Fichamento A dimensão humana. GEHL, Jan. Cidade para pessoas.
Por: Juliana2017 • 27/7/2018 • 1.095 Palavras (5 Páginas) • 544 Visualizações
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Texto 2
Corporicidade. JACQUES, Paola. Corporicidade, digital (artigo: Arte enquanto micro resistência urbana)
O texto Corpocidade: Arte enquanto micro-resistência urbana, tem por autoria Fabiana Dultra Britto, Doutora em Comunicação e Semiótica (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), crítica de dança, professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia, e Paola Berenstein Jacques, Arquiteta-urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e vice- coordenadora do PPG-AU/FAUFBA.
Em um primeiro momento o texto faz uma reflexão sobre a vida urbana contemporânea, referindo-se à espetacularização urbana. Criticando o segregacionismo urbano contemporâneo (privatização de espaços públicos em áreas nobres).
O texto diz que os efeitos da espetacularização urbana tornam-se a própria lógica organizadora da cidade, como por exemplo a turistificação, que opera sem nenhum argumento propriamente turístico. Pois a experiência urbana dos seus habitantes é cada vez mais restrita.
Diz também que os campos da arquitetura e da dança demonstram uma possibilidade de interseção criativa e propositiva. O espaço público e a experiência artística constituem, assim, aspectos da vida humana cuja dinâmica tanto promove quanto resulta dos modos de articulação entre corpo e seus ambientes de existência.
Em um segundo momento o texto diz que a redução da ação urbana, empobrece a cidade, pois ela fica sem a ligação de corpo e cidade. Tornando a cidade apenas como um espetáculo. O que empobrece a experiência urbana, e torna as cidade menos dinâmica.
É explicado a importância do estudo do corpo, para a compreensão do espaço urbano, pois o corpo representa a interação com os espaços, representa o movimento da cidade. E é bem explicado no seguinte trecho:
“Consideramos que os estudos do corpo influenciaram os estudo urbanos e que corpo e cidade se configuram mutuamente, ou seja, que além de os corpos ficarem inscritos e contribuírem para a formulação do traçado de cidade, as memórias das cidades também ficam inscritas e contribuem para a configuração de nossos corpos.”
Em um terceiro momento o texto afirma que os atuais projetos urbanos contemporâneos, estão sendo realizados no mundo inteiro de acordo com uma mesma estratégia. Essa estratégia é colocar os espaços apenas em cenários sem corpo, o que leva o espaço a ficar destituído de seus conflitos inerentes, dos desacordos e dos desentendimentos.
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