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A Identidade Cultural na Pós-modernidade

Por:   •  14/3/2018  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  461 Visualizações

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Assim, vemos que o indivíduo colocado à parte da sua sociedade não pode ser definido como indivíduo, como um ser racional, histórico e social. Os significados das palavras e das expressões não são fixos, formando e reformando-se em relações uns com os outros.

Nosso próprio sentido de ser está atrelado a essa relação com a comunidade entorno. Sabemos quem somos apenas quando colocados em relação aos outros, ou seja, apenas o conhecimento da sociedade do entorno é que leva o isujeito a definir-se como um todo único e exclusivo.

O quarto descentramento vem do estudo e trabalho do poder disciplinar realizado por Michel Foucault, que propunha manter os sujeitos, com seus modos de ser e agir, em estrito controle e disciplina, sendo este o produto das instituições coletivas da modernidade tardia .

“Numa série de estudos, Foucault produziu uma espécie de 'genealogia do sujeito moderno'. Foucault destaca um nove tipo de poder, que ele chama de 'poder disciplinar', que se desdobra ao longo do século XIX, chgando ao seu desenvolvimento máximo no início do presente século (p. 41)”

O quinto e último descentramento sitado por Stuart Hall, apresenta o feminismo, assim como os movimentos que emergiram e os anos 60, os quais buscavam salientar a identidade social de cada grupo. Especialmente o feminismo, que mais do que questionar a posição da mulher na sociedade, proporcionou críticas e reflexões em torno das identidades sexuais e de gênero. O feminismo também teve realação com o sujeito sociológico ao realizar o questionamento da destinção entre dentro e fora e entre o público e o privado.

Com base na análise desses cindo pontos, Stuart Hall compreende a descentralização do sujeito e da sua identidade na modernidade tardia.

Assim, Stuart Hall inicia uma reflexão sobre identidade cultural nacional e seus deslocamentos provocados pela globalização. Uma identidade nacional se constrói a partir das histórias que são contadas sobre um povo, privilegiando as conexões entre certos fatos do passado e o presente, de forma que acaba por se constituir em uma comunidade imaginada.

O autor cita um o exemplo do inglês que tem suas características nacionais porque criamos um emaranhado de representações em torno dessa identidade nacional, definindo padrões, símbolos, língua, modos de pensar e de agir, compondo uma cultura específica. Entretanto, essa identidade nacional do inglês não é única e exclusiva.

Por fim, Stuart Hall compreende que as identidades culturais são híbridas, ou seja, movidas por mudanças, encontros e desencontros. Dessa forma, reforça seu entendimento em torno da identidade, alegando que não é possível afirmar que temos uma “identidade”, mas que somos compostos

por uma identificação, passível de mudança e transformação.

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