Analises espaciais em planejamento urbano
Por: Hugo.bassi • 27/8/2018 • 1.206 Palavras (5 Páginas) • 419 Visualizações
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Os modelos urbanos podem ser considerados mais úteis ao planejamento do que o SIG, da forma como ambos vêm sendo utilizados atualmente.
Os resultados dos modelos urbanos seguem a estrutura de representação espacial adotada por eles, caso desejemos confeccionar mapas a partir desses valores, eles precisam ser submetidos a um processo de classificação, atribuindo cores ou símbolos a valores ou faixas de valores, e realizados manualmente.Com a ajuda de um SIG, tal processo torna-se quase imediato. A geração de mapas temáticos simples é uma tarefa corriqueira nesse tipo de sistema.
A união entre modelos urbanos e SIG pode ser alcançada pela vinculação fraca e vinculação forte. Mas existem também a incorporação do SIG dentrodo modelo e a incorporação do modelo dentro do SIG.
A vinculação fraca consiste em realizar a união entre modelos urbanos e SIG mediante a conversão de arquivos.
A vinculação forte utiliza técnicas de programação para conferir aos SIGs capacidades analíticas avançadas.
A incorporação do SIG dentro do modelo consiste em conferir aos modelos algumas das capacidades dos SIGs, principalmente aquelas relacionadas com a visualização de dados em forma de mapas
A incorporação do modelo dentro do SIG é similar à vinculação forte, com a diferença de que, aqui, a união é produzida desde o começo.
Os Sistemas de Suporte ao Planejamento (PSS) têm o potencial de reorganizar o processo de planejamento.
As necessidades de informação relacionadas com o planejamento são classificadas em três procedimentos: descrição, predição e prescrição, acrescentando ainda a explanação.
A descrição envolve o mapeamento das condições urbanas e a comparação com as condições mínimas ou ideais de qualidade.
A explanação visa entender os mecanismos que regem o comportamento das variáveis que compõem o sistema, buscando deduzir relações de causa e efeito.
A predição está diretamente ligada tanto à análise de problemas quanto à concepção do plano e à avaliação das alternativas.
A prescrição envolve a utilização de métodos de otimização das equações que compõem o modelo, de modo a definir os parâmetros necessários para alcançar um determinado conjunto de objetivos especificados
Analise critica
Os SIG’s podem nos oferecer vários dados, informações, entre outros para que possamos fazer, ou desenvolver as análises urbanas, e que esta cada vez mais a ser estudado.
Acabou sendo uma ferramenta cada vez mais utilizada, pelos órgãos públicos e privados, permitindo um rigoroso dado e coleta de informações. Além de ser uma ferramenta muito utilizada por esses órgãos administrativos, ainda sim contem muitos problemas, como desatualizações, capacidade para trabalhar com o programa, falta de completude nos dados, entre outros problemas que o texto nos trás.
O SIG é um sistema que apesar do seu amplo desenvolvimento, tecnologia aplicada, facilidade para execução dos dados ainda temos um longo e grande caminho pela frente, precisa ser aprimorado cada vez mais, unir capacidade, com facilidade entre outros desafios.
A maneira que ele vem sendo utilizado não nos da à capacidade de trabalhar com dados relativos e estimativos, que seria essencial para o desenvolvimento de praticas no planejamento urbano, ele consegue apenas nos fornecer analises de impactos imediatos, mas as conseqüências desses impactos em outros aspectos do sistema são difíceis de ser avaliados.
O ideal seria que integrar funcionalidade mais completa aos SIG’s, por meio de modelos urbanos. Uma solução seria unir os modelos existentes criando assim um modelo completo com um alto grau de capacidade e desenvolvimento, um sistema que seria completo fornecendo todos os dados necessários.
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