Resumo "A necessidade da arte" de Ernst Fischer
Por: YdecRupolo • 7/4/2018 • 862 Palavras (4 Páginas) • 1.223 Visualizações
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que difere o ser humano dos outros animais, existe a necessidade por parte deste de se comunicar para e pelo trabalho. A relação da linguagem com a arte é atribuída à comunicação, que através de seus conceitos e regras transmitem uma mensagem, e a expressão, que em suas nuances traz a magia para a arte.
• Semelhança
Ao tornar semelhante um objeto a outro, um instrumento igual, ser humano exerce poder sobre o objeto, domina a natureza. Ao observar e reproduzir a semelhança, o homem passa desenvolver suas capacidades intelectuais, permitindo abstrações e, auxiliado por semelhanças na linguagem, foi capaz de produzir canções que ajudam no aperfeiçoamento do trabalho. Ao apropriar-se da semelhança para trabalhar, o homem caracteriza enquanto mágico e, sendo mágico, cria a arte a partir do trabalho.
• O Poder da Magia
Ao perceber que a imaginação lhe permitia produção e reprodução de instrumentos e a transformação da natureza, o homem primitivo carregou ideia de transformar sem que ocorresse o processo de trabalho, como se possuísse um tipo de poder mágico. Desta forma, a arte se tornou um instrumento mágico de poder, onde o homem era capaz de idealizar e realizar determinados objetivos. A arte é na verdade é uma produção coletiva que substitui a mágica, uma vez que toma seu lugar para realizar os objetivos idealizados, e, mesmo nas sociedades de classes como a que vivemos, a arte continua sendo coletiva, mesmo que produzida individualmente.
• A arte e a sociedade de classes
A medida que o homem se separa da natureza, faz a transição das sociedades tribais para as sociedades de classes, e a arte, ao substituir a magia, aparece neste cenário como um princípio de alienação. Enquanto entidade coletiva, a arte é requisitada nas sociedades de classes para propósitos particulares de determinada classe, servindo, em determinados momentos, aos interesses da classe dominante. A arte deve traduzir um dado fragmento da realidade, independente se esta realidade é decadente. Neste caso a arte deve revelar esta decadência, mas evidenciando a possibilidade de e uma saída para mudança desta realidade decadente, sendo assim fiel à sua função social.
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