PAPEL DO ENGENHEIRO QUÍMICO/ ENGENHARRIA QUÍMICA.
Por: Lidieisa • 6/2/2018 • 1.779 Palavras (8 Páginas) • 324 Visualizações
...
Existe uma grande preocupação em não repetir erros que podem ser fatais, tal como na justificativa de terminar com a guerra, a própria humanidade dizimou de vez sua mesma espécie lançando a bomba atômica.
Foi buscando a síntese de quinino que o inglês Willian Perkin descobriu o primeiro corante sintético, utilizando a anilina como matéria prima em seus experimentos.
Esta descoberta foi meio que por acaso, pois os resultados dos testes com a anilina foram alguns sólidos aparentemente sem importância, mas quando o frasco contendo estes sólidos foi lavado, este se revelou com uma cor diferente do que estava antes, a cor do liquido ficou roxo vivaz, surgindo assim o primeiro corante sintético, a MALVA.
Foi na Inglaterra que Perkin teve a sua fábrica, porém foi na Alemanha que ocorreu a explosão da indústria de corantes.
As grandes Indústrias Químicas alemãs, Hoesscht, Bayer, Basf, nasceram graças aos corantes.
Até a segunda Guerra Mundial a Alemanha foi a grande potência industrial no setor químico, foi neste país que se desenvolveu, entre outros processos, a revolucionária síntese direta da amônia por Fritz Haber, que recebeu o Prêmio Nobel da Química devido a sua descoberta.
Com a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se viu precisa de converter sua indústria de corantes em outros segmentos, tais como materiais bélicos, borracha sintética, e fármacos.
Pode-se dizer que o nascimento da Indústria Norte- Americana Do Petróleo nasceu em 1850, onde um processo muito importante, o processo de destilação foi aplicado aos derivados do petróleo, assim, o querosene foi destilado do petróleo, visto que este produto era de grande lucro, sendo utilizado em lamparinas.
Após esta descoberta, passaram-se dois anos e Silliman a partir do petróleo destilou vários solventes, bem como o naftaleno e o alcatrão.
A primeira companhia de petróleo do mundo foi inaugurada em 1854, tendo em vista a viabilidade da destilação do petróleo.
Bissel e associados fundaram a Seneca Oil Company, este grupo contratou um ex maquinista de trem para fazer a perfuração de um poço na busca de óleo, e isto foi um tremendo sucesso.
Em meados de 1860, já existiam 15 refinarias em operação nos EUA.
Os alambiques eram como grandes panelas de ferro com um tubo longo que atuavam como condensadores aquecidos por carvão. Obtinham-se três frações de destilados.
O produto mais importante destes processos era o querosene, o qual tinha boa aceitação no mercado para iluminação, mas não deixando de lado os produtos de base utilizados como lubrificantes e graxas.
Houve a necessidade de substituir o marfim, que estava escasso, assim, foi oferecido pelo governo americano uma recompensa para quem conseguisse inventar tal material possível de ser substituto do mesmo. Motivados pela premiação, dois irmãos John e Hyatt descobriram que nitrato de celulose e cânfora, misturados com álcool e aquecidos e sob pressão produziam um plástico parecido com o material das bolas de bilhar, estes então patentearam o seu plástico com o nome de celulóide, eles não ganharam o premio oferecido pelos Estados Unidos por que apesar de ser um material muito semelhante ao das bolas, não foi possível ser utilizado para este fim, pois estas mesmas explodiam ao entrar em contato.
Louis Pasteur desenvolveu em seu laboratório a seda artificial, utilizando um colódio a partir da pasta de folhas de amoreira.
Os resultados deste experimento foram filamentos de fibra obtida originando o chamado rayon, daí por diante, várias outras fibras foram desenvolvidas, dando destaque ao NYLON.
O nylon teve sua primeira aplicação comercial com a fabricação de meias, as chamadas hoje em dia meia-calça, foi um sucesso na época, o que não se difere dos dias de hoje, até os tempos modernos as meias de nylon ganham o mercado.
Após este sucesso, sua fabricação foi destinada a pára-quedas, tendo em vista a Segunda Guerra Mundial.
Roy Plunket desenvolveu nos laboratórios da Du Pont um material denominado TEFLON.
Após a Segunda guerra mundial, a Indústria Química foi também caracterizada como Indústria Petroquímica.
A partir da década de 70 o Japão virou um dos maiores produtores químicos, pois sua eficiência operacional, diversificação de produtos, e grandes grupos financeiros foram capazes de se especializar não somente em produtos químicos, mas também área alimentícia, eletrônica, finanças, entre outras.
A história da indústria química no Brasil começou seus passos quando D. João VI chegou ao Brasil, aqui se produzia, açúcar, aguardente, sabão, potassa, barrilha, salitre, cloreto de amônio, cal e drogas medicinais. Pode-se dizer que a origem mesmo começou em 1880-1940, período pós-guerra do Paraguai, um exemplo foi à instalação, em 1878, do engenho central da Companhia Açucareira de Porto Feliz, em São Paulo. Em 1880 fábricas de tecido começaram a se instalar no Brasil, em 1886 tintas. Na década de 1890 o ministro da Fazenda Deodoro facilitou o crédito com uma política industrialista, recebendo em 1895 indústrias químicas de químicos e fármacos. De 1890 a 1939 marcou o maior crescimento industrial brasileiro chegando a meados de 1940 a 1970. Em 1953 Getúlio Vargas cria o Conselho nacional de Petróleo (CNP) representando em 1960 12,4% de impulso industrial do que na década anterior que foi de 8,8%. O Brasil foi passar por dificuldades no início da década de 1990 com o governo Collor.
E Engenharia Química no âmbito mundial teve seu ponto de partida na segunda fase da revolução industrial. Temos como marcos os anos de 1850-1880 marcada pela falta de tecnologia e um lerdo engatinhar da indústria química, apenas iniciando na Alemanha. Já em 1880-1915 foi estabelecido a profissão de Engenheiro Químico seguindo nos períodos de 1915-1960, 1960-2000 foi o
...