Fichamento A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Por: Ednelso245 • 23/7/2018 • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 635 Visualizações
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Ele descreveu isto através de cinco descentramentos, tentando apresentar também a forma como o sujeito e a questão da identidade são conceituados, tendo em mente que algumas pessoas não aceitam estas implicações.
O período da modernidade tardia fora marcado por avanços na teoria social, bem como nas ciências humanas, em adição o seu principal marco foi a descentralização do sujeito.
- AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS
“A formação de urna cultura nacional contribuiu para criar padrões de alfabetização universais, generalizou urna única língua vernacular como o meio dominante de comunicação em toda a nação, criou uma cultura homogênea e manteve instituições culturais nacionais [...]”. (p.13).
“As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre "a nação", sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades”. (p.14).
“As culturas nacionais são tentadas, algumas vezes, a se voltar para o passado, a recuar defensivamente para aquele "tempo perdido", quando a nação era "grande"; são tentadas a restaurar as identidades passadas”. (p.15).
PARECER
Trabalha a importância que as culturas nacionais exerceram para o homem, destacando que a mesma auxiliou no processo global de alfabetização, instituindo uma cultura homogênea, destacando que elas representam a identidade cultural por meio de estórias contadas sobre a nação, fazendo com que o passado e o presente se interliguem, é nesta perspectiva que é afirmando que as culturas nacionais vez e outra são migradas ao passado restaurando as identidades passada.
- GLOBALIZAÇÃO
“O que, então, está tão poderosamente deslocando as identidades culturais nacionais, agora, no fim do século XX? A resposta é: um complexo de processos e forças de mudança, que, por conveniência, pode ser sintetizado sob o termo "globalização"”. (p.18).
“Todo meio de representação — escrita, pintura, desenho, fotografia, simbolização através da arte on dos sistemas de telecomunicação — deve traduzir seu objeto em dimensões espaciais e temporais”. (p.19).
“Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades, [...] dentre as quais parece possível fazer uma escolha. Foi a difusão do consumismo, seja como realidade, seja como sonho, que contribuiu para esse efeito de "supermercado cultural"”. (p.20).
PARECER
O assunto em pauta é o processo de globalização que deslocou as identidades culturais nacionais. Respalda que o tempo e o espaço constituem elementos primordiais para o desenvolvimento da identidade, pelos diferentes meios encontrados pelo homem para se expressar. A globalização gerou uma multiplicidade de identidades, e o causador disso foi o consumismo.
- O GLOBAL, O LOCAL E O RETORNO DA ETNIA
“Num mundo de fronteiras dissolvidas e de continuidades rompidas, as velhas certezas e hierarquias da identidade britânica têm sido postas em questão”. (p.23).
“Como conclusão provisória, parece então que a globalização tem, sim, o efeito de contestar e deslocar as identidades centradas e "fechadas" de urna cultura nacional”. (p.24).
PARECER
Trata-se do retorno da etnia, onde diversos países tiveram a mescla de culturas, gerando por consequência a dúvida sobre a real identidade do homem. Mais uma vez é verificada a pluralidade de identidades, fruto da globalização.
- FUNDAMENTALISMO, DIASPORA E HIBRIDISMO
“A tendência em direção à "homogeneização global", pois, tem seu paralelo num poderoso revival da "etnia", algumas vezes de variedades mais híbridas ou simbólicas, mas também freqüentemente das variedades exclusivas ou "essencialistas" mencionadas anteriormente”. (p.26).
“Entretanto, isto também sugere que, embora alimentada, sob muitos aspectos, pelo Ocidente, a globalização pode acabar sendo parte daquele lento e desigual, mas continuado, descentramento do Ocidente.” (p.26).
PARECER
Este último capítulo discorre sobre a contradição entre tradição e tradução, numa visão moderna, bem como cultural da concepção de identidade. Frisa-se que a globalização pode contribuir para o descentramento do Ocidente.
PARECER CRÍTICO
Esta obra permite explorar detalhadamente como se deu a mudança da identidade do homem, pautada nas mudanças que aconteceram no seio social, portanto mostra com clareza a passagem da vida e morte do homem moderno, culturalmente falando.
Esse livro nos conduz de maneira objetiva a compreensão da identidade cultural e sua relação com as pessoas. Explora o assunto das culturas e da identidade da nação, como o individuo e posto em condição de suas identidades. Além de melhorar o nosso vocabulário e escrita, por ser uma leitura que para
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