RESENHA: UMA CIDADE NÃO É UMA ARVORE
Por: kamys17 • 30/10/2018 • 881 Palavras (4 Páginas) • 341 Visualizações
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Em partes a critica está correta já que isso realmente não se concretiza, mas não pelo fato de as unidades que compõe a cidade não se sobreporem como o autor analisa, mas sim por conta dos modernistas terem projetado as cidades para unir a todos mas pensando em uma única classe no momento de concepção projetual, que é a classe média alta.
Esse tipo de análise é valido apenas para analisar a forma da cidade e como ela está disposta, porém não acredito que tais padrões sejam os responsáveis pela falha do modernismo em produzir habitações e cidades planejadas. É valido ressaltar que o autor em partes está correto em dizer que a sociedade tem características compatíveis com as semilattiice, entretanto acredito que a forma da cidade não interfira nessas relações. Se imaginarmos Brasília, por exemplo, a conformação da cidade em superquadras não impede que as pessoas da quadra X se relacionem com a quadra Y, até porque há pontos de encontro diversos, no eixo monumental, e nos pontos de entretenimento que garantem que essas relações sejam possíveis.
Porém o autor levanta um ponto interessante ao analisar a o dia-a-dia de uma criança e afirmar que tal não pode ser restrita a atividades de recreação por um cercadinho, pois essa atividade deve ser muito mais ampla e deve ser garantida pela cidade em locais diversos, neste ponto os arquitetos modernistas e a carta de Atenas possuem uma fraqueza evidente.
DEBATE:
- O autor afirma que as cidades árvores não funcionam ou pelo menos não de forma correta devido a suas subdivisões e não sobreposição das unidades. Como Brasília permanece funcionando adequadamente até os dias de hoje? Seria na verdade uma questão social de adaptação ao plano proposto? Se o plano Piloto tivesse sido seguido a risca em todas as super quadras e nas cidades satélites, a cidade poderia funcionar melhor?
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