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VEÍCULOS SOBRES TRILHOS: ESCOLHA DE UM MELHOR MODELO PARA A MELHORIA DO TRÂNSITO EM TERESINA

Por:   •  21/4/2018  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  409 Visualizações

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O metro de Teresina, é considerado um metro de superfície por este ser implantado totalmente em cima do solo, transportando aproximadamente 13 mil pessoas entre o trecho que compreende a Estação Itararé (Grande Dirceu) e a estação Governador Alberto Silva (Centro) mas possuindo uma capacidade de transportar até 75 mil pessoas (PIAUÍ, 2016). É notória a sua subutilização, devido a principalmente a falta de investimentos em sua infra-estrutura.

Os veículos sobre trilhos são utilizados no Brasil desde 1852, considerados veículos que transportam grande quantidade de cargas e passageiros, em se tratando em transporte de passageiros, subdividem-se em bondes, VLT, metro e trens de subúrbio (VAZ et al, 2014). No entanto, a partir de 1920, o transporte ferroviário perdeu espaço para o rodoviário.

- Problema da pesquisa

Teresina é uma metrópole regional que é referência na área da saúde e educação, possuindo a necessidade de transportar a população geralmente dos bairros para o centro da cidade, sendo que devido a o desordenado crescimento de sua zona urbana, fazem que esses bairros tornem-se mais distantes e aumentando a demanda por transporte público.

A frota de Teresina conta com no total de 433.763 veículos, sendo que têm-se 185.886 carros e 153.422 motocicletas (IBGE, 2015) e somando-se aos mais de 400 ônibus coletivos tornam o trânsito caótico nessa capital principalmente nos horários de pico.

A falta de mais investimentos para o transporte coletivo e mobilidade urbana fez que a população investisse mais em transporte privado, notoriamente em carros e motocicletas, ocasionando muitos pontos de congestionamento devido também à má qualidade das vias urbanas, fatores que além de diminuir a qualidade de vida da população, ocasionam muitos acidentes que levam a morte ou a incapacidade física das pessoas que superlotam as unidades de saúde.

Diante disso, chega-se ao seguinte problema de pesquisa: qual o tipo de transporte sobre trilhos poderia ser mais viável para ajudar nos problemas de mobilidade urbana de Teresina?

- Proposições

A implantação deum transporte sobre trilhos de alta capacidade pode ser implantado em Teresina reduzindo a frota de veículos particulares, diminuindo com isso, os males que o transito congestionado traz como: engarrafamentos, poluição ambiental, acidentes de transito e perda de qualidade de vida da população.

A escolha mais adequada do tipo de veículo sobre trilhos é um fator primordial para a melhoria da mobilidade urbana em Teresina.

Comparando veículos sobre trilhos mais usados em meios urbanos, sobre o aspecto de viabilidade técnico-econômica, o VLT e o Monotrilho como meios de transporte em massa serão capazes de melhorar significadamente o transporte público em Teresina.

- Objetivos

- Objetivo geral

- analisar qual o melhor e qual o veículo sobre trilho que pode melhorar as condições de mobilidade urbana de Teresina.

- Objetivos específicos

- analisar a demanda de transporte publico em Teresina

- analisar o atual sistema de transporte publico de Teresina

- comparar os veículos utilizados no transporte público em Teresina com os veículos sobre trilhos

- propor o melhor transporte sobre trilhos a ser usado na melhoria da mobilidade urbana em Teresina.

- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

- Mobilidade urbana em Teresina

Mobilidade urbana pode ser interpretada como a interligação das relações sociais no espaço urbano através do sistema de transporte urbano no qual proporciona o fluxo de pessoas, bens e mercadorias ( Costa, 2016).

Em Teresina, nas primeiras décadas do século XXI, houve a construção de grandes conjuntos habitacionais, devido a implantação de programas de governo voltados à esse tema. Grandes conjuntos como exemplo o Conjunto Dirceu Arcoverde I e II além do conjunto Mocambinho I e II, foram construídos a uma distancia relativamente grande do centro da capital piauiense (Costa, 2016)

Com o crescimento constante da cidade em direção à periferia além de seu crescimento econômico, as atividades comerciais e a prestação de serviços ficaram mais dinâmicas, ou seja, serviços que eram prestadas antes somente no centro comercial das cidades, passaram a ser prestados em bairros de periféricos mais estruturados (Costa, 2016).

Mediante os desafios ocasionados pelo desenvolvimento, manutenção e avanço da prestação de serviços públicos nas cidades, tornou-se o planejamento urbano uma importante ferramenta para fazer frente a esses desafios, tornando eficiente o sistema de transporte que é crucial para ir e vir das pessoas (Costa, 2016)

É nesse sentido, que o Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana de Teresina – PDTM (PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA, 2008), vem para nortear as ações de planejamento no sistema de transportes públicos. O PDTM a princípio, fez um diagnóstico no sistema de transporte público para propor melhorias através de um conjunto de estratégias, incluindo a construção de seis pontes sobre os rios Poty e Parnaíba, sendo que três já foram entregues: Ponte Estaiada, duplicação da ponte prefeito Wall Ferraz e Ancelmo Dias. Outras intervenções viárias foram planejadas como o alargamento de ruas e avenidas e aumento da extensão da malha cicloviária (Costa, 2016).

- Sistema de transporte público em Teresina

Através do sistema de concessão de transporte público, modelo este adotado na maioria das cidades brasileiras e também em Teresina, no qual o Poder Público é o responsável pelo sistema de transporte público mas concede a particulares esse serviço, no entanto, há uma fiscalização estatal nesse tipo de serviço, que em Teresina, é realizado pela STRANS – Secretaria Municipal de Transportes sendo que a prestação de serviços é feita pelo SETUT – Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina com suas 13 empresas associadas com um pouco mais de 400 ônibus coletivos (Costa, 2016).

O PDTM foi formulado em 2008, percebe-se que o mesmo se encontra um pouco fora do contexto atual. Com o crescimento econômico entre 2010 3 e 2014,

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