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A FENOMENOLOGIA NA PERSPECTIVA HUSSERLIANA: UMA ABORDAGEM INTENCIONAL DA CONSCIÊNCIA HUMANA

Por:   •  30/3/2018  •  14.650 Palavras (59 Páginas)  •  515 Visualizações

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Palavras-chave: Fenômeno. Intencionalidade. Consciência. Ser humano. Existência.

ABSTRACT

The Husserlian phenomenology aims to study the thing (phenomenon) in its pure sense, ie, it wants to analyze the essences of things without any interference. In view of this, your starting point is the "intentionality of consciousness" because, for all she has a conscience and any intentional sense. Through the "phenomenological reduction", this course has the intention to suspend (put in parenthesis) all natural knowledge - a priori, only to later build new expertise rooted and grounded in immanence and transcendence (phenomenological knowledge or pure knowledge). Our phenomenological analysis is based on that the man is the bearer subject of consciousness, and he in turn, can not lose sight of the attributes that are reported to their conscience. Watching these conscious attributes, the human being enters into relation with the world and begins to realize his own existence and the existence of things.

Keywords: Phenomenon. Intentionality. Consciousness. Being Human. Existence.

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO

2 – MEMORIA E PENSAMENTO DO AUTOR

2. 1 – Vida e obras

2. 2 – Fenomenologia e pensamento de Husserl

3 – A INTENCIONALIDADE DA CONSCIÊNCIA HUMANA

3. 1 – O sentido da consciência intencional

3. 2 – O fluxo intencional da consciência

3. 3 – A consciência com o papel de distinguir sujeito e objeto

3. 4 – O conhecimento humano a partir da intencionalidade

4 – O MÉTODO DA EPOCHÉ E A ATITUDE TRANSCENDENTAL

4. 1 – A redução fenomenológica ou epoché

4. 2 – A intuição eidética

4. 3 – A consciência transcendental como resíduo fenomenológico

4. 4 – O sentido fenomenológico da atitude transcendental

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

1 – INTRODUÇÃO

A fenomenologia se caracteriza pela busca da descrição das essências das coisas. E, é nesse sentido que vamos fazer uma abordagem “intencional da consciência humana” e buscarmos compreender qual é a intenção de fundo da fenomenologia. Em vista disso, iremos nos ater à pesquisa fenomenológica, para percebermos como procede à consciência humana.

Identificaremos de onde surgiu o termo “intencionalidade” e os sentidos que serão atribuídos a ele. Também, iremos salientar a característica mais abrangente e ao mesmo tempo mais peculiar da consciência dentro dos aspectos fenomenológicos.

Vamos distinguir: o objeto dado a nossa consciência e à atividade subjetiva consciente que temos que passar a exercer para que esse objeto seja dado a conhecer a nossa consciência. E, para essa análise levaremos em conta dois pólos principais, a análise noemática e a análise noética. Outra distinção que faremos é entre: a atitude natural e atitude fenomenológica.

Dentro da nossa análise iremos perceber que, a rigor, com a redução fenomenológica (epoché) todo o conhecimento natural é suspenso, ou seja, colocado entre parêntese e, uma vez que isso acontece, como é que a fenomenologia vai investigar o próprio conhecimento? .

Iremos, também, contemplar a “natureza intencional da consciência” e identificar qual a nossa percepção a respeito dela. Contemplaremos, ainda, a “estrutura da consciência”, em sua natureza lógico transcendental. E, apresentaremos como se procede à “reflexão fenomenológica transcendental”.

Destacaremos os atributos que, por meio da análise fenomenológica, será dada à consciência. Definiremos qual é o sujeito portador de toda e qualquer consciência. Aqui, Vamos também identificar o que significa os termos: “ser para si” e “ser em si”.

Falaremos da relação entre: homem e mundo. E, de que forma esse homem percebe a sua própria existência. Mencionaremos, também, a partir de que momento o sujeito passa a possuir o conhecimento e, aqui, vamos fazer um paralelo com o “método fenomenológico” e identificaremos qual é o caráter do conhecimento.

O motivo pelo qual realizaremos essa pesquisa é de percebermos se toda consciência tem realmente caráter intencional e que, para haver conhecimento tem sempre que haver reciprocidade entre, sujeito e objeto? E mais, queremos mostrar como o sujeito pode chegar ao conhecimento de um determinado objeto. E, quais são os estágios que ele deve passar, são os que chamamos de: reduções fenomenológicas?

Em face disso, para as nossas reflexões, trilharemos o caminho da pesquisa analítica sintética e bibliográfica.

2 – MEMORIA E PENSAMENTO DO AUTOR

Este capítulo será dividido em dois “tópicos”, o primeiro: “Vida e obras” e o segundo: “Fenomenologia e pensamento de Husserl”. No primeiro ponto iremos abordar, aspectos relacionados à vida do autor e salientarmos as suas principais obras. No segundo ponto, vamos conceituar a fenomenologia e fazermos um apanhado geral do pensamento do autor.

2. 1 – Vida e obras

Edmund Husserl nasceu em Prossnits, Morávia, na Alemanha, aos oito de abriu de 1859. Depois de estudar nas universidades de Leipzig, Berlim e Viena, em 1883, iniciou a sua carreira como professor na Universidade de Berlim, da qual se transferiu, sucessivamente, para as universidades de Viena (1884 a 1887), de Halle (1887 a 1900), de Gottingen (1900 a 1916) e, finalmente, de Freiburg-im-Breisgau, onde permaneceu até em 1928, ano este em que deixou o magistério.

Formado em matemática e lógica, Husserl trabalhou com conceitos numéricos de acordo com o neokantismo, explicando as regras da lógica com os princípios do pensamento. Com isso, retirava o valor metafísico daquela, o caráter de algo para além do raciocínio humano e preconizava o chamado psicologismo, um reducionismo da psicologia.

Ele

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