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Resumo “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade” de Stuart Hall

Por:   •  5/6/2018  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  617 Visualizações

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à modernidade. Entretanto, ele esclarece que nem sempre a tentativa de sincretismo traz bons resultados, dando exemplos históricos.

RESENHA CRÍTICA

Hall, Stuart “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”

Considerando que a importância da abordagem do tema cultura para o campo da arte e design é super importante, devido a necessidade de entendimento do comportamento social para aplicação das artes, o livro de Stuart Hal é bastante pertinente, pois explana, a partir de diversas definições sociológicas e filosóficas, as identidades culturais na pós-modernidade. O livro aborda questões como a identidade cultural na modernidade tardia e avalia se existe uma crise de identidade, o que exatamente é a crise de identidade e qual rumo ela vai caminhando.

Stuart Hall nasceu em 3 de fevereiro de 1932 em Kingston, Jamaica. É um teórico cultural que trabalhou no Reino Unido, é professor da Open University, Inglaterra, foi um dos fundadores do Centre for Contemporary Cultural Studies, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, tendo sido seu diretor de 1970 a 1979. Foi contribuinte de diversas obras voltadas aos estudos da cultura e dos meios de comunicação.

Seu livro foi segmentado em seis partes:

Primeira:

“A identidade em questão” que aborda três tipos de criação de identidade: iluminista (individualista); sociológica (interacionista) e a pós moderna. Nesse momento do seu livro o professor nos faz questionar sobre o seguinte tema: o que tem mudado nas culturas sociais? A resposta apontou para o fato de a permanência, certeza de continuidade cultura, se desfazer com o passar do tempo.

Segunda:

“Nascimento e morte do sujeito moderno” nessa parte, começa a surgir o conceito de descentralização do homem, retomando assim as definições Marxistas nos anos 60 (A história é feita pelos homens através das condições).

Terceira:

“As culturas nacionais como comunidades imaginadas” nesse momento o autor questiona perguntando: O que está acontecendo com a identidade cultural na modernidade tardia? Como as identidade culturais nacionais estão sendo afetadas ou deslocadas pelo processo de globalização? Aqui o autor destaca a perpepuação da herança nas nações, salienta a desconstrução da ideia de cultura nacional como identidade unificadora, ele afirma que as cultura nacionais são na verdade atravessadas por profundas divisões e diferenças, sendo unificadas apenas através do exercício de diferentes formas de poder. É onde o autor refere-se às nações modernas como “híbridos culturais”.

Quarta:

“Globalização” aqui o autor salienta o poder homogeneizador da globalização. Dando continuidade, assim, ao debate iniciado na terceira parte do livro. O autor destaca três importantes impactos do processo de globalização a margem das identidades culturais. São elas: a desintegração; a resistência; a transformação (novas identidades estão se formando).

Quinta:

“O global, o local e o retorno da etnia” Neste segmento o autor coloca uma outra questão: As identidades nacionais estão sendo "homogeneizadas"? Segundo o autor para uns sim, entretanto, ele afirma que como visão de futuro das identidades, num mundo pós moderno, este quadro, da forma como é colocado, é muito simplista, exagerado e unilateral. Ele afirma que pode-se considerar no mínimo três qualificações ou contratendências principais. A primeira vem do argumento de Kevin Robin que diz que “ao lado da tendência em direção à homogeneização global, há também uma fascinação com a diferença e com a mercantilização da etnia e da “alteridade”.”A segunda qualificação é que a globalização é muito desigualmente destribuídas ao redor do globo. É o que Doreen Massey chama de “geometria do poder” da globalização. E o terceiro ponto é a questão de se saber o que é mais afetado por essa homogeneização. Uma vez que a direção do fluxo é desequilibrada, e que continuam a existir relações desiguais de poder cultural entre “o Ocidente” e “o Resto”. Nesse momento o autor defende que a globalização tem um efeito contestador e deslocador das identidades centradas e fechadas de uma cultura nacional. Esse efeito verdadeiramente pluralizante altera as identidades fixas, tornando-as menos fixas, plurais, mais políticas e diversas. Esse movimento pode produzir dois efeitos. O de “Tradição” quando as nações tentam "recuperar sua pureza anterior e recobrir as unidades e certezas que são sentidas como tendo sido perdidas" (p.87) e o de “Tradução” quando as nações "aceitam que as identidades estão sujeitas ao plano da história, da política, da representação e da diferença" (p.87). Assim as nações estariam alternando entre mantes (a tradição) e transformar (a tradução).

Sexta:

“Fundamentalismo, Diáspora e Hibridismo” Neste momento o autor começa a fazer um afastamento da ideia do Ocidente como centro. Ele afirma que a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do global nem a persistência, em sua

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