Resenha teoria arquitetura
Por: Ednelso245 • 26/4/2018 • 1.031 Palavras (5 Páginas) • 454 Visualizações
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O capítulo três foi o melhor ao meu ver. A observação do autor quanto à cultura do espetáculo, que aconteceu por causa do apelo dos trabalhadores por condições melhores nos coloca em um ciclo sem fim. O sistema nos faz trabalhar para poder pagar nossa sobrevivência, e nesse meio termo o apelo midiático dizendo o que você precisa comprar. O lazer dos parques e cinema que você paga, bem barato às vezes, para depois voltar à mesma rotina estressante. Outra questão que gostei muito no capítulo três fora como informações científicas podem ser manipuladas, porque as coerentes advindas de profissionais de universidades, não possuem orçamento para divulgar em grandes mídias para o público em geral. O avanço da microeletrônica também tornou o mundo um lugar totalmente contaminado e que não podemos evitar, então acobertar isso e mentir sobre como tudo está nos conformes seria mais fácil.
Por fim, creio que a Globalização trouxe inúmeros pontos positivos para a humanidade, mas sei também que estamos nos deixando manipular por todos os artefatos que são lançados contra nossos valores e contra nossa vida. Todos os dias somos bombardeados com propaganda, falsas notícias, informações fúteis. A vida se resumiu a um compre, use ou não exista, você é o que você tem. A publicidade trabalha de tal forma que não conseguimos fugir, ela diz compre, e lá vamos nós trocar o celular ou o carro, que ainda está em perfeito estado. Felizmente houve um sentimento de iluminação entre algumas partes. Toda a repressão e aprisionamento de ideais, do físico e do sentimento, fora transformada em amor pela natureza, música, dança e teatro para expressar e compartilhar as dificuldades do cotidiano de quem não está totalmente de acordo com o sistema. O rico ouvia ópera, enquanto o pobre foi lá e criou seu próprio estilo, encorpado, vivo e emocionado, como tem que ser. E foi se expandindo, e graças a Jah, hoje ainda temos um pouco de alma vagando por aí, como escreveu também o autor “A dignidade das pessoas, dos animais, de toda a natureza, deve uma vez mais retornar para o centro da experiência.” E tenho dito.
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