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A FAMILIARAÇÃO COM ARQUITETURA GÓTICA POR MEIO DA ESCULTURA EM SALA DE AULA

Por:   •  4/4/2018  •  2.715 Palavras (11 Páginas)  •  291 Visualizações

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A distribuição dos docentes para cada disciplina está bem distribuída, com um maior número para a língua portuguesa e matemática, uma vez que na organização Curricular corresponde ao maior número de aulas. No que diz respeito a faixa etária, encontram-se entre 25 e 40 anos, sendo a maioria solteiro e morando com a família.

A Proposta Pedagógica da EEEFM “Washington Pinheiro Meirelles” representa o conjunto de informações e significados da instituição escolar em todos os seus aspectos: humanos, físicos, materiais, sociais e culturais.

Elaborada conforme orientação da Resolução CEE Nº. 1.286/2006, ela traduz o conjunto de diretrizes, princípios e valores compartilhados, assumidos e aprovados por toda a comunidade escolar.

Em relação a disciplina Artes, são duas aulas semanais, tendo em seu quadro de professores com formação em Artes e/ou pós-graduação. As aulas de arte acontecem nas salas normalmente, pois a escola não possui uma sala adequada. O plano de curso da disciplina segue o que está orientado pelo CBC e PCN, sofrendo algumas modificações e adaptações pelos professores e pedagogos para atender as necessidades dos alunos.

Realizamos o estágio numa turma de primeiro com a professora regente, Nuana Câmara, formada em Artes Visuais pela FAFIC de Campos dos Goytacazes/RJ.

O Plano de Curso utilizado por Nuana tem como base o Currículo Básico Comum Estadual, mas devido a motivos de ordem regional, a professora necessita fazer adaptações no seu plano de curso, trabalhando também, a Metodologia Triangular de Ana Mae Barbosa (História da Arte/Prática).

Quanto às atividades propostas e a forma como a professora introduz o assunto, percebe-se que a mesma tem como base a explanação do assunto num primeiro plano, utilizando recursos visuais tais como: data show, vídeos, imagens e consequentemente após o uso desses recursos parte para o plano de ação, onde coloca em prática os conteúdos abordados. Quanto à participação da turma, apenas 70% são ativos quanto às tarefas propostas e realizadas. Outrossim, aqueles que não participam das atividades, tratam a disciplina com descaso devido não ter havido um incentivo do ensino da Arte desde a infância.

A escola possui 20 (vinte) salas com 40 alunos, funcionando como sala de aula, 11 (onze) salas com piso de cerâmica e 8 com piso de placas de cimento, as paredes são rebocadas e pintadas, de todas as salas somente uma não possui ventilador de teto. Todas as salas possuem 2 quadros de giz na cor verde e um branco que se encontram em perfeito estado de conservação. O mobiliário das salas é constituído de jogos de mesa e cadeira para alunos, cadeira acolchoadas para professores e mesa de MDF para professores. O mobiliário encontra-se em péssimo estado de conservação e muitos alunos são obrigados a se sentarem em cadeiras sem encosto.

O alunado vê a escola como um meio de fazer amizades, aprender coisas importantes, além de buscarem estímulo para estudar. Gostam da escola, estão satisfeitos com ela, apesar de algumas mudanças que precisam ser feitas. Quanto ao relacionamento entre alunos e professores, todos os aspectos são considerados bons, destacando-se apenas insatisfação em relação às atividades extra-classe, principalmente o turno noturno que em sua maioria trabalha durante o dia.

Em relação à aprendizagem a maior dificuldade encontra-se nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. No restante das disciplinas eles não sentem dificuldades e quando as sentem conseguem superá-las. Dedicam, em média, uma hora para o estudo. Os trabalhos em grupo, exercícios e debates são vistos como facilitadores da aprendizagem, assim como aulas com filmes e estudos de textos.

Nas aulas de Artes existe uma participação um tanto tímida por parte dos alunos (alguns) que encaram a disciplina como algo infantil ou mesmo chato. Mas mesmo assim procuram realizar as atividades desenvolvidas pelos professores de Arte.

Os professores geralmente iniciam as aulas de artes de forma expositiva, utilizando os recursos disponíveis na escola, como o data show, aparelho de som e a laboratório de informática. Após, a introdução da parte teórica dá-se inicio as atividades praticas – onde a finalização ocorre muitas vezes em casa ( o aluno leva o trabalho e traz pronto), essa estratégia adotada pelos professores é devido a falta de espaço para a disciplina; que não dispõe de um lugar de acordo para que os alunos possam realizar todas as atividades.

O corpo discente encontra-se numa faixa etária entre 10 a 20 anos (em sua maioria), pois com a chegada da EJA (2005) essa faixa etária aumentou. A maioria dos alunos é solteira, moram com os pais, tem uma renda mensal entre um a cinco salários mínimos e suas famílias são compostas por quatro ou mais pessoas. Os pais trabalham por conta própria, na construção civil ou na lavoura. Moram em bairros próximos à escola, sendo que a maioria vem da zona rural. O tempo gasto entre estas comunidades até a Escola gira em torno de meia ou uma hora, com a utilização do transporte escolar.

O acesso a notícias diárias ou semanais provém dos telejornais, jornais e emissoras de rádio locais e estaduais.

Os alunos têm uma expressiva participação nas aulas de Arte. Nota-se algumas dificuldades decorrentes das aulas teóricas (história da arte), eles não conseguem associar as aulas a teoria. Para eles, aulas de arte significam desenhos banais ou pintura de algo já pronto. Por isso, quando os professores apresentam novas abordagens de alguma técnica conhecida, eles ficam meio impacientes e demonstram mais resistência do que dificuldade realmente.

Nas últimas décadas a educação formal tornou-se mais que uma bandeira. Hoje, ninguém contesta a importância da escolarização de crianças e jovens como condição essencial para o crescimento pessoal como para o desenvolvimento social do país. Na era do conhecimento é fundamental garantir que as crianças e jovens adquiram as bases da formação cidadã, traduzida em consciência critica, numa postura socialmente atuante como sujeitos sociais e históricos, presentes na história. Falar da escola como espaço sócio-cultural implica em resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto instituição.

A proposta de uma educação voltada para a diversidade coloca a todos nós, educadores, o grande desafio de estar atentos às diferenças econômicas, sociais e raciais e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las. Mas para isso acontecer na prática será preciso rever

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