteligências.

O professor que varia suas atividades a fim de atingir cada um de seus alunos está provavelmente trabalhando as múltiplas inteligências, mesmo que inconscientemente. Imaginemos a seguinte situação: uma criança já alfabetizada que tem “dificuldade” de se concentrar na leitura de um texto. Mais dificuldade ainda se o texto for lido pelo professor. Porém, a sua dificuldade desaparece se o texto lhe for dado em blocos para serem organizados. Blocos estes recortados, onde a criança deverá mexer com os blocos para colocar o texto em ordem. Neste caso, a criança é provavelmente cinestésica, pois precisa se movimentar para potencializar o aprendizado. É possível que depois de várias leituras do mesmo texto, a criança finalmente compreenda o que o texto diz. Cabe ao professor identificar o perfil do seu aluno para facilitar a aprendizagem, evitando a desmotivação. Phillips trabalha bastante esta inteligência nas atividades propostas em seu livro Múltiplas inteligências.

Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do vídeo-game, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar, ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.

Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional e, portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.

O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de que a tecnologia digital faz parte do dia-a-dia do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.

Concorda também com estes mesmos pensamentos, o autor Hugo Assmann ao dizer que o desenvolvimento de atividades mais complexas com o uso de tecnologias continuará a valorizar a atenção, a capacidade de concentração, a organização do conhecimento, mas que as escolas exigirão a elaboração de uma nova abordagem teórica, centrada na valorização do conhecimento que signifique “aprender a buscar”.

Relata Bauman, que a educação atual está passando

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