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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO IV

Por:   •  23/3/2018  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  483 Visualizações

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2º FASE

A maior importância para a segunda fase foi o encontro entre Van Doesburg com Lissitzky, que em 1922, Doesburg convida Lissitzky a tornar-se membro do De Stijl.

Em 1923 Rietveld começa no projeto e detalhamento da Casa Schroder-Schrader de Utrecht, uma das maiores obras deles. Pois a casa era elementar, não-monumental, dinâmica e econômica.

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Figura 6: Casa Schroder-Schrader de Utrecht. Figura 7: Interior da casa Schroder.

Fonte: inhabitat.com Fonte: inhabitat.com

Nessa 2º fase a arquitetura passa a ser anticúbica, ou seja, passa a lançar volumes e sacadas, torna-se quadridimencional, isto é, por meio de altura, largura, profundidade e tempo. Sobre os planos flutuantes dessa fase Frampton diz o seguinte, “Assim, a arquitetura assume um aspecto mais ou menos flutuantes que, por assim dizer, atua contra as forças gravitacionais da natureza.”.

3º FASE

A terceira fase é anunciada pela drástica divergência entre Mondrian e Van Doesburg através de uma série de contraposições em 1924. A essa altura a ideia inicial estava perdida então Van Doesburg se associa com Lissitzky e passam a situar a estrutura social e tecnológica de forma que pudesse ter uma harmonia universal. É na terceira fase que surge a preocupação com a sociedade em universalidade e não individualmente.

A última grande obra de Van Doesburg é o Café L’Aubette de 1928. E ele declara, “Estabelecemos o verdadeiro lugar da cor na arquitetura, e declaramos que a pintura, sem a construção arquitetônica (isto é, a pintura de cavalete) não tem mais razão de existir.”.

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Figura 6: Café L’Aubette. Figura 7: Café L’Aubette, mesas.

Fonte: evasion-voyage. Fonte: evasion-voyage.

Depois de 1025, foi escassa a parceria entre Van Doesburg e Rietveld. E o Café L’Aubette concluído em 1929, foi a última obra neoplástica de alguma importância.

Por volta de 1930 o ideal neoplástico de unir as artes e transcender a divisão entre arte e vida já fora abandonado e voltara a suas origens na pintura abstrata. Neste mesmo ano Van Doesburg escreve, “se os meios de expansão forem libertados de toda particularidade, eles estarão em harmonia com o fim da arte, que consiste em criar uma linguagem universal.”. Um ano depois Van Doesburg morre em um sanatório na Suiça. Só Mondrian parece ter mantido o compromisso com os princípios escritos do movimento.

REFERÊNCIAS

FRAMPTON, Kenneth. De Stijl: evolução e dissolução do Neoplasticismo, 1917-31. In: FRAMPTON, Kenneth. HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA. 4º Ed. São Paulo-SP: Martins, 1997. pág.: 171-178.

CURTIS, William J. R. Cubismo, de stijl e as novas concepções de espaço. In: CURTIS, William J. R. ARQUITETURA MODERNA DESDE 1900. 3º Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. pág.: 149-159.

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