Projeto de Pesquisa Mineral

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A partir de então, começa ao circuito de lixiviação em tanques agitados. Esta etapa representa os outros 50% da recuperação total da planta e é alimentada com um material menor que 100 µm. A lixiviação possui 7 tanques, sendo que 3 deles correspondem a pré-aeração (condicionamento) e 4 a cianetação. Após a reação com o cianeto, a polpa é levada a tanques e o carvão ativado, que segue o fluxo contrário ao da polpa, adsorve o ouro da solução. O carvão enriquecido com ouro é transferido para a unidade de dessorção onde o ouro é extraído e depois é levado para as cubas eletrolíticas e em seguida vai para a fundição. O carvão é extraído por meio de uma lavagem ácida com HCl no tanque de regeneração, o qual volta para o circuito novamente, onde apenas cerca de 10 a 15% de carvão colocado é novo, não vem da regeneração, chamado carvão “virgem”.

Foi comentado pelo engenheiro que um dos maiores problemas enfrentados pela usina da JMC é a variação das características dos materiais, pois recebe materiais oriundos de muitas minas diferentes. E, apesar de acontecer uma blendagem na alimentação da britagem, acontece de materiais diferentes serem tratados da mesma forma, consequentemente tendo resultados de recuperação variados.

- Cálculo do tempo de residência do material nos tanques de lixiviação:

Dados:

- Taxa de alimentação = 240 t/h de polpa

- Volume de cada tanque = 700 m3

- Nº de tanques = 4

- 45 % de sólidos

- Considerando uma polpa com densidade = 1,4 t/m3

Logo, tem-se:

- Volume de entrada = = 171,43 m3/h[pic 3]

- Tempo de residência = 4 x ( ) = 16,33 h[pic 4]

Obs.: Cálculos aproximados, desconsiderando volume de carvão ativado que se movimenta no sentido contrário ao da polpa.