A Sustentabilidade e o futuro das cidades

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Assim como a autora, acredito que os projetos de arquitetura têm o potencial de ofertar as quatro categorias dos serviços ambientais: de suporte (quando o projeto está integrado e adequado as características naturais do terreno); de provisão (quando não impacta o meio, com lançamento inadequada de resíduos, por exemplo, e assim não interfere indiretamente na ofertas destes produtos); de regulação (quando trabalha com pavimentos permeáveis, sistemas de micro-drenagem, projetos de arborização e paisagismo, entre outras possibilidades) e culturais (quando possuí em seu programa a criação de espaços de lazer, recreação, ou de contemplação, públicos ou privados integrados ao meio ecológico). Além destes projetos, que já estão sendo construídos efetivamente nas cidades, existem outras gerações de arquitetos e engenheiros que trabalham no desenvolvimento de sistemas que utilizem fontes de energia alternativa, e de uma arquitetura para o futuro, concentrando seus esforços no desenvolvimento de tecnologias verde.

Devemos ter em mente que mesmo com tantas preocupações e princípios ambientais a serem incorporados nos projetos de arquitetura o processo criativo não pode ficar prejudicado. Além de atender ao programa de necessidades dos futuros usuários do projeto, nós arquitetos hoje devemos pensar e analisar outros aspectos no momento da concepção do projeto, como oferta de serviços ambientais, melhoria da qualidade de vida do usuário/ morador e da população do entorno, otimização da ventilação e iluminação naturais, para conseqüentemente reduzir o consumo energético e integrar o projeto às características naturais locais.

Diante de todo o exposto, fica claro que estamos vivenciando o surgimento de uma nova estética na arquitetura, pela necessidade de se repensar o projeto e a função da arquitetura na melhoria da qualidade de vida e no equilíbrio do meio.