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AS DIRETRIZES GERAIS NAS OPERAÇÕES COM PRISÃO DE COLUNA DE PERFURAÇÃO

Por:   •  11/10/2018  •  3.176 Palavras (13 Páginas)  •  315 Visualizações

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Deverão ser de conhecimento da equipe de perfuração e estarem disponíveis em local de fácil acesso as seguintes informações:

- Esquema atualizado do BHA

- Data sheet de todos os elementos que compõe a coluna de perfuração (esforços limites e dimensões)

- Manual de operação do drilling jar (trações e compressões para armar e disparar)

- Peso do BHA abaixo do drilling jar

- Peso livre subindo e descendo na profundidade de prisão

Em caso de utilização de subs deve-se certificar da capacidade e status da inspeção desses componentes.

Nenhuma operação de liberação de coluna deverá ser conduzida sem que se conheça a capacidade de tração e torque de todos os elementos da coluna além de seu status de inspeção.

A capacidade de todos os equipamentos de elevação deve ser compatível à tração aplicada à coluna em todas as tentativas de liberação. Nos casos extremos, especialmente onde colunas de perfuração com capacidade de tração elevada são utilizadas, o limite de carregamento do deck deverá ser avaliado, considerando-se a hookload, o setback e a carga dos tensionadores de riser. O limite de cada unidade está disponível no manual de operação da sonda, que deve ser consultado em caso de dúvida.

Somente o pessoal necessário deverá permanecer no piso da plataforma quando operações para liberação de coluna estiverem sendo conduzidas.

Especial atenção é requerida nas operações de percussão (jar) devido a vibração transmitida a superfície e possibilidade de liberação de algum componente com fixação deficiente.

Antes de iniciar as operações de tentativa de liberação da coluna, verifique a quantidade de toneladas-milha acumuladas no cabo de perfuração. Se necessário planeje uma corrida e corte, porém, tendo em mente que o tempo pode agravar alguns tipos de prisão.

4.1.1 – Limites operacionais

Este procedimento utiliza a margem de segurança de 10% em todos os cálculos conforme recomendado na API RP 7G.

- Máximo overpull

[pic 1]

MOP = Máximo overpull (klbs)

Ta = Limite de tração mínimo considerando a classe do tubo (klbs)

Bst = Peso da coluna até o ponto da prisão (klbs)

[pic 2]

- Máximo esforço combinado de tração e torque

De acordo com a norma API RP 7G a máxima combinação permissível para torque e tração é dada pela equação:

[pic 3]

[pic 4][pic 5] - torque que pode ser aplicado a um tubular sob tração

[pic 6][pic 7] – Momento polar de inércia

D – Diâmetro externo

d – Diâmetro interno

P− tração aplicada ao tubular (lbs)

[pic 8][pic 9] - Área da seção transversal

[pic 10][pic 11]= limite de escoamento mínimo do tubular (psi)

Grau

[pic 12][pic 13] (psi)

E75

75000

G105

105000

S135

135000

[pic 14]

Todas as atividades de tentativa de liberação da coluna de perfuração incluindo os esforços de tração, torque e percussão devem ser previamente acordados com o cliente e a informação deve ser passada formalmente através de documento gerado pela fiscalização e/ou pescador responsável pela operação. Em caso de dúvida o documento deve ser encaminhado à base para discussão adicional.

Os parâmetros de tração, torque e percussão contidos nesse documento deverão ser seguidos incondicionalmente e monitorados pelo encarregado da sonda.

- Estimativa do ponto de prisão

Uma estimativa de profundidade onde ocorreu a prisão pode ser fornecida pela equação abaixo. A equação baseia-se na elongação causada por uma diferença na tensão aplicada ao tubular, ou seja, aplicam-se dois overpulls diferentes a coluna e mede-se a elongação causada por essa diferença de tração. A equação é menos precisa em poços desviados devido ao atrito.

[pic 15]

Onde:

L = Profundidade do ponto da prisão [ft]

E = Elongação causada pelo aumento da tração [ft]

P = Aumento da tração aplicada [lbs]

[pic 16][pic 17]= Peso do drill pipe [lb/ft]

A equação fornece apenas uma estimativa, caso maior precisão seja necessária a ferramenta de determinação de ponto-livre a cabo deve ser utilizada. Na aplicação de equação é importante atentar-se ao fato de que ambas as trações devem ser acima do peso neutro da coluna para assegurar-se de que não existam trechos sob compressão.

- Descrição dos mecanismos de prisão

Abaixo serão discutidos os principais mecanismos que levam a prisões de coluna de perfuração, seus indícios, medidas preventivas e de liberação da coluna. As consequências de uma coluna presa são bastante variáveis dependendo do mecanismo e intensidade da prisão, da profundidade onde a prisão ocorreu, do tipo de poço e BHA utilizado podendo variar de algumas horas de sonda necessárias para a liberação, até a necessidade de um side-track ou abandono completo do poço.

4.3.1 - Prisão diferencial

A prisão por diferencial de pressão ocorre quando a pressão hidrostática da

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