Trabalho de Metodologia
Por: Kleber.Oliveira • 25/4/2018 • 3.617 Palavras (15 Páginas) • 287 Visualizações
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TEMA: Resíduo Hospitalar: Impacto Social e Ambiental
DELIMITAÇÃO DO TEMA: Apresentar os resíduos de serviços de saúde na cidade de Manaus, consequências para a população e ao meio ambiente, formas de tratamento e destinação final correta de tais resíduos.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
- Que consequências os resíduos sólidos provenientes dos serviços de saúde trazem para a população e ao meio ambiente?
OBJETIVO GERAL: Analisar se a forma de tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos da saúde são gerenciadas corretamente, levando em consideração a legislação e as normas pertinentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar quais os tipos de resíduos sólidos provenientes da área da saúde, formas de tratamento e destinação final utilizada;
- Mostrar os problemas e impactos ambientais sofridos pela má disposição desses resíduos;
- Propor melhorias para a mitigação dos resíduos sólidos de serviços de saúde, gerados inadequadamente.
METODOLOGIA
Pesquisas bibliográficas
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1 RESÍDUOS SÓLIDOS
O termo resíduo é pouco utilizado na linguagem cotidiana, pois o que é chamado e conhecido como resíduos por diversos livros é também apresentado ou definido como lixo pela população em geral. Lixo é aquilo que se varre de casa, sujeira, imundície, coisas inúteis, velhas e sem valor, de acordo com certo dicionário de língua portuguesa.
Para entendermos melhor a definição de resíduos, sejam eles sólidos ou não, vejamos como a Resolução CONAMA nº005/1993 define:
“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”.
Os resíduos sólidos são classificados em duas classes aos quais levam em consideração os riscos a saúde publica e ao meio ambiente, são eles: classe I e classe II, assim como especifica a NBR 10004/2004.
Os resíduos de classe I são denominados também como resíduos perigosos, por apresentarem propriedades inflamáveis, tóxicas, corrosivas, patogênicas e reativa, devido suas “funções físicas, químicas e biológicas” (ABNT, 2010).
Os resíduos sólidos de classe II se subdividem em duas classes: classe IIA e classe IIB. Tais resíduos são os não perigosos, visto que não apresentam risco ao meio ambiente.
Os resíduos de classe IIA apresentam em suas propriedades a “biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água” (MGR, 2006).
Por outro lado os resíduos de classe IIB não apresentam em suas propriedades os descritos na classe IIA, porém tem como aspectos a cor, turbidez, dureza e sabor.
Outros fatores que devemos levar em consideração quanto à classificação são: origem, natureza e a responsabilidade. Neste caso são compreendidos os resíduos sólidos urbanos e os de fontes especiais.
Como exemplo de resíduos provindos de fontes especiais tem os de serviços de saúde, conhecido como lixo hospitalar. Tais resíduos quando depositados de forma inadequada geram contaminação do solo e da água e favorece a disseminação de doenças (RODRIGUES, 2003).
2 RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS), como são conhecidos atualmente, são todos os resíduos provenientes de laboratórios, hospitais, farmácias, clínicas veterinárias e casa de saúde, conforme (CAVINATTO, 2003).
Para entendermos melhor o que são RSSS, a RDC ANVISA nº 306/04 e a resolução CONAMA nº 358/2005 os definem assim:
Os geradores de todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.
Sejam eles gerados em pequena ou grande quantidade, ainda assim apresentam um grande risco para a saúde humana e ao meio ambiente. Os locais onde apresentam um quantitativo maior de tais resíduos são os provenientes de hospitais, que na maior parte vem acompanhado com diversos tipos de patologias transmissíveis.
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RSSS
Muitos esforços estão sendo feitos para classificar corretamente os RSSS, uma vez que são introduzidos novos tipos de resíduos nas unidades de saúde. No entanto, para classificarmos devemos observar e levar em consideração a geração e disposição destes, bem como os danos sofridos tanto para a saúde como para o meio ambiente.
De acordo com o Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde de 2006 os RSS são classificados em cinco grupos, A, B, C, D e E.
- Grupo A – “São os resíduos infectantes que apresentam riscos a saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos, tais como sangue, perfurante e cortante, peças anatômicas (membros) dentre outros”.
- Grupo B – “São os resíduos que apresentam riscos a saúde pública e ao meio ambiente devido suas características químicas, tais como os resíduos farmacêuticos os
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